Eu comecei essa história querendo uma bunda mais durinha — mas acabei mergulhando numa reflexão bem mais profunda. Percebi que, por mais que eu deseje essa mudança estética, ela não é uma prioridade real na minha vida. E isso me levou a pensar sobre sustentação: não só do corpo, mas de mim mesma. O trabalho com a musculatura, a respiração consciente e a escuta do corpo não são apenas sobre aparência, mas sobre presença, clareza e estrutura interna. Falo aqui sobre o caminho entre o desejo estético e a reconexão com o que realmente nos sustenta — física, emocional e energeticamente.
Fui a uma loja que também é mercado e reparei que havia pouquíssimos funcionários. Quando comentei com a moça do caixa, ouvi: “o povo não quer trabalhar”. Essa frase me incomodou — porque vejo um padrão maior acontecendo. Não é só sobre vagas ou preguiça. É sobre desânimo, excesso de estímulos, gratificação instantânea, e uma desconexão crescente das pessoas com seus corpos e propósitos. Muita gente está exausta antes mesmo de começar o dia. E eu me pergunto: será que, em vez de culpar, não deveríamos perguntar como podemos criar mais ânimo nas empresas? Como cuidar do ambiente, da alimentação, dos ritmos — e, assim, cultivar foco e bem-estar de verdade?
Hoje de manhã, acordei como na maioria dos meus dias: tranquila, criativa, pronta para começar. Tive ideias para o Clube Clareza e fui para a cozinha organizá-las mentalmente enquanto fazia outras coisas.
Sem perceber, pensamentos começaram a se infiltrar — obstáculos, soluções, preocupações — e meu corpo reagiu sutilmente: tensão na lombar, respiração mais curta. Quando me dei conta, respirei diferente, soltei os ombros e parei de alimentar aquela espiral mental.
É curioso como a mente e o corpo às vezes seguem caminhos opostos. E, se não notamos, passamos o dia aceleradas por dentro e tensas por fora — o que sempre cobra um preço.
Falei disso hoje nos stories: como coisas como açúcar, pornografia e redes sociais nos dessensibilizam. A ciência mostra que o excesso disso tudo desgasta o corpo. E quem paga esse custo é a gente: nosso corpo, nosso cérebro, nossa energia e nossos relacionamentos.
Acho legal como a nossa mente funciona quando tem uma data marcada, quando tem um compromisso envolvido. Me conte o que achou deste episódio nas redes sociais.
Hoje eu quero falar com você sobre algo que vem aparecendo bastante nas minhas mensagens do Instagram.
Muitas mulheres têm me perguntado sobre certas das minhas rotinas — especificamente, minha rotina noturna.
Eu demorei para responder essa pergunta porque estou numa fase de transição.
Começou a ficar mais frio, teve a mudança de estação… e mudanças muitas vezes trazem alguns desafios, algumas adaptações.
Uma vez fui a um festival com amigos, mas havia poucos chuveiros e estavam sempre lotados. Fiquei dois dias sem tomar banho. Em certo momento, entrei no rio para me refrescar, mas nada se comparou à sensação de chegar em casa e sentir a água quente do chuveiro na pele. Aquele momento foi puro prazer.
Ou quando passei dois meses longe de casa e, no aniversário das crianças, o Augusto pediu minha pizza doce favorita. Aquele primeiro pedaço… que delícia!
Ou ainda, aquele beijo depois de meses sem beijar. Um prazer intenso.
Mas quando caímos na monotonia, o corpo começa a se dessensibilizar. O mesmo acontece com a cafeína: se você toma café todos os dias, seu efeito não é o mesmo do que quando você toma apenas uma vez por semana. Medicamentos tomados continuamente perdem a eficácia.
Isso também acontece com o açúcar. O consumo constante pode levar à resistência à insulina – ou seja, suas células se tornam dessensibilizadas.
Estímulos contínuos podem dessensibilizar o corpo.
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é, muitas vezes, chamada de "diabetes dos ovários". Esse é um dos temas mais pedidos para eu falar, porque afeta muitas mulheres. Estima-se que cerca de um quarto das mulheres em idade reprodutiva – claro, dependendo da região – tenha cistos nos ovários ou a síndrome em si.
Desde que fundei a Baby Loading, há quatro anos, esse tem sido um tema recorrente. Então, neste podcast, quero trazer reflexões importantes para você.
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Nas medicinas ancestrais, antes de uma grande mudança, sempre há um reset. Um momento de recalibragem, de voltar ao centro. Por exemplo, quando quer engravidar ou vai mudar de casa ou emprego. Mas há muitas mudanças na vida.
Minha vida parece uma sequência intensa de transformações. E, desde minha segunda gestação, passei a fazer isso de forma muito consciente. Inclusive, um dos primeiros passos foi excluir os aplicativos das redes sociais. Quando soube que estava grávida. Ouvir do Augusto: "Amor, você não está vendo os vídeos e memes que eu te mando no Instagram!"
O que posso dizer? Eu gosto de recalibrar, de ter mudanças conscientes, observar minhas próprias transformações. Na verdade, eu amo. Amo a sensação de bem-estar, amo ver meu crescimento. E acredito profundamente que, ao nos tornarmos melhores, criamos um mundo melhor. O famoso efeito borboleta.
