Sobre a vontade. Conversão.
As dúvidas sobre o Mal.
Deus concebido como um ser corpóreo e difuso no universo. Evocação dos argumentos de Nebrídio contra os Maniqueus. O livre arbítrio, causa do pecado. Deus tem de ser incorruptível. De novo a origem do mal e as suas raízes. Rejeição das previsões dos astrólogos. Atormentado pela dúvida sobre a origem do mal. O socorro da misericórdia divina. O neoplatonismo e as Escrituras: concepções sobre a divindade e a encarnação do Verbo. Progressão no entendimento das coisas divinas. De como as criaturas são e não são. Tudo o que é, é bom. Toda a criação é um louvor a Deus. Não há coisas más na criação. Verdade e falsidade nas criaturas. O bom e o apto. Obstáculos ao conhecimento das coisas divinas. Só Cristo é o caminho da salvação. Erro e verdade sobre o Verbo incarnado. A procura da verdade nos livros dos Neoplatónicos. O que há nas Escrituras e não nos livros dos Neoplatónicos.
Tradução de Arnaldo do Espírito Santo, João Beato, Maria Cristina Castro-Maia de Sousa Pimentel, Colecção Textos Clássicos de Filosofia, Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2008. Os subtítulos acima são dessa tradução.
Mônica enfrenta os perigos do mar e vai a Roma. Ambrósio. O episódio das oferendas aos mártires. A descoberta da verdade. A fé em algo que não pode ser demonstrado. A incapacidade de encontrar a verdade mediante a razão pura e as Sagradas Escrituras. A felicidade do mendigo. A amizade com Alípio – o espetáculo dos gladiadores e a volúpia sangrenta. A misericórdia por trás dos sofrimentos. Investigações apaixonadas da felicidade humana. O falso interesse pelo matrimônio: escravidão da volúpia e servidão da curiosidade. Projeto de vida comum para retirar-se da vida social. Perde a mulher com quem vivia. Escravo do prazer.
Digressões sobre a fuga. Inteligência, soberba e o caminho que leva à verdade. Fausto, bispo maniqueu, e decepções com a doutrina de Mani. O encontro no coração. Deixa Cartago e parte para Roma por uma falsa felicidade. Desígnios misteriosos de Deus. Reflexões maniqueístas. Sobre Deus e o mal, e sobre sua natureza corpórea. Encontro com o bispo Ambrósio. Abandona os maniqueus, ainda sem conseguir conceber uma substância espiritual.
Seduzido e sedutor. Professor de retórica, vencido pelas paixões. Astrologia, presságios, superstições. Culpa do criador. A morte do amigo. O pranto: esperança, doçura, aborrecimento dos prazeres. Desgosto pela vida e medo de morrer. Cartago. O amor pelos amigos. Aquele que nunca perdemos. Partes de um todo. Efemeridade, vaidade, o Verbo. A procura da vida na região da morte. Descer a fim de subir. Beleza e harmonia. O amor aos homens de acordo com a opinião dos homens. Participação na verdade e soberba.
Amar o amar – a busca pelo objeto do amor. A alma doente. A sede de sensações. O amor às lágrimas e ao sofrimento. Hortensio e a descoberta da imortalidade que vem da sabedoria. Baixar a cabeça à entrada das Escrituras. Digressões sobre o Maniqueísmo. Digressões sobre o juízo histórico e sobre o juízo moral. O sonho e as lágrimas de Mônica.
As confissões: recompor sua unidade depois de afastar-se da Unidade de Deus. Miséria da dissipação nas paixões. Pai, mãe, amigos. O furto das peras. Os bens inferiores e a causa dos crimes. A beleza que atrai o olhar dos virtuosos.
Magnus Deus. Desejo de Deus. Iniquidade desde o início. Aprendizado e educação. Castigo e zombarias dos educadores. Contradições. Jogos. Adiamento do batismo e negligência. O bem que veio dos erros dos outros e de suas faltas. Os estudos e a amizade a este mundo. O estudo do grego. Literatura e mitologia. O erro de gramática e a falta contra um homem. O bem e os dons.
Os Livros I a VI são leitura sobretudo da edição da Paulus, 3a edição, 2004, tradução de Maria Luíza Jardim Amarante, com revisão do Prof. Antônio da Silveira Mendonça, com algumas alterações pontuais. Adquira o livro. A ilustração utilizada para os episódios das Confissões são da capa do livro de Peter Brown, Augustine of Hippo, cujos créditos estão incorretos em todas as edições que pude consultar - retrata um Agostinho que me parece mais fiel à sua biografia do que a iconografia tradicional.