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50 anos h(à) Bando
Teatro O Bando
42 episodes
4 days ago
Um podcast semanal com 50 entrevistas a pessoas que fazem e continuam a fazer a história do Teatro O Bando. Com coordenação e direcção de João Neca, a pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda. A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo "Afonso Henriques", o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.
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All content for 50 anos h(à) Bando is the property of Teatro O Bando and is served directly from their servers with no modification, redirects, or rehosting. The podcast is not affiliated with or endorsed by Podjoint in any way.
Um podcast semanal com 50 entrevistas a pessoas que fazem e continuam a fazer a história do Teatro O Bando. Com coordenação e direcção de João Neca, a pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda. A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo "Afonso Henriques", o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.
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Episodes (20/42)
50 anos h(à) Bando
Juliana Pinho | actriz, formadora e encenadora

Sobre as conversas é comum dizer-se que são como as cerejas.  Quererá isto dizer que umas trazem as outras,  se encadeiam. Vêm aos pares como o fruto vermelho que, nesta época, povoa as árvores e as mesas.

A conversa com a nossa convidada de hoje é mais parecida com... figos. São frutos mais independentes, de outro calibre, não nascem ligados uns aos outros e exigem outro engenho para os apanhar, embora às vezes nos caiam aos pés. Hoje estou aqui, ainda sozinho, debaixo de uma figueira que não dá figos.... à espera. Em homenagem à nossa convidada para quem a excepção é mais valiosa do que regra, hoje a introdução a este episódio será feita... ao vivo.

Sentem-se comigo debaixo da nossa figueira em Vale dos Barris, enquanto esperamos pela Juliana Pinho.

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50 anos h(à) Bando é um podcast do ⁠⁠⁠⁠⁠Teatro O Bando ⁠⁠⁠⁠⁠com coordenação de João Neca lançado por ocasião do 50º aniversário do grupo em Outubro de 2024.

A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

Este e outros episódios em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.obando.pt⁠⁠⁠⁠

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3 weeks ago
1 hour 36 minutes 24 seconds

50 anos h(à) Bando
Dora Sales | actriz e direcção de montagem

A nossa convidada de hoje, há uns anos atrás, atravessou o Atlântico para conhecer o Bando e assim que chegou a Palmela foi... vendada.

Pode dizer-se que foi quase às escuras que Dora Sales chegou a Vale dos Barris para ser formanda da edição de 2018 do Curso Consciência do Actor em Cena.

Ela entranhou-se no Bando e O Bando nela de tal maneira que alguns meses depois, integrou como estagiária para a equipa, apaixonou-se pela oficina e pela Fatinha e tatuou e foi tatuado pelas máquinas de cena. A tatuagem não é só uma metáfora.

Vamos percorrer juntos os caminhos cruzados da cenógrafa, actriz e directora de montagem que a levaram a ser convidada para cooperante e a ser no presente a assistente de cenografia de João Brites para a próxima estreia do Bando, o espectáculo AGUSTINOPOLIS a estrear em Outubro de 2025.

Sejam bem-vindos à oficina interna da Dora Sales.

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A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda. 

A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

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1 month ago
58 minutes 44 seconds

50 anos h(à) Bando
Fabian Bravo | actor

Depois de uma curta pausa, estamos de regresso para falar com Fabian Bravo, actor, cooperante do Bando e actual membro da equipa fixa num sector que internamente designamos como....território. 

É uma conversa que se faz caminhando pelos cinco anos de vivência dele no Bando, começando precisamente pelo estágio que fez em Antes do Mar (2020) esse espectáculo sobre a caminhada de um grupo de migrantes, encenado por Miguel Jesus a partir de um bailarino na batalha de Hélia Correia. Mas para compreender este início e o percurso que o levou a ser o Rei Xariar das 1001 Noites (2023, 2024, 2025) passando pelo Zé Passinhos do espectáculo Futebol (2021), foi importante ir ainda mais atrás e perceber como é que um jovem em Portugal, decide ir estudar Teatro e enfrentar os desafios do sobrelotado e paradoxalmente tão diminuto meio artístico português. 

Entre o passado e o futuro, fomos andando pela Quinta e pela memória.

Acompanhem-nos com o calçado adequado!

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50 anos h(à) Bando é um podcast do ⁠⁠⁠⁠⁠Teatro O Bando ⁠⁠⁠⁠⁠com coordenação de João Neca lançado por ocasião do 50º aniversário do grupo em Outubro de 2024.

