Quando uma mãe diz que faz tudo pelos seus filhos e estes não retribuem, será que fez mesmo tudo? Será que fez tudo aquilo que eles precisavam que fosse feito ou será que fez tudo o que queria fazer?
Não há forma de a evitar. A mudança é o futuro a invadir as nossas vidas. Acreditar que podemos resistir à evolução dos tempos, é mantermo-nos presos a uma ideia ilusória de controlo. Só o desenvolvimento da nossa inteligência emocional nos pode dar ferramentas que nos podem libertar dessa necessidade de controlo e medos…
Quando digo "sonâmbulos da vida" refiro-me aos que roubam horas de sono para fazer outras coisas. Esta privação do sono pode afetar a qualidade da nossa vida e das nossas relações, ao ponto de nos tornar humanos menos fiáveis e impactar a forma como tomamos decisões...
Por que será que apesar de terem um coração de ouro, muitos não conseguem ser boas pessoas na prática? Isto é, sair do seu lugar e colocar-se no do outro? Esta falta de coerência e empatia funcional pode, muitas vezes, ser o reflexo da ausência de competências de regulação emocional que não foram desenvolvidas na infância... E se refletem na vida adulta...
Afinal, de onde vem esta associação a sermos uma fraude e não reconhecermos o nosso próprio valor? Será Síndrome do Impostor ou... Autoboicote?
Muito se tem falado sobre a possibilidade da IA ocupar o lugar do Humano. A questão que eu coloco é: Será que o Humano já sabe ocupar o seu lugar? Esta sim, deve ser a nossa maior preocupação e o nosso foco.
Esta é uma frase que ouvi do Alexandre Monteiro num podcast, referindo-se a pessoas que procuram incansavelmente o amor, através de relacionamentos sucessivos. Talvez estas audições sucessivas funcionem como autoboicote para encontrar o papel pretendido. Talvez não se trate tanto de procurar, mas, sim, de estar disponível para encontrar...
Correr riscos pode ser um salto no vazio sem ponderar consequências. Ao invés, quando os assumimos, já temos consciência do que esse passo implica em termos de custos e consequências. Se a palavra risco pressupõe uma dose de imprevisibilidade, não fará sentido que ajamos de forma mais consciente e consequente?
Ouvi recentemente a Miley Cyrus referir que a partir do momento em que aprendeu a expressar a sua raiva, as suas dores físicas desapareceram. Já referi várias vezes que aquilo que calamos acaba por ser expressado pelo corpo. Na verdade, as dores físicas são sinais de alerta para as emoções que estamos a reprimir, assim como para os limites que não estamos a saber impor ou respeitar.
A pessoa que escolhemos para partilhar a nossa vida é como um espelho que reflete o que somos e aquilo que em nós temos de trabalhar. Quando dizemos que estamos casados com a pessoa errada, estamos a atribuir ao outro a responsabilidade do estado da relação mas, na verdade, a responsabilidade é de ambos...
Escolher no que acreditar dá-nos o poder de condicionar ou não as nossas decisões. Depois, as consequências dessas decisões podem validar e reforçar a crença que as originou. A questão que se coloca é: O que originou essa crença?
Na minha perspetiva, aquilo que pensamos constrói a nossa própria realidade, pelo que a consciência da intenção com que fazemos as coisas é que vai determinar a nossa experiência nesta vida... Se é karma ou aprendizagem, dependerá da visão de cada um...
Neste episódio 100, convidei o meu marido para celebrar comigo da melhor forma que sabemos - conversando. Foi uma conversa boa onde falamos sobre nós e sobre temas que nos apaixonam. O ideal é verem (desta vez tem imagem) e celebrarem connosco 😊
Uma reflexão sobre o impacto e resultados que podemos alcançar ao longo do tempo quando investimos de forma consistente em algo que é importante para nós…
De que serve ter uma bússola se não soubermos utilizá-la? É isto que acontece com o nosso inconsciente: dá-nos sinais do caminho que temos a percorrer, mas não nos diz as coordenadas. Somos nós que temos que aprender a descobrir o nosso Norte...
É muito comum ouvirmos pessoas dizerem que "não têm filtros", que são o que são e dizem o que pensam sempre. Será que se trata de uma questão de autenticidade ou de ausência de limites e falta de regulação emocional?
Todo o medo esconde um desejo e, por esse motivo, indica-nos o caminho a seguir e as competências que precisamos de desenvolver para alcançar esse desejo…
Fazer sacrifícios pelos outros poderá fazer sentido se o fizermos em prol de um bem maior, salvaguardando que não comprometemos os nossos valores ou integridade pessoal. Caso não nos respeitemos haverá sempre uma fatura a pagar…
Perante a mesma situação podemos ter respostas ou reações diferentes. Os filtros com que vemos o mundo são muitas vezes criados na nossa infância e condicionam bastante a nossa vida adulta…
Esta é uma pergunta que nos leva a refletir sobre a forma como memorizamos os acontecimentos. E aqui é importante analisar o impacto emocional que estes têm, como interpretamos as situações e as experiências pelas quais passamos ao longo do tempo... Todos estes aspectos podem alterar ou distorcer a suposta realidade ou os factos...