E foi assim o nascimento do Rei mais improvável que já existiu.
História como esta, ninguém nunca viu.
Maria, escolhida para ser sua mãe,
não era rainha nem nada.
Era uma jovem simples, mas agraciada.
Estava prometida a José, um carpinteiro.
Ninguém famoso ou importante,
mas homem justo
e isso era o bastante.
Ela era virgem
e, assim como o anjo lhe falou,
achou-se grávida pelo Espírito Santo,
tal como Isaías profetizou.
O menino se chamaria Emanuel,
Deus conosco é o significado.
Ele seria a imagem visível do Deus invisível,
o Verbo Encarnado.
Por meio de Maria e José, a promessa se cumpriria:
da linhagem de Davi, Jesus nasceria.
Ela já estava quase para dar à luz
quando o imperador convocou um recenseamento.
Todos teriam que viajar para suas cidades naquele momento.
E cumprindo-se a profecia de Miqueias,
Jesus nasceria em Belém da Judeia.
Belém significa “a casa do pão”.
O Pão da vida só poderia nascer lá, então.
E chegada a hora, Jesus nasceu
em panos, sua mãe O envolveu.
Deitou-O numa manjedoura,
dessas de colocar comida para os animais,
a cidade estava cheia
e não havia hospedaria mais.
Nada de castelos ou lençóis de linho fino,
nenhum berço de ouro teve aquele Menino.
Jesus foi criado em Nazaré,
uma pequenina cidade,
tinha uns 50 habitantes, na verdade.
Tão pequena e singela,
que Natanael até estranhou.
“Pode vir alguma coisa boa de
Nazaré?”, admirado perguntou.
Arrependam-se, o reino de Deus está próximo, João Batista proclamava
e, o Filho de Deus, ele anunciava.
Aos 30 anos, Jesus entrou em Jerusalém em um jumento,
nada de glamuroso teve aquele momento.
Pessoas estenderam pelo caminho os seus mantos
ou as folhagens que tinham cortado dos campos.
E gritando: “Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor”, o povo O aclamou.
Foi assim que o Rei que governaria nossos corações Se apresentou.
Em Seu reinado, cheio de graça e bondade,
fez cegos enxergarem,
surdos ouvirem
e aleijados andarem.
Leprosos foram purificados,
mortos foram ressuscitados
e, às pessoas pobres e desprezadas,
as boas novas foram anunciadas.
Em Sua mesa tinha lugar pra todos.
Pessoas de todo tipo foram convidadas
e, constrangidas por tão grande amor,
iam sendo transformadas.
Os mais improváveis foram chamados,
ainda que nunca tenham merecido tanto,
a fazer parte do Seu reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
Muitos não creram,
Ele foi duramente rejeitado,
pois não correspondia às expectativas do Messias esperado.
Usou uma coroa de espinhos,
porque muito amou.
Perdoou pecados
e, em favor de todos, Se entregou.
Jesus voltou aos céus,
mas Seu reinado nunca terá fim.
Ele nos enviou o Espírito Santo
pra que as boas obras continuem através de você e de mim.
Amor, justiça, esperança, bondade,
fé, misericórdia, compaixão, generosidade,
marcas dos que são governados pelo Improvável Rei Jesus.
Através dos Seus improváveis escolhidos, ainda brilha a Sua Luz.
Ele vive e governa.
Que nós possamos ser testemunhas disso
e, quando olharem pra nós,
que possam enxergar o Cristo.
FELIZ NATAL!
@apalavrarimada por Thaís Farah
Referências:
Lucas 1:26-38
Lucas 2:1-7
Mateus 1: 18-25
Isaías 7:14
Colossenses 1:15
João 1:14
2 Samuel 7:16-17
Miqueias 5:2
João 1:46
Mateus 3:2-3
Mateus 21:1-11
Zacarias 9:9
Mateus 11:2-6
Lucas 14:16-24
João 14:16-20
Mateus 5:13-16
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