A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda. 

A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

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1 month ago
1 hour 24 minutes 34 seconds

50 anos h(à) Bando
Inês Gregório | produção

Queremos conversar com quem fez e com quem faz hoje, todos os dias, o percurso do Bando. Com os pés bem assentes no chão que tantos ajudaram a construir, procuramos neste podcast, ouvir também as vozes de quem, todos os dias, no mundo actual e olhando a sociedade que nos rodeia, arregaça as mangas para abrir hoje, futuros para o Teatro O Bando.

À minha frente tenho Inês Gregório, a cooperante e trabalhadora da equipa fixa há mais de 5 anos. Antes disso fez produção do evento Almenara e muito antes ainda, desde criança, que participou como público em muitos espectáculos do Bando. Trazer à tona estas histórias é também a razão desta conversa. 

Mulher implicada politicamente, natural do Porto, foram já muitos os desafios que assumiu como produtora. Desde rebanhos de ovelhas escoltados pela polícia à organização de receber públicos em plena pandemia no espectáculo Antes do Mar, ou a encontrar caminhos para inventar escadas em plena serra da arrábida, muitas foram as loucuras que tornou possíveis.

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A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda. 

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1 month ago
1 hour 57 seconds

50 anos h(à) Bando
Maria Taborda | visualidade

Hoje conversamos com uma pessoa que integra actualmente a equipa do Bando na área da visualidade. Maria Taborda é desde 2019 a responsável pela imagem e grafismo e comunicação do Teatro O Bando. 

Natural de Idanha a Nova, vamos conversar sobre os caminhos que escolheu durante a sua formação e de que forma é que os mapas dela se cruzaram com o Teatro e com o Bando.

Mulher de um traço abstracto e singular, integrou-se no singularismo, desmultiplicando-se entre o escritório e a cena tendo e descobrindo em Vale dos Barris, com sacrifício mas sem Tabu’s, a sua própria voz. Sobre isso espero poder falar e... escutar muito hoje.

Sejam bem-vindos à entrevista cheia de visualidade com a nossa Maria.

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2 months ago
1 hour 9 minutes 10 seconds

50 anos h(à) Bando
Miguel Jesus | dramaturgo, encenador e produtor

O percurso do meu convidado de hoje tem tantos cruzamentos e intersecções com o meu que é difícil que esta conversa não fale também sobre o meu percurso no Bando que começou como estagiário (tal como ele, mas uns anos depois) e sob a sua coordenação...precisamente.

Falo com o Miguel Jesus, encenador e dramaturgo, ou para o nomear de uma forma mais clara: alguém que sabe ler e escrever e de quem, alguém disse um dia, pode dar muito jeito ao Bando.

O Miguel já fez quase tudo no Bando desde 2007. Além de escrever peças de Teatro e encenar também integra o elenco actual do Afonso Henriques. Na encenação destacam-se Em Nome da Terra em 2015 a partir de Vergílio Ferreira e Adoecer e Antes do Mar, ambos a partir de Hélia Correia.

Fora de cena já coordenou a comunicação e a produção e fez parte da direcção artística e da direcção da cooperativa. Depois de um período fora do Bando, regressou em 2024 como produtor das 1001 Noites, Irmã Palestina, estando actualmente a coordenar a produção e a versão dramatúrgica do espectáculo, AGUSTINOPOLIS, próxima estreia do Bando a partir dos personagens da obra de Agustina Bessa Luis, sob encenação de João Brites a estrear em Outubro no Centro Cultural de Belém.

Mais do que uma entrevista é uma conversa entre amigos que já partilharam muito a cena e muita cena juntos, em Bando.

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2 months ago
1 hour 28 minutes 40 seconds

50 anos h(à) Bando
Américo Rodrigues | programador cultural

Será possível que ouvir falar tantas vezes de um espectáculo que nunca vimos, possa construir de tal forma uma imagem mental, que pareça que vivemos aquele momento como espectadores? Hoje falámos com Américo Rodrigues, ator, encenador e programador que durante muitos anos dirigiu culturalmente a vida da cidade onde nasci e cresci: a Guarda.

Assim que cheguei ao Bando e disse que era da Guarda, toda a gente me falou daquela noite inesquecível, aquele espectáculo dos Bichos nos anos 90 à volta da sé da Guarda para milhares de pessoas.

