Há pessoas que vivem com um propósito tão claro, tão bonito, que basta estar perto delas por uns minutos para sentirmos que também queremos viver com mais intenção. A Fernanda Freitas é uma dessas pessoas. O propósito de Fernanda Freitas é claro: utilizar a comunicação como ferramenta de transformação social, promovendo a inclusão, a educação e o bem-estar das comunidades. A sua dedicação ao voluntariado e à criação de projetos com impacto positivo reflete-se na sua trajetória profissional e pessoal, servindo de inspiração para todos aqueles que acreditam no poder das histórias e da empatia para mudar vidas.
Talvez já a tenhas visto na televisão, ouvido numa entrevista, ou ouvido falar da Nuvem Vitória — aquele projeto mágico que leva histórias de embalar às crianças que estão internadas nos hospitais. Mas a verdade é que a Fernanda é muito mais do que os projetos que cria (e são muitos). Ela é uma força tranquila, uma daquelas presenças que nos faz pensar: "Espera aí… talvez haja mesmo outra forma de estar no mundo."
A Fernanda acredita no poder das histórias. Mas, acima de tudo, acredita nas pessoas. E tem dedicado a vida a criar espaços onde as pessoas se sentem vistas, cuidadas, escutadas. Não com grandes discursos, mas com gestos pequenos que fazem uma diferença enorme — como sentar-se ao lado de uma criança num hospital e ler-lhe uma história como se nada mais importasse naquele momento.
Neste episódio do “É de Propósito”, conversámos com a Fernanda sobre o que a move, sobre o que aprendeu ao longo do caminho, sobre a beleza de criar algo que nasce do coração — e sobre como manter a fé num mundo melhor, mesmo quando tudo parece querer dizer o contrário.
Se estás a precisar de inspiração, de reencontrar o teu próprio propósito, ou simplesmente de ouvir uma boa conversa com uma mulher que tem muito para partilhar… fica por aqui. A Fernanda tem coisas para te contar.
Convidámos um jovem apaixonado pela transformação digital e pelas possibilidades que a ciência dos dados pode gerar, nos processos de transformação positiva da sociedade. Bernardo Caldas é um especialista em data science, machine Learning e AI, que se descreve como apaixonado por desafios, e por resolver esses desafios através de um mix equilibrado entre várias competências, das mais corporativas e tecnológicas, às mais intuitivas. Pelas suas competências, já foi premiado por entidades tão conceituadas como a Thomson Reuters, ou o Imperial College London.Mas conversar com esta alma antiga, em corpo bem novo, com uma mente enérgica e inquieta, é uma viagem de simplicidade, profundidade e de um enorme sentido de humor. Falámos de família, de projetos e do mundo em geral. É com uma visão profundamente otimista que olha para o papel da tecnologia na construção de um futuro com maior qualidade de vida, acreditando na capacidade que o ser humano tem de se adaptar à inevitável mudança que aquela comporta.
Nunca deixando de estar bem consciente dos riscos, que partilha sem ingenuidade, prefere focar a sua atenção e o seu trabalho nas enormes potencialidades que estas mudanças acarretam, nomeadamente no desenho de caminhos de vida. No que em particular se refere ao empreendedorismo, enquanto alternativa cada vez mais democrática para a criação de alternativas e novas profissões, Bernardo acredita que muitas novas profissões e modelos de trabalho surgirão num futuro próximo, o que pode acabar por compensar algumas das necessárias perdas de funções no mercado de trabalho atual.
Uma incrível conversa que, apesar de longa, pareceu curta. Temos a certeza de que, tal como nós, vão chegar ao fim do episódio a querer conhecer melhor o Bernardo, ouvir mais do que tem para dizer, e saber o que vai fazer a seguir. Sim, porque as possibilidades são muitas, e nem ele sabe muito bem o que vai acontecer.
Falar de propósito é falar de ambições, visões e caminho de vida. Olhando para as vidas de pessoas como o Bernardo que, generosamente, se partilha, acreditamos que todos podemos crescer e aprender com algumas das inspirações que nos deixou. Relaxem, abram a cabeça e aproveitem.
A Catarina faz parte de uma nova geração que é unanimemente reconhecida como sendo a geração mais consciente de sempre, quando falamos de responsabilidade social e ambiental. As suas opções de vida refletem isso mesmo, pois todo o seu tempo e energia são dedicados às causas relacionadas com a sustentabilidade ambiental, especialmente no que respeita à mudança comportamental necessária para que consigamos atingir o tipo de sociedade em que o aproveitamento supera o desperdício. Tem formação em arquitetura, trabalhou na área do marketing, passando por experiências com multinacionais, e hoje dedica grande parte da sua vida a informar e consciencializar as pessoas sobre pequenas grandes mudanças que podem fazer a diferença. Desde a influência positiva que espalha nas suas redes sociais, expondo-se ao julgamento de mais de 100.000 pessoas, mas aproveitando essa capacidade de alavancagem para espalhar sementes de mudança, passando pela Loja Do Zero e pelo seu podcast – Do Zero – no qual mobiliza o trabalho e a experiência de muitas pessoas, para acrescentar valor à mensagem e acelerar a mudança.
