No próximo dia 12 de outubro, Portugal tem eleições autárquicas marcadas e os cidadãos e cidadãs terão oportunidade de eleger os seus representantes para as Assembleias de Freguesia, as Assembleias Municipais e para as Câmaras Municipais. Face à sua proximidade à população, os municípios têm a oportunidade (e o dever) de ter um papel decisivo na construção de um futuro mais sustentável, justo e resiliente. Da mobilidade à agricultura local, não esquecendo os resíduos, são várias as áreas de atuação prioritárias que o compromisso político local deverá assumir. E foi com este objetivo que a ZERO lançou o seu Manifesto para as Eleições Autárquicas, desafiando todos os candidatos e candidatas.
Para falar sobre ele, contaremos com o Francisco Ferreira, presidente da ZERO, para nos ajudar a entender a importância do poder local nestas matérias, bem como algumas das prioridades que destacamos deste manifesto.
Referência do episódio:
- Link para o Manifesto ZERO para Eleições Autárquicas de 2025: https://zero.ong/?listas_ficheiros=manifesto-zero-para-eleicoes-autarquicas-2025
O ZONA ZERO está de volta à ação, com uma nova temporada de podcasts sobre os desafios da sustentabilidade, desconstruindo os mitos e ajudando a compreender os factos.Neste episódio, vamos falar sobre um tema tantas vezes ignorado, mas presente na vida de milhões de pessoas todos os dias: a menstruação. Desde o impacto ambiental e sobre a saúde humana causados pelos produtos descartáveis, aos custos económicos, à pobreza menstrual e aos tabus que continuam a rodear esta experiência.
Para nos ajudar a explorar as ligações entre menstruação, saúde, justiça social e sustentabilidade — e conhecer também o trabalho que está a ser feito nesta área – contamos com a participação de Susana Fonseca, Vice-Presidente da ZERO.
Neste episódio, falamos de um tema fundamental: a água. E porquê? Terminou há poucos dias o período de consulta pública da Estratégia Nacional chamada ‘Água que Une’. À primeira vista, o nome parece promissor — mas será que esta proposta une mesmo? Ou estará, pelo contrário, a dividir, excluir e desequilibrar?
A ZERO participou na consulta pública e analisou os documentos. E aquilo que encontrou foi preocupante: ausência de debate real, favorecimento de interesses instalados e uma visão redutora e ultrapassada da gestão da água.
Neste episódio, vamos perceber o que está em causa, por que esta estratégia é tão crítica para o país — e porque é que a ZERO diz que ela falha nos princípios fundamentais da boa governação ambiental.
Para esclarecer o tema, contamos com Sara Correia, especialista da ZERO em políticas públicas na área dos recursos hídricos.
No próximo dia 18 de maio, o país vai novamente a eleições legislativas. Como tem sido hábito, a ZERO preparou – e divulgou esta semana – o seu Manifesto para as Eleições Legislativas de 2025, um documento estratégico que visa mobilizar partidos políticos, decisores públicos e a sociedade civil para a urgência de uma transição estrutural em Portugal.
Este manifesto surge num contexto particularmente delicado. A crise climática, a perda de biodiversidade, a escassez de recursos naturais e a crescente desigualdade social são sintomas de um sistema que esgotou os seus fundamentos. Paralelamente, a instabilidade geopolítica, os conflitos armados e a emergência de discursos populistas e antidemocráticos tornam ainda mais clara a necessidade de reconstruir um modelo de sociedade justo, resiliente e sustentável. A ZERO considera que Portugal deve responder com ambição e visão estratégica, integrando a sustentabilidade como elemento estruturante das políticas públicas em todas as áreas de governação.
Para falar – de forma resumida, prometemos – sobre este manifesto e o que está em causa, nesta área, para as Eleições, vamos estar à conversa com Francisco Ferreira, presidente da ZERO.
Referências dos episódios:
Vamos virar a nossa atenção para o céu e explorar um tema que está a ganhar cada vez mais atenção no setor da aviação: os combustíveis sustentáveis de aviação, ou SAF.