Os Bichos do Torga, espectáculo icónico no percurso do Bando, ficou marcado de forma indelével nas gentes da Guarda que naquela sexta-feira de Agosto de 1990 assistiram ao fenómeno. Eu não estive lá, tinha apenas 2 anos de idade, mas foram tantas as conversas e o espanto partilhado que hoje acreditou que assisti aquele espectáculo, no meio da multidão.

Américo Rodrigues foi o responsável por organizar esta e muitas outras idas do Bando à Guarda.

Actualmente é Director-Geral das Artes e nesta conversa sobre o percurso do Bando vamos reflectir sobre o que é popular e erudito, o que é mais singular ou mais plural, sobre o individualismo em expansão e os projectos colectivos em extinção.

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2 months ago
1 hour 17 minutes 5 seconds

50 anos h(à) Bando
Paula Flamino | tesoureira

Estamos no espaço do Bando, na nossa quinta em Vale dos Barris. É dia de espectáculo, em fundo escuta-se música Mapuche, e entre uma e outra história das 1001 Noites, entre um e outro almoço, no meio dos fluxos de público, uns de manhã e outros à tarde, aproveitei uma pequena pausa e convenci a Paula Flamino a conversar comigo para o podcast.

Não foi fácil. No início o estigma de ser trabalhadora não artista num grupo de teatro persegui-a e por vezes colocava-se à margem das conversas e dos assuntos artísticos.

A Paula, trabalha no Bando há 13 anos, é tesoureira do grupo mas durante muito tempo não usou a 1ª pessoa do plural para falar do NOSSO trabalho. O tempo passou e a Paula é hoje um pilar do grupo, ou usando a sua expressão naval favorita, uma âncora do trabalho administrativo diário, entre muitas outros apoios que dá em diversas áreas.

Vou tentar desmontar a ideia de âncora com ela, vamos ver se sou bem sucedido.

Sentem-se connosco à mesa e não se atrasem que antes de o sino do Bando voltar a soar para o início de mais um espectáculo da Irmã Mapuche, a Paula tem de estar na mesa de bilheteira a conversar com o público.

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2 months ago
56 minutes 40 seconds

50 anos h(à) Bando
Rita Brito | actriz

Hoje à minha frente está sentada uma actriz com quem tenho passado muito tempo ultimamente.

Observá-la em cena, tirar notas, dar notas no final do ensaio, conversar, discutir o texto, o personagem, a relação dramatúrgica, ou a movimentação deste ou daquele objecto têm sido assim os nossos dias...

Estreámos a semana passada a mais recente criação que fizemos juntos, 1001 Noites, Irmã Mapuche.

Rita Brito é, em cena, Xerazade, a mulher que conta as histórias que eu costurei entre as narrativas mapuche e as tramas persas.

Desde 2014, a Rita é mais do que a Xerazade das 1001 Noites do Bando. Entre outras criações, Foi do Inferno ao Paraíso na trilogia da Divina Comédia; em 2016 subiu a exigente escada das palavras do Torga na reposição da Madalena dos Bichos, em 2017 assumiu a sempre hilariante Mafalda do Afonso Henriques, em 2018 enfiou com a Juliana Pinho a cabeça numa Paula Rego de Papel, espectáculo para a infância e juventude que ainda mantemos em reportório.

Sejam bem vindos ao podcast (h)à Bando e a esta mesa da criação teatral onde nunca falta pão. Já vão perceber porquê.

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3 months ago
1 hour 8 minutes 37 seconds

50 anos h(à) Bando
João Mota | actor, encenador e professor

O nosso convidado já está com o figurino vestido.

Só falta aquecer e estará pronto para entrar em cena.

Abriu-nos as portas da intimidade da sua memória para falarmos de liberdade e de Teatro e para regressarmos ao pós 25-abril e ao período em que ele e a sua Comuna cedeu durante 7 anos uma sala ao Teatro O Bando.

Vivemos juntos até à madrugada de 3 de Maio de 1990, cumprem-se agora 35 anos.

Um curto-circuito e flores de papel, provocaram um incêndio que destruiu a sala da Comuna cedida ao Bando e onde estávamos prestes a estrear o espectáculo Terceira Margem do Rio.

A estreia foi adiada, foi um momento muito díficil e marcante para todos, mas a amizade e a profunda gratidão por acolherem o Bando neste período tão importante para a vida do grupo, superou as cinzas deixadas para trás.

