
O grau de arbitrariedade com que o presidente Donald Trump gere a agenda mundial está a tornar-se um modo de operar dos Estados Unidos, mas, pior que isso, está a ter a capacidade de instituir uma forma nova de fazer política. Uma vez instalada, essa fórmula tem todas as condições para acabar com a forma como a diplomacia superintendia o negócio global até aqui. Antes disso, vale a pena um exemplo prático: Javier Milei, presidente da Argentina, cuja retórica e maneirismos saíram reforçados das eleições desta semana. Alheio a tudo isto, Timor-Leste entrou na ASAEN – o que é um bom sinal. Mas há também um mau sinal vindo daquele jovem país: a geração da Revolução tarda em dar lugar às novas gerações.