
Fui a uma loja que também é mercado e reparei que havia pouquíssimos funcionários. Quando comentei com a moça do caixa, ouvi: “o povo não quer trabalhar”. Essa frase me incomodou — porque vejo um padrão maior acontecendo. Não é só sobre vagas ou preguiça. É sobre desânimo, excesso de estímulos, gratificação instantânea, e uma desconexão crescente das pessoas com seus corpos e propósitos. Muita gente está exausta antes mesmo de começar o dia. E eu me pergunto: será que, em vez de culpar, não deveríamos perguntar como podemos criar mais ânimo nas empresas? Como cuidar do ambiente, da alimentação, dos ritmos — e, assim, cultivar foco e bem-estar de verdade?