Cinco anos depois, o irmão conseguiu confirmar junto das autoridades que Violeta morreu. E é em dezembro de 2023 que aterra em Lisboa para saber mais sobre o caso e homenageá-la.

Cinco anos depois, o irmão conseguiu confirmar junto das autoridades que Violeta morreu. E é em dezembro de 2023 que aterra em Lisboa para saber mais sobre o caso e homenageá-la.

Violeta vem provar que as histórias têm várias camadas e que nada é a preto e branco. Cinco anos depois da morte, está na hora de ir à procura da família de Violeta.

A espiral em que Violeta esteve nos últimos meses continua mesmo depois do dia 12 de dezembro de 2018. E continua durante alguns anos até que, por fim, há algumas respostas e uma réstia de respeito por Violeta. Há também lições e conclusões que Marta, Sara e Gonçalo retiram desta história.

Violeta está numa cama de hospital, em Lisboa, com um quadro clínico grave. Entretanto, voamos até à Roménia para perceber como é a vida das pessoas trans e entender um pouco melhor a realidade da qual Violeta fugiu.

Violeta está numa cama de hospital, em Lisboa, com um quadro clínico grave. Entretanto, voamos até à Roménia para perceber como é a vida das pessoas trans e entender um pouco melhor a realidade da qual Violeta fugiu.

Violeta é acolhida pelo Centro de Acolhimento Temporário da Mãe d'Água, em Lisboa, mas também aí há algo que não corre como planeado. Entretanto, a saúde mental de Violeta vai-se degradando até ao ponto em que "prefere" sobreviver na rua.

A recusa do SEF na análise dos formulários invalida o acolhimento pelo Conselho Português para os Refugiados e é preciso encontrar um novo plano para Violeta. Dúvidas de legalidade levantam-se sobre a ação das autoridades portuguesas.

Violeta escolhe Portugal para fugir de uma situação de discriminação e de violência na Roménia. Chega a Lisboa sem recursos e é aconselhada pela ILGA a pedir asilo quando chega, mas o SEF não aceitou sequer analisar o pedido.

11 de dezembro de 2018. Um corpo entre a vida e a morte é encontrado na Rua das Amoreiras, em Lisboa. Os indícios revelam tratar-se de uma mulher em situação de sem-abrigo. Junto a ela, vários objetos