Fecha-se um ciclo de dois anos e está na altura de pendurarmos as luvas. Claro que a luta continua e a sororidade tem de se praticar todos os dias, deste lado e desse.
Até já.
O que podemos dizer? Somos pessoas que se irritam muito.
O verão acabou, bem sabemos, mas não íamos desperdiçar estes episódios, certo?
As palavras que gostávamos de ter ouvido quando tivemos filhas.
Aguentem firmes! Vai ficar tudo bem, eventualmente. Peçam ajuda, ok?
Derivado (ótima palavra) ao esquecimento de uma de nós em editar e pôr no ar estes episódios em agosto, tomem lá um especial férias em setembro porque mais vale tarde que nunca.
Voltámos à Buchholz para mais um episódio ao vivo, desta vez com a escritora brasileira Andrea del Fuego, que em 2011 ganhou o prémio Saramago. O seu mais recente livro, "A Pediatra", sobre uma pediatra que não gosta de crianças (mas...e há sempre um mas), é um dos nossos favoritos de sempre. Se ainda não leram, melhor tratarem disso.
Escrever é uma atividade solitária, mas maria Francisca Gama não a troca por nada. Com o seu segundo livro a passar para a segunda edição em apenas dois meses, diríamos que está no bom caminho.
É preciso que se sujem, que brinquem, que corram alguns riscos e que possam andar livres durante umas horas. Caso contrário estaremos a criar seres humanos incapazes, que não sabem lidar com a frustração, nem ultrapassar as dificuldades.
No último episódio da 5ª temporada, falámos sem guião (desculpem qualquer coisa) sobre as nossas vergonhas.
Literacia financeira, ou seja, saber onde se gasta o dinheiro, onde se pode investir ou como poupar, é importante para todos, mas para as mulheres é mais: pode ser sinónimo de liberdade. A Susana explica.
Mais um mês, mais um livro. "A Malnascida" de Beatrice Salvione, editado em Portugal pela Alfaguara, é a obra escolhida pela nossa convidada, Joana paixão Brás. Venham daí!
A parentalidade helicóptero é terrível, não só para as crianças, que acabam por não ter espaço para errar e se frustrar, mas também para os pais que acham que têm de ser perfeitos. A pediatra Ana Tavares fala-nos de burnout parental e deixa um conselho aos pais: não se esforcem tanto.
Zona de conforto é a nossa rotina, a nossa vida de todos os dias, aquilo que conhecemos e não nos assusta. Sair dela pode ser difícil, mas tal como um antibiótico que sabe mal, também pode ajudar e trazer felicidade. Como o fazer? Não sabemos, mas falámos sobre isso. Vamos a isso?