Com o mundo a lutar contra as alterações climáticas, a indústria da aviação, responsável por cerca de 2% das emissões de gases de efeito estufa a nível global (e, sem intervenções significativas, estas emissões podem triplicar até 2050), está a procurar soluções inovadoras para reduzir o seu impacto ambiental. O SAF surge como uma das alternativas promissoras para reduzir essas emissões, como uma alternativa aos combustíveis convencionais da aviação de origem fóssil. Mas como exatamente os SAF funcionam? Quais são os desafios e as oportunidades que a sua adoção traz para o setor? E vão os combustíveis sustentáveis resolver o problema da descarbonização do sector da aviação?
Para nos ajudar a desconstruir este tema, vamos estar à conversa com Sandra Miranda que desenvolve o seu trabalho na ZERO na área da energia, clima e mobilidade, acompanhando especificamente as políticas da aviação.
Referências dos episódios:
Conhecido como o mês das resoluções de arranque de ano, o mês de janeiro também é conhecido pelos saldos nas marcas de roupa. Aproveitando esta “boleia”, o tema do episódio de hoje é precisamente sobre os resíduos têxteis. E porquê? Em 2020, o consumo de têxteis a nível mundial foi responsável pela terceira maior pressão sobre a água e o solo, e pela 5.ª maior em emissões de gases com efeitos de estufa. E, se juntarmos a isto o facto de 4 a 9% de todos os produtos têxteis colocados no mercado na Europa serem destruídos antes de serem utilizados… então, bom, temos mesmo que falar sobre o impacto dos têxteis, desde a sua produção até ao seu descarte, no fim de vida.
E para nos falar sobre este tema, regressa ao podcast Susana Fonseca, vice-presidente da ZERO, e que trabalha em políticas públicas nesta área dos resíduos.
Referências do episódio: Vídeo “Textile Mountain - the hidden burden of our fashion waste” https://www.youtube.com/watch?v=UC4oFmX8tHw&t=1095s
E não se esqueça, se existir algum tema que gostasse de ver explicado no podcast, deixe-nos uma mensagem em zero@zero.ong
No arranque de 2025, vamos recuperar um tema já abordado nos primeiros episódios do nosso podcast: o hidrogénio. Apesar de ser pintado como a “energia verde” ou a “energia do futuro”, verdade é que não há bela sem senão e são várias as desvantagens ou nuances a ter em conta.
Quais são essas desvantagens? Será o hidrogénio verde a solução para a transição energética? Será o futuro para aquecer as nossas casas? E como combustível para os automóveis? Qual o potencial de utilização nos diversos sectores?
É para responder a todas estas perguntas, trazemos a Rita Prates, da ZERO, de volta ao podcast.
Vamos falar sobre COP(s), quase numa espécie de reedição do episódio gravado no final de 2022. Desta feita, começaremos com um balanço, pela 16.ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica – ou, para simplificar, a COP16 para a Biodiversidade. Decorreu em Cali, na Colômbia, entre 21 de outubro e terminou já na 25.ª hora, no dia 2 de novembro, um dia após o previsto. Para lidar com uma das maiores crises planetárias: a da perda de biodiversidade, a par das crises climática e de recursos/poluição, será que a edição de 2024 foi ao encontro do necessário?
Já na 2.ª parte deste episódio, faremos uma antevisão da próxima COP do Clima, a 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas que será presidida pelo Azerbeijão, em Baku, de 11 a 22 de novembro. Num contexto de convergência de múltiplas crises (a climática, a energética e a da biodiversidade) e com um agravamento contínuo dos fenómenos climáticos e meteorológicos, o que está em jogo nesta COP29?
É para responder a esta e outras perguntas que volta, ao podcast ZONA ZERO, Francisco Ferreira, diretamente da Colômbia e quase de caminho para o Azerbeijão.
Eólicas offshore a qualquer custo? Este assunto surge como uma solução promissora e sustentável para ajudar a enfrentar as alterações climáticas e transformar a forma como geramos e consumimos energia, reduzindo as emissões de carbono.
Para mergulharmos mais a fundo neste tema, vamos experimentar um novo formato e dividir o episódio em duas partes. Na primeira parte, vamos descodificar do que falamos quando nos referimos às energias eólicas offshore, como funcionam e quais são os seus benefícios e desafios que acarretam.
Para isso, estaremos à conversa com a Joana Soares que trabalha na ZERO na área do Oceano e que irá partilhar o seu conhecimento sobre o impacto das eólicas offshore, as oportunidades que oferecem e as formas como todos nós podemos participar e apoiar esta transição energética.