O Bando existe há 50 anos graças à Comuna.

Sejam bem-vindos ao podcast (h)à Bando e ao camarim do João Mota.

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3 months ago
55 minutes 29 seconds

50 anos h(à) Bando
Isabel Castan | aderecista

Imaginem uma fábrica, antes do 25 de Abril, onde o patrão convidava grupos de Teatro para apresentar, clandestinamente, espectáculo para os trabalhadores e respectivas famílias.

Desculpem antecipar uma das histórias que a Bela me contou mas não resisti a abrir-vos o apetite para esta conversa com uma mulher...intermitente, de idas e vindas com o Bando, de avenças e algumas desavenças, de desafios que não deixam o corpo sossegar à noite.

É difícil definir o que a Bela faz e já fez no Bando. Estar em cena não é o seu ofício, mas tudo o que seja nos bastidores faz parte do seu ADN, sobretudo se for com câmaras de ar. Já vão perceber porquê.

Numa tarde perto de uma estreia, interrompi um alinhava que estava a fazer num figurino e desafiei a Bela a sentar-se comigo para deixar gravada uma conversa tão efémera como a Arte que também gosta de fazer.

Sejam bem-vindos ao podcast (h)à Bando e à conversa com a Isabel Castan, a nossa Bela.

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3 months ago
1 hour 18 minutes 57 seconds

50 anos h(à) Bando
Um intervalo sonoro

Imaginem-se a sair de um espectáculo de Teatro a meio.

Não, não propomos que saiam porque não estão a gostar...Estamos no intervalo. As luzes de público subiram, há uma suspensão narrativa e é tempo de apanhar um pouco de ar, ir à casa de banho, ou beber alguma coisa antes da 2ª parte.

Nesse curto tempo de pausa, pensamos sobre o que já aconteceu desde o início...o que mais nos entusiasmou, as zonas mais complexas e as pontas soltas que se irão, esperamos nós, revelar após o intervalo.

Os últimos dias foram de intervalo no Teatro O Bando e, no podcast (h)à Bando, aproveitámos esta pausa, as férias da Páscoa, para ir ouvir os episódios já lançados e fazer uma seleccção de algumas conversas.

Uma mistura de vozes, a falar juntas sobre o Bando, é o que hoje vos propomos escutar.

Talvez se recordem de alguns episódios, talvez vos aguce o apetite para irem escutar outros que ainda não ouviram.

Muita gente a falar toda junta, numa escolha dramatúrgica que queremos partilhar convosco.

Sejam bem-vindos ao podcast (h)à Bando e a este intervalo sonoro! Para a semana teremos mais uma conversa com um novo convidado.

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4 months ago
20 minutes 19 seconds

50 anos h(à) Bando
Antónia Terrinha | actriz

Hoje converso com uma das actrizes com personagens mais marcantes do Teatro O Bando. Da Dulcinha (Montedemo, 1987) ao Zé Povinho (que ainda hoje representa), Antónia Terrinha é um corpo e uma voz indissociável do caminho que o Bando fez até hoje.

Entrou muito jovem no grupo, no princípio dos anos 80, e de lá para cá foi acumulando histórias hilariantes, poéticas, dolorosas narrando cada uma delas com a mesma implicação e envolvimento. Já não faz parte da equipa actualmente mas é cooperante e recentemente integrou a criação liberaLinda onde contracenámos.

Hoje o cenário é outro. Estamos prestes a entrar em cena, em casa da Antónia e não estamos sozinhos nesta contracena. Em diálogo, comigo, com ela e com as memórias dos espectáculos estão a cadela shaki e cão de seu nome lemur, quase tão implicados como a sua dona na reacção ao desenrolar da conversa.

Abraçamo-nos, os cães garantem-nos que têm o texto na ponta da língua e aí vamos nós para esta estreia. Muita merda!

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4 months ago
56 minutes 37 seconds

50 anos h(à) Bando
Isabel Santos e Matilde Santos | Confraria do Teatro

Diz-se muitas vezes sobre o Bando que é...uma Escola.

Sim, é verdade que a formação teatral ocupou sempre um papel central na actividade do grupo mas quando ouvimos esta expressão ela tem um sentido mais abrangente.

No Bando aprende-se fazendo, as mãos ajudam a pensar (dizemos muitas vezes) e muitos são os profissionais de diferentes áreas que hoje estão em diversas instituições do país e que começaram aqui, formando-se enquanto trabalhadores.

