Chegamos ao fim da terceira temporada do "Aqui Não, Violante" com um questionamento final: e se todas essas perguntas não precisassem existir? Um mundo livre de performances preestabelecidas, julgamentos precipitados e crítica à individualidade é possível? O que falta pra gente chegar lá? E o mais importante: o que fazemos até chegar lá? Vem ouvir e contar o que você acha.
Que meio é esse que todo mundo insiste que vive fora? Por que não gostar de diva pop é um bilhete para a terra dos desejados? Desde quando negar tudo que a comunidade gay oferece é a única saída para experimentar a comunidade gay? Essas perguntas que não saem da boca e da mesa de bar onde os gays se reúnem são pauta do sexto episódio da terceira temporada do "Aqui Não, Volante", que chega para pôr mais lenha na fogueira que nunca apagou.
Será que todo gay realmente morre e vira purpurina? Como a velhice da comunidade LGBTQIAPN+ é representada na sociedade e nos meios culturais? Será que existe um padrão? (Você disse padrão?) Será que há uma agenda por trás dessa faixa etária invisível da vida que todos experimentam? As respostas para essas e muitas outras perguntas NÃO estão aqui no quinto episódio da nova temporada de 'Aqui Não, Violante', mas o pano para manga de sobra está garantido.
Você teve educação sexual na sua escola? A vivência múltipla e diversa de identidade, orientação e expressão de gênero foram parte da sua formação educacional? A gente provavelmente já tem a resposta para essas perguntas. O quarto episódio da nova temporada do Aqui Não Violenta quer, na verdade, refletir e tentar responder qual seria o impacto na nossa navegação pela sociedade enquanto crescemos se a educação em saúde sexual fosse de fato disciplina obrigatória e isenta em todas as escolas. Vamos conseguir? Só tem um jeito de saber.
Qual a primeira lembranca que voce tem sobre a arte drag? Como essa forma de arte influencia, faz parte da historia da nossa sociedade e porque incomoda tanta gente e' o tema central do terceiro episodio da nova temporada do Aqui Nao Violante. Se todo mundo nasceu pelado e todo o resto e' drag, porque so uma faceta dessa arte e' foco de boicote e problematizacao pelo mundo afora? Perguntas: temos. Respostas: talvez. Pano pra manga: sempre.
Você já foi na Parada LGBTQIA+? O que esse momento significou para você? O segundo episódio da nova temporada do 'Aqui Não, Violan(te)' está aqui para abrir os caminhos sobre como o momento do nosso orgulho tomar as ruas evoluiu através dos tempos e o que isso tem a ver com a forma que a gente se conecta hoje com nossa identidade.
Hiato: substantivo masculino que você aprendeu na aula de português e que significa também um período de fôlego entre um momento anterior e um momento futuro. E o nosso hiato acabou de acabar. O primeiro episódio da nova temporada do Aqui Não Violante chegou com o desafio de fazer perguntas urgentes e buscar respostas possíveis sobre o estado atual da comunidade gay e sua histórica representação hipersexualizada.
Acho que pode atravessar, mas vai que não, né? Normalmente quando algo atravessa a gente, só percebemos depois que colocamos a cabeça de volta na superfície. Parece complexo, mas é mais simples e mais básico do que parece. Só precisamos prestar atenção. O décimo primeiro episódio da segunda temporada do Aqui Não Violante reflete coisas que atravessam organica e intencionalmente pessoas pretas, gays e de periferia e que vale a pena listar, reforçar e destrinchar sobre o que ainda podemos fazer diferente.
Crescer num lugar de opressão não determina o lugar que vamos viver a vida toda. Enquanto o gay negro ocupa ainda nos dias de hoje um lugar bem determinado na comunidade LGBTQIA+, o décimo episódio da segunda temporada do Aqui Não Violante chega pra contar que silenciamento, sentença e subestimação não tem vez, nem lugar, nem permanência na vida de ninguém.
A narrativa de filmes e seriados com personagens protagonistas LGBTQIA+ durante muito tempo carregou um teor trágico e fatalista por definição. Isso contribuiu para a (des)construção da auto-estima do jovem gay crescendo sendo exposto a todas essas produções. O nono episódio da segunda temporada do Aqui Não Violante chega para refletir sobre o que reforços pejorativos e inferiorizadores das produções midiáticas fazem com a nossa trajetória e dia a dia na vida real.
O impacto, importância e legado vivo de Beyoncé Knowles Carter chega no sétimo episódio da segunda temporada do Aqui Não Violante com o desafio de refletir sobre o início da carreira da artista mais premiada da história moderna e seu papel atual na luta antirrascista.
A expressão é recente mas a urgência é pra ontem. O preço do afeto do jovem gay em relaçoes não românticas é assunto do sexto episódio da segunda temporada do Aqui Não Violante onde a gente falar sobre como quebrar o ciclo de sobrecarga afetiva é fundamental pra seguir em frente.
Preconceitos repassados em forma de elogio. Fetichização do corpo gordo e da busca incessante da perda do peso nas relações que construímos no dia a dia. O quinto episódio da segunda temporada do Aqui Não Violante chegou pra provocar a reflexão que não pode parar: qual parte da sua gordofobia você está disposto a largar hoje?
Será que os filmes e séries de antigamente devem ser deixados em paz? Precisamos refazer e ressignificar tudo? O quarto episódio da segunda temporada do Aqui Não Violante é nosso primeiro convite a olhar diferente e criticamente para os produtos de mídia refeitos com a premissa de correção social de pautas e representações importantes para nossa comunidade atual.
Porque não podemos parar de falar de auto-cuidado? Como ocupar espaços de auto-cuidado e se sentir bem com isso? Quais partes do auto-cuidado são mais fáceis de serem acessadas? Tudo isso sob a perspectiva de quem é gay, preto e de origem humilde. O terceiro episódio da nova temporada do Aqui Não Violante tá aqui com várias perguntas pra gente fazer e talvez uma certeza: não é sobre só querer, é sobre poder e se sentir bem onde está.
Are you ready, queens? O segundo episódio da nova temporada do Aqui Não Violante tá aqui pra fofocar, refletir, problematizar (?) e celebrar RuPaul e sua contribuição para sociedade através de Drag Race, o pioneiro reality show de competições de drag queens que trouxe para o mainstream a forma de arte celebrada pela comunidade LGBTQIA+ e que pavimenta até hoje caminhos inimagináveis até pouco tempo atrás.
Voltamos! Imunizados. Animados. Preparados? Nem Sempre. O primeiro episódio do Aqui Não Violante chegou para provocar uma reflexão sobre como a gente segue moldando comportamentos normativos onde ninguém pediu e como isso limita a gente de seguir em frente.
Diga seu nome e a cidade de onde está lacrando! Sim. Chegou essa hora no Aqui Não Violante. Nosso décimo terceiro episódio nessa sexta-feira 13 é o último dessa primeira temporada. E para fechar, vamos fazer do jeitinho que combinamos lá no começo e aproveitar para celebrar o quanto é fundamental ter apoio e acolhida em tudo que a gente se propõe fazer. Mas não se acostuma não que logo mais estamos de volta.
Sem saber onde chegar mas buscando algumas respostas, o mundo dos cancelados e dos canceladores de repente não é tão diferente assim. O cancelamento e o viés racista para a rota de descancelamento são ponto de partida de no décimo segundo episódio do Aqui Não Violante.