Antes de por o pé na estrada, o pedal, o pneu de duas ou quatro rodas, é preciso entrar de corpo e alma para esta vida viajeira.
Viaja primeiro quem se transporta pelos olhos curiosos e faceiros que pedem o novo. Se arriscam na estrada.. Buscam horizontes.
Viajar é a forma mais autêntica de experimentar a vida! Poder contá-la por palavras, escritas ou faladas, uma forma de compartilhar e atiçar o outro a acreditar que pode ir também.
Vem viajar!
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Antes de por o pé na estrada, o pedal, o pneu de duas ou quatro rodas, é preciso entrar de corpo e alma para esta vida viajeira.
Viaja primeiro quem se transporta pelos olhos curiosos e faceiros que pedem o novo. Se arriscam na estrada.. Buscam horizontes.
Viajar é a forma mais autêntica de experimentar a vida! Poder contá-la por palavras, escritas ou faladas, uma forma de compartilhar e atiçar o outro a acreditar que pode ir também.
Vem viajar!
Como nascem os episódios? Muitas vezes, da leitura de palavras. Ou... Muito além, muito mais do que palavras! Dentre um monte de coisas a fazer, a caça ao mala bike esquecido nalgum canto da casa, já que nunca mais viajei com ele, ou com ela - a bike - empacotada dentro e dentro de um busão, avião ou trem, me perdi completamente com onde poderia estar. Sinal de mudanças dentro de casa. Coisas de escritor. Fazer a leitura de porque, afinal de contas, ela não estava onde deveria estar. Com outros objetos no exato buraco no armário onde lhe era o lugar. Ué? Cadê você, mala bike? E na andança de um lado para outro pela casa, caçando procurando e me perdendo no "O que mesmo eu estava procurando?" Me sentei. Dei de cara com o meu livro na prateleira do quarto que era do meu filho. Peguei. De pé, li a dedicatória que escrevi para ele. Li a dedicatória do livro às pessoas mais importantes da minha vida e pelo nascimento do livro. A segunda dedicatória, enfiada ali após, como página extra, já na gráfica, prestes a mandar imprimir. Dedicatória ao Zé e a Maria. Que é você e sou eu. Que mesmo passando estrada, tempo e o vento, continuamos. Que prosseguimos sentindo, mesmo que não enxergando. Com olhos que denunciam, porta do coração, do que o coração transborda! Pronto. Bilhete comprado para nova viagem na velha viagem. Sentei no chão e li o prólogo todinho. A emoção veio atropelando de dentro pra fora. Me li. Me reconheci novamente. Pois, de novo, já não vinha me reconhecendo. Palavras fazem isso. Registram magistralmente os sentimentos e pensamentos. Viram testemunhas do que somos. E acionados numa leitura de nós mesmos, nos cutucam. Como se dissessem... "Oi? Tem alguém aí? Tem VOCÊ aí?" Pronto. Estava feita a arte do dia. Voltei. Me li. Sou eu aqui. Me reencontrei. Mais do que palavras, mais do que histórias já escritas, são as possibilidades delas estarem sendo escritas, ainda. Relidas... Onde nós nos reencontramos. Tão diferentes. Tão iguais. Tão vivos... P.S. Achei a mala bike.
Alma Cicloviajante
Antes de por o pé na estrada, o pedal, o pneu de duas ou quatro rodas, é preciso entrar de corpo e alma para esta vida viajeira.
Viaja primeiro quem se transporta pelos olhos curiosos e faceiros que pedem o novo. Se arriscam na estrada.. Buscam horizontes.
Viajar é a forma mais autêntica de experimentar a vida! Poder contá-la por palavras, escritas ou faladas, uma forma de compartilhar e atiçar o outro a acreditar que pode ir também.
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