Mas nem sempre estamos no fluxo. Há momentos de baixa energia, momentos de exaustão, de confusão, filhos precisando de amparo, amor e ajuda, realmente tem muitos sinais que pedem para você revisar algumas das suas organizações do seu dia, na sua mente e nas tarefas do dia a dia.
Sentir o profundo da vida. É tão belo, é intenso às vezes mas há tanta beleza. Feliz fim do ano. Que tenha momentos de descanso consciente e ações conscientes. Que teremos em vez de falar “eu não tenho tempo”, mais momentos de falar: que tempo bem aproveitado!
O que é que amo fazer na vida? Me questiono toda semana, às vezes todos os dias. Eu vejo que quando não me questiono isso, facilmente eu saio do equilíbrio. Tem vezes que a pergunta é: o que é importante para mim?
Comecei a fazer isso de forma extremamente consciente quando engravidei pela segunda vez, na verdade a terceira, porque engravidei novamente entre os gêmeos e Leon, mas perdi esse bebê ou bebês, mas isso fica para um outro momento.
Quando um dia aparentemente não parece ter sido alinhado eu sei que já a partir do momento que percebi isso, tenho uma nova oportunidade de fazer diferente a partir do momento de percepção. Isso sempre me alivia.
Depender exclusivamente de outra pessoa para dizer o que é certo para o seu corpo pode ser uma forma de perder a liberdade sobre sua própria saúde. Claro, existem especialistas com conhecimentos profundos que podem ajudar, mas, ainda assim, fico impressionada com a facilidade com que muitos entregam sua autonomia a esses profissionais sem desenvolver nenhuma consciência sobre o que seus corpos realmente precisam.
Para mim, entender e ouvir o corpo faz parte da minha jornada. Compartilho sobre isso em meus espaços. Criei o "Teste de Perfil" – disponível no meu site e na minha empresa, Baby Loading – para que você também possa conhecer e entender melhor seu corpo. Assumir a responsabilidade pela própria saúde é essencial.
Limpo e cuido da minha casa e corpo com alguns ingredientes básicos e naturais há alguns anos. As minhas gestações foram catalisadoras deste processo, já que senti uma grande responsabilidade em gerar essas vidas. Aprendi muito sobre o que funciona e ainda mais sobre o que não funciona.
Por muitos milhares de anos, as pessoas têm usado produtos naturais para limpar e embelezar. Podemos fazer a escolha de utilizar produtos que não poluem o meio ambiente e/ou nosso corpo.
Em um dia comum, muitas mulheres colocam dezenas de produtos químicos na pele. Muitos desses produtos químicos interrompem a sinalização hormonal, danificam o sistema imunológico e aumentam o risco de câncer.
Às vezes quando amamento meu bebê deitada, sinto soltar minha coluna. E quando vou entrando na percepção daquilo eu consigo soltar mais, deixando fluir uma onda.
Amamentar é uma experiência multissensorial tanto para a mãe quanto para o bebê.
Quando amamentamos uma bela mistura de hormônios é liberado...
Sabe aquela conexão, aquele desejo pela outra pessoa quando já tem aqueles laços mais fortes, quando sente falta de estar com a pessoa, quando sente de alguma forma um sentimento de amor. Isso para a mulher especialmente é uma grande chave de prazer. Porque há expansão da energia no coração, um polo positivo para as mulheres.
Quando eu falo polo positivo isso talvez te lembra das suas aulas de física. Chama-se pólo positivo aquele por onde a corrente sai, e polo negativo àquele por onde a corrente entra.
Entender como nosso corpo funciona e se comunica conosco ao meu ver é uma das coisas mais lindas nessa vivência humana, é algo sobre o qual eu comunico muito, e é o que inclui no conteúdo que produzo online e nos meus workshops e cerimônias. Já que assim colocamos o nosso poder, responsabilidade e bem estar nas próprias mãos, podendo alcançar muito.
O mundo precisa de nós mulheres, e mais do que nunca de mulheres saudáveis que se sintam bem. Porque eu sei que a maneira mais rápida de criar um mundo melhor é através do amor, liderança com amor e é por meio do nascimento e criação de crianças saudáveis e altamente conscientes.
Somos comandantes da nossa existência. Tem mulheres que dão à luz as crianças neste planeta, outras utilizam a sua força criativa natural para dar à luz outras criações.
Te convido a encontrar seu equilíbrio dinâmico, cuidar dele e lembrar que é dinâmico!
Com o passar dos anos, durante a formação, interesses, mestrado e especializações, fui aprendendo sobre os compostos ativos, mas mais importante, comecei a ver as plantas na sua totalidade. Tem tanto que queria ter contado para minha versão mais menina, para a Amy mais nova que brincava no jardim. Contaria para ela como a natureza é inteligente.
Quando tudo está uma bagunça, eu me pergunto? Amy, você quer ser feliz, ou não quer? Geralmente é simples assim. Por mais que minha mente, aparentemente, ame complicar tudo em alguns momentos.
Viver é fluxo, e eu quero sentir esse fluxo. Trabalhar com fluxo é muito importante na minha vida, é um trabalho constante, porque nossa tendência é esquecer aquilo que pode ser tão útil em momentos que sentimos tristeza, fúria ou algum sentimento que nos tira longe do equilíbrio.