Na segunda parte deste episódio, falámos sobre o enquadramento regulatório da energia eólica offshore, como se posiciona noutros países, que futuro se perspetiva para Portugal e de que forma também a sociedade civil e população se podem envolver neste tema.
Referências do episódio:
A ideia não é nova, mas a narrativa em torno da necessidade de uma “autoestrada da água” ressurgiu nos últimos anos; em particular, no último ano, fruto de um Algarve a passar por uma das maiores secas de sempre, com as reservas de água a bater recordes mínimos e em risco de não serem suficientes para garantir o abastecimento público. Por isso, a autoestrada da água ganhou novo fôlego no debate público, sendo apresentada como panaceia para os problemas causados pela seca e pela escassez de água no Sul do país, acoplada à ideia de que o Norte vive com excesso de água enquanto o Sul morre à sede.
Será a autoestrada da água a verdadeira solução da escassez hídrica que será tendencialmente agravada com os fenómenos de secas prolongadas? Já existe algum transvase em Portugal? Quais os impactos de soluções como esta?
Para nos ajudar a desconstruir este tema, neste episódio especial, vamos estar à conversa com Sara Correia que desenvolve o seu trabalho na ZERO na área dos recursos hídricos.
Referência do episódio:
Plataforma iFAMA - ponto único de entrada, gestão e centralização de denúncias, de forma desmaterializada, por um conjunto de entidades administrativas parceiras com competências nas áreas da Agricultura, do Mar e do Ambiente: https://www.ifap.pt/portal/portal-ifama
Num mundo repleto de instabilidade geopolítica e com os preços da energia a subirem, a produção descentralizada de energia elétrica para autoconsumo é, sem dúvida, uma peça-chave na mitigação quer da insegurança energética, quer dos efeitos da escalada nos preços junto das famílias e empresas, além de ajudar a União Europeia a cumprir os seus objetivos climáticos.
Dados de 2022 indicam que o potencial do solar descentralizado em telhados no consumo final de eletricidade em toda a Europa é muito elevado; no caso de Portugal, graças às suas condições favoráveis em termos de horas de sol e de conjuntura de mercado, estes números sobem para os 50%. Mas não estamos a conseguir tirar partido deste potencial. O que está a impedir Portugal de aumentar a sua produção descentralizada? Que incentivos poderão estar a faltar?
Para nos ajudar a desconstruir este tema, neste episódio especial, vamos estar à conversa com Rita Antunes, Coordenadora Executiva na Coopérnico, a primeira cooperativa de energia renovável em Portugal.
Referências do episódio:
E porque celebrámos a 8 de junho o Dia Mundial do Oceano, dedicamos este episódio às Áreas Marinhas Protegidas. Sobretudo devido aos efeitos da expansão das atividades humanas no oceano, com impacto negativo crescente sobre os ecossistemas e as espécies, a necessidade de proteger estes ambientes tornou-se evidente com a crescente consciencialização sobre a importância da biodiversidade, a sua vulnerabilidade face às atividades humanas e a necessidade de implementar medidas que assegurem a sua proteção a longo prazo.
A Organização das Nações Unidas estabeleceu metas ambiciosas para a proteção destas áreas, incluindo a criação de áreas marinhas protegidas que cubram pelo menos 30% do oceano até 2030. Neste episódio, estaremos à conversa com a Joana Soares, da ZERO, que nos ajudará a perceber de que forma as Áreas Marinhas Protegidas podem ser instrumentos de proteção da vida marinha, como são aplicados, os desafios que enfrentam e o trabalho que tem sido e pode vir a ser feito pelas organizações não governamentais.
Referências do episódio:
Praticamente 80% da legislação ambiental é decidida atualmente na União Europeia, por isso o próximo ciclo político europeu 2024-2029 – que vai a votos dia 9 de junho em Portugal – é de uma importância crucial na construção de um futuro digno, saudável e próspero para todos os europeus. Tal como as energias renováveis já mostraram que podem ser a mais competitiva e rápida resposta à crise energética numa União que importa 90% do petróleo e gás que consome, também o Pacto Ecológico Europeu 2.0 encerra em si as soluções para um aumento da competitividade e da segurança de que a Europa tanto carece – a começar pela segurança alimentar, climática e hídrica.
