
Quando o líder disser: 'Morto! ', todos terão que agachar. Quando o líder disser: 'Vivo', todos terão que dar um pulinho e ficar em pé. Quem não cumprir ou errar o comando é eliminado, até ficar somente um participante, que será o vencedor e o próximo líder. Essa é uma das principais brincadeiras infantis realizadas em festividades, mas é também o comando naturalizado pelo Estado quando, partindo de princípios diferentes, principalmente ligados à cor da pele e à classe social, põe em xeque o direito à vida e à dignidade humana de muitas pessoas. Entre abordagens policiais truculentas e as narrativas institucionais com estereótipos pré-definidos, a IDEIA de hoje é conversar um pouco sobre um conceito que, apesar de novo, tem significado e aplicabilidade antigos.