A sua maior fonte de inspiração é a família. Desde a Avó Graça, onde vai buscar as simples e poderosas aprendizagens da vida no campo, aos pais que são suporte e guia, até aos irmãos que a ajudam a manter-se motivada e a acompanham neste superação contante. O João, seu marido, é não somente o seu companheiro de vida, mas também o seu companheiro de jornada nesta aventura profissional que, de forma diversa e variada, a transforma num dos grandes valores da sua geração.
Todas as histórias merecem ser ouvidas. E esta é, definitivamente, uma dessas histórias.
A Isabel Saldanha é uma generalista.
Esta descrição retirada do seu site, vale a pena:
"...fui directora de uma IPSS, gestora numa multinacional, adjunta de um governo civil, empresária em nome individual, fotógrafa profissional, escritora de coisas, professora do oficio das palavras, empreendedora de sinapses, viajante candidata a fugitiva, sommelier e comensal, mãe atravessada, devoradora de livros, Madame do Bordel da Inquietude, fazedora de tertúlias, estudante eterna, especializada em deformação para formação, apaixonada pelas grandes questões do cosmos e da vida, rendida à disciplina da filosofia, ao mundo encantado dos psicadélicos, às grandes obras clássicas, aos amores eternos, à natureza densa, à transcendência e ao vinho."
Referências:
Desta vez tivemos a Maria Ana Bobone no nosso podcast. A música entrou na vida da Maria Ana desde muito jovem. No início com a sua família, aos 7 anos com as aulas de piano e aos 12 com a entrada no Conservatório, onde estudou Piano e Voz.
Começou também cedo a cantar em público, com amigos com quem partilhava as suas criações e a sua voz, para mais tarde ser descoberta para um mundo do qual nunca imaginava fazer parte – o do Fado. João Braga deu-lhe a primeira oportunidade num grande palco, no teatro São Luíz, onde cantou um fado de Amália Rodrigues, que foi aplaudido pela mesma, que estava na plateia e subiu a palco para a reconhecer nesta tradição tão portuguesa.
A partir daí, teve uma carreira artística rica e diversa, com uma discografia variada, e muitas presenças em grandes palcos, nacionais e internacionais. No ano em que celebra os seus 30 anos de carreira, Maria Ana abriu-nos as portas das suas inspirações, do que a move e daquilo que, segundo a própria mais a conduz à sua essência – a música.
Não se sente em casa, quando o seu piano ainda não está no seu local devido. Acredita que a música, como outras formas de arte, nos conduzem para dentro de nós, ao sítio das intuições mais profundas. Diz que a música já a salvou muitas vezes e vê, na sua arte, também uma forma de servir que, no fim do dia, contribui muito para ter algo que se possa assemelhar a um propósito.
Uma viagem ao mundo interior de uma mulher, com olhar e riso de menina, que se diz introvertida. Uma conversa próxima, familiar e muito acolhedora, que partilhamos com todos. Recomendamos que se sentem, ponham uma boa música de fundo, se for o caso, e embarquem em mais uma vida que vale a pena conhecer.
REFERÊNCIAS:
AGRADECIMENTOS:
Neste nosso primeiro episódio, escolhemos ter como nosso convidado Carlos Gonçalves. O Carlos lidera uma empresa familiar portuguesa – a Casa Mendes Gonçalves que, entre outras, detém a reconhecida marca Paladin -, com base numa terra de tradições e de grande história – a Golegã. A empresa familiar que lidera, tem 369 colaboradores, de 12 nacionalidades, e assume abertamente o seu compromisso com o bem estar daquela comunidade, com a educação e com a regeneração de ecossistemas.
Carlos é um “rapaz simples do campo”, que tem como principal hobby a produção em catadupa de ideias que “fazem sentido estar”. Guia-se pelo sonho, e pela profundidade do impacto em tudo o que faz. De sorriso fácil e aberto, confessa a sua satisfação em ver o “sorriso da sua gente”. A sua frase de eleição, com a qual se identifica é:
"Vamos lá mudar o mundo, começando por mudar o nosso mundo."
Fomos, nesta conversa, guiados por uma viagem, desde a sua infância, a trabalhar com o Pai, com origens humildes, e fortes em valores, até a uma empresa que, nunca deixando de cultivar os valores da família, da proximidade e da comunidade, se expandiu, desde Portugal, ao Mundo.
Uma conversa sem limites – nem de tempo, nem de temas – e que nos levou aquilo que é o núcleo central de qualquer propósito. As origens, a história de superação e aquilo que, em cada momento de cada dia, nos conduz a descobrirmos o nosso próprio caminho. Porque não há um só. Há muitos e são variados. Tanto quanto o são as perspetivas, as estratégias, as escolhas. E é isso que vos queremos oferecer – diversidade e inspiração.
Espero que gostem e que retirem desta conversa tudo o que nós também conseguimos extrair. Conhecimento, inspiração e descoberta. Para que o nosso propósito possa crescer, com os exemplos de outros.
REFERÊNCIAS:
Carlos Gonçalves - LinkedIn
Casa Mendes Gonçalves - https://www.casamg.pt/
Paladin - https://www.paladin.pt/
Golegã - Aqui
Livro - Reinventing Organizations de Frederic Laloux