As nossas convidadas de hoje entraram no Bando com as mesma idade em que entraram na Escola primária. Isabel e Matilde Santos, são irmãs gémeas que fizeram parte do primeiro grupo de crianças que inauguraram a formação Confraria do Teatro há quase 20 anos. Foram nossas confrades durante mais de 10 anos cresceram em todos os sentidos e integraram o elenco de espectáculos do grupo como o DO FIM ou os PÁSSAROS, uma encenação de João Neca e Miguel Jesus.

Hoje são mulheres a terminar a sua formação teatral e a fazer e a pensar, literalmente, o Teatro do Amanhã.

Sejam bem-vindos à conversa com as mais jovens entrevistadas.

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4 months ago
1 hour 14 minutes 12 seconds

50 anos h(à) Bando
Rui Simões | cineasta

O Teatro é uma arte efémera. Acontece em tempo real à frente do público e desaparece assim que termina o espectáculo, sobrevivendo nas imagens e palavras em movimento que se alojam no corpo de cada um dos quepartilham este ritual ancestral.

Sabemos disto e vivemos com este facto nesta profissão quese esfuma e recria a cada nova criação. No entanto, o nosso convidado de hoje tem sido dos maiores aliados a contrariar esta tese.

Rui Simões é cineasta e documentarista e tem no seu acervo milhares de horas de gravações de espectáculos do Bando. Através do seu olhar por trás da máquina, podemos hojereviver muitos desses momentos e através da sua edição e montagem alojar novas imagens e palavras e movimentos na nossa memória.

A conversa acontece na sede da RealFicção, produtora de cinema de Rui Simões e Jacinta Barros.Sentem-se connosco neste sofá mesmo em frente a uma tela em branco onde vamos projectar 50 anos de uma amizade em movimento que perdura.

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4 months ago
1 hour 26 minutes 58 seconds

50 anos h(à) Bando
Didi | produtor

Estamos em Lisboa na casa do Didi sentados à mesa.

Na mesa não falta nada... há queijo, batatas fritas e cerveja que também farão parte da sonorização desta conversa.

Conversa esta que é feita a três. O Nicolas e o Didi são amigos de longa data e conviveram muito no Bando nos anos 90. Sou um mero espectador deste desenrolar de histórias que o Didi guarda como algo muito precioso.

Os anos 90 foram para o Teatro O Bando a década dos grandes espectáculos com muita gente: Lisboa Capital da Cultura em 1994, os TRILHOS, evento de celebração dos 20 anos do grupo, o MADRUGADAS (evento no Terreiro do Paço de celebração dos 25 anos do 25 de Abril) e claro todo o envolvimento na Peregrinação da EXPO 98 entre muitos muitos outros, encantado pela Natércia Campos e pelo ideal do trabalho em colectivo, apaixounou-se pelo Bando neste período cheio de enormes desafios e a sua função era.... produção (ainda não se chamava assim e ele já irá explicar).

Tal como Nicolas Brites cresceu nos camarins do Teatro e tem uma genealogia teatral muito curiosa e é por aí que começamos esta conversa.

Puxem mais um banquinho e sentem-se connosco à mesa.

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5 months ago
1 hour 23 minutes 35 seconds

50 anos h(à) Bando
Jaime Rocha | escritor

Hoje conversamos com um rapaz da Nazaré, amigo do Teatro O Bando praticamente desde o princípio do grupo.

Jaime Rocha é um escritor premiado, jornalista de convicção, é poeta, romancista e dramaturgo e esteve exilado antes do 25 de Abril regressando a Portugal após a revolução.

Editou mais de duas dezenas de peças de Teatro e uma delas, Morcegos, foi encenada pelo Bando e por João Brites em 2006.

A conversa aconteceu na sua casa em Sintra que é também a sede da Casa Jaime Rocha, associação onde se preserva e alimenta o espólio literário de Jaime Rocha e de Hélia Correia. É também um espaço de produção literária, artística e cultural, de poesia, romances, contos e dramaturgia.

Falámos na sala Beckett e à mesa foram-se espalhando dezenas de recortes de jornais e revistas que Jaime tinha guardado e onde se fala do Bando ao longo de mais de 40 anos.

Entrem e sentem-se à mesa. Lá fora o tempo está chuvoso e faz muito vento. Sejam bem-vindos ao podcast (h)à Bando. Aqueçam-se connosco nesta fogueira da memória.