“Aqueles que não votam, vivem numa democracia definida por outros e sobre a qual outros decidem.” – esta tem sido uma das frases-bandeira para este novo ato eleitoral e vamos perceber, ao longo da conversa deste episódio, de que forma se aplica à esfera ambiental com Susana Fonseca, Vice-presidente da ZERO.
Referências do episódio:
Foi no passado dia 10 de abril que o Governo entregou o seu programa para a próxima legislatura. Na área ambiental, os desafios a enfrentar, em diferentes esferas, são muitos, e a urgência da ação climática aumenta a cada dia que passa. Por isso, quando o Governo apresenta o seu programa, a ZERO analisou as diferentes medidas apresentadas e identificou as que considera positivas, as que considera negativas, mas também as omissões. É fundamental agir para construir uma sociedade que não deixe ninguém para trás e que promova a coesão social em pleno respeito pelos limites do planeta.
Será esse o ‘norte’ do novo programa?
Para responder a esta pergunta, estivemos à conversa com Francisco Ferreira, Presidente da ZERO.
Referência do episódio:
A poluição química ultrapassou o limite de segurança para a humanidade. Os cientistas apelam a uma ação imediata para reduzir a produção e a libertação de substâncias químicas e plásticos fabricados pelo homem. O impacto é não só sobre o ambiente, os ecossistemas, mas também sobre a saúde humana.
É também por isso que vamos falar sobre um tipo de substância em particular, os PFA - ou os comumente apelidados de ‘químicos eternos’ e que estão presentes no nosso dia-a-dia.
Para o episódio de hoje, contaremos com a Susana Fonseca, vice-presidente da ZERO, para nos falar sobre este tipo de químicos e o seu impacto, e que trabalho tem sido feito pelas organizações não governamentais.
Referências do episódio:
Num episódio especial de 1 hora, resumimos os principais pontos desta longa história que tem já mais de 50 anos.
Após uma introdução em que recapitulamos estes 50 anos, arrancamos com o resultado da CTI - Comissão Técnica Independente. Com o convidado Acácio Pires, da ZERO, respondemos a várias questões: haverá condições para a escolha da nova localização? Poderá o atual panorama político condicionar a escolha? Por que Montijo não é opção viável? E o que distingue as opções Vendas Novas e Alcochete - e qual é a mais indicada para a ZERO?
Respostas a estas e outras questões bastante pertinentes para ouvir neste episódio.
Referências do episódio:
**EPISÓDIO ESPECIAL **
Entrevista completa que integra a curta-metragem "Comunidades de energia - O passo para a democratização energética", realizada no âmbito do projeto Ativa (Spark) e que pretende informar os cidadãos que pretendem obter mais conhecimento sobre produção de energia descentralizada e como podemos estar envolvidos nessa transição energética.
E como forma de inspiração, damos a conhecer o projeto da comunidade de energia (CER) de Telheiras que já muito em breve começará a produzir a sua própria energia. Para tal, estaremos à conversa com Miguel Sequeira, da CER Telheiras.
** EPISÓDIO ESPECIAL **
Entrevista completa que integra a curta-metragem "Oceano - O infinito azul que devemos proteger", realizada no âmbito do projeto Ativa (Spark) e que traz a importância de proteção do Oceano.
Neste episódio, estaremos à conversa com Ana Matias, da Sciaena, e com Gonçalo Freitas, da Ocean Hub Portugal, sobre a importância da proteção do Oceano e o seu papel no combate às alterações climáticas.
Portugal vai a votos no próximo dia 10 de março para eleger um novo governo e os desafios a enfrentar, em diferentes áreas, serão muitos. Por isso, da neutralidade climática à economia do bem-estar, tornar a sustentabilidade de Portugal o elemento estruturante das políticas públicas é o desafio lançado aos partidos políticos pela ZERO.
Com propostas concretas em 11 áreas temáticas específicas, a ZERO lançou o seu manifesto para as Legislativas que se avizinham, e neste episódio vamos estar à conversa com a Susana Fonseca (Vice-presidente da ZERO) para conhecer os principais destaques.
Referência do episódio:
- Manifesto ZERO para as Legislativas de 2024: https://zero.ong/noticias/zero-lanca-manifesto-para-as-legislativas-de-2024-da-neutralidade-climatica-a-economia-do-bem-estar/