Olá!
Já percebeu que, muitas vezes, pais e educadores recorrem ao grito acreditando que gritar traz resultados positivos na educação das crianças? Imagino que em diversas ocasiões, não é mesmo? E, se você também não gritou, provavelmente, presenciou alguns gritos de pais desesperados em fazer com que os filhos atendessem aos seus pedidos.
Mas calma. Todo mundo já gritou, pelo menos uma vez, como resposta ao estresse ou à frustração de não ser ouvido pelos próprios filhos e na tentativa de alcançar, rapidamente, comportamentos desejados.
No episódio de hoje, vamos falar sobre os danos do uso do grito na educação infantil e os efeitos negativos, tanto a curto quanto a longo prazo.
O grito é uma reação que muitos pais ou cuidadores utilizam para corrigir ou controlar o comportamento das crianças. No entanto, essa prática pode causar efeitos profundos no desenvolvimento emocional, psicológico e social. Estudos demonstram que o grito pode ser tão prejudicial quanto formas mais explícitas de violência, gerando medo, insegurança e prejudicando o vínculo entre pais e filhos, além de diversos danos no processo educacional e formação da base emocional das crianças e dos adolescentes.
Quando uma criança é exposta ao grito, o impacto emocional imediato é a ansiedade exagerada, gerando distúrbios na infância que se potencializam na fase adulta e que podem necessitar de acompanhamento terapêutico.
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Não escolhemos a forma como fomos educados, mas podemos decidir como agir com nossas crianças. E você, qual será a sua escolha?
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Obrigada e até o próximo episódio!