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A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

Este e outros episódios em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.obando.pt⁠⁠⁠⁠

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5 months ago
1 hour 15 minutes 30 seconds

50 anos h(à) Bando
Hélia Correia | escritora

Hélia Correia é uma das mais importante escritoras e poetisas contemporâneas e tem uma obra vastíssima, já distinguida com praticamente todos os prémios incluindo o Prémio Camões em 2015.

É também uma das mais antigas amigas do Bando, com quem conviveu desde o final dos anos 70.

Da sua obra já nasceram 3 espectáculos ao longo dos quase 50 anos, Montedemo em 1987, Adoecer em 2017 e Antes do Mar em 2020.

Hélia acompanhou de perto todos estes processos especialmente o Montedemo. De resto é uma espectadora atentíssima e aflita (já vão perceber porquê) e reserva um enorme carinho pelas pessoas do Bando que visita muitas vezes.

Recebeu-nos em sua casa, na sala Beckett da Casa Jaime Rocha, associação onde se preserva e alimenta o seu espólio literário e do seu “namorado” Jaime Rocha.

Partilhem deste privilégio que é ouvir Hélia Correia a conversar sobre a angústia do Futuro e o mistério que é o Teatro sempre através de um olhar de Criança e com muito humor à mistura.

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50 anos h(à) Bando é um podcast do ⁠⁠⁠⁠⁠Teatro O Bando ⁠⁠⁠⁠⁠com coordenação de João Neca lançado por ocasião do 50º aniversário do grupo em Outubro de 2024.

A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

Este e outros episódios em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.obando.pt⁠⁠⁠⁠

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5 months ago
1 hour 35 minutes 28 seconds

50 anos h(à) Bando
Alberto Pereira | técnico de cultura da Câmara de Palmela

Esta semana estamos em Palmela mas não em Vale dos Barris. Ao fundo ouvem-se os comboios a chegar à estação de Palmela que, para quem não sabe, é bem longe do centro da Vila e do Teatro O Bando.

Estou em casa de Alberto Pereira, actual chefe da divisão de Cultura de Palmela e interlocutor do Bando junto da autarquia.

É professor de formação, nos anos 80 e 90, foi actor eencenador do grupo de teatro amador Farpas, de Loures e aí começou o seu contacto com os espectáculos do Bando.

Nas carruagens da vida quis a encruzilhada de caminhos que o Bando e Alberto Pereira, por diferentes razões, atravessassem o Tejo para se fixarem em Palmela.

Com os mapas abertos sobre a mesa, falaremos sobre esta e outras viagens numa conversa que já começou com a minha explicação sobre as razões deste podcast.

Ora escutem.

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5 months ago
1 hour 19 minutes 48 seconds

50 anos h(à) Bando
Bibi Gomes | actriz

Bibi Gomes é uma das actrizes com mais histórias e maishistória no Teatro O Bando.

Mulher de coragem e de risco construiu personagensinesquecíveis para tanta e tanta gente que acompanha o trabalho do Bando e que se recorda de a ver em situações limite.

Actriz cheia de curiosidade e de consciência, essa palavratão decisiva no trabalho em cena que fazemos no Bando, tem também uma memória invejável, recuperando facilmente detalhes de histórias do final dos anos 80.

Era uma jovem de pouco mais de 20 anos quando entrou noTeatro O Bando. É cooperante e integou a equipa fixa durante mais de uma década.

Continua a fazer espectáculos com o Bando e em breve irá integrar o elenco do projecto Agustina, espectáculo dirigido por João Brites que encerra as comemorações do 50º aniversário do Bando.

Nesta conversa conto também com a contribuição da memória do Nicolas Brites, que tantas vezes partilhou a cena com a Bibi Gomes.

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50 anos h(à) Bando é um podcast do ⁠⁠⁠⁠⁠Teatro O Bando ⁠⁠⁠⁠⁠com coordenação de João Neca lançado por ocasião do 50º aniversário do grupo em Outubro de 2024.

A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de RaquelBelchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

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5 months ago
1 hour 6 minutes 39 seconds

50 anos h(à) Bando
Um podcast semanal com 50 entrevistas a pessoas que fazem e continuam a fazer a história do Teatro O Bando. Com coordenação e direcção de João Neca, a pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda. A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo "Afonso Henriques", o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.