Na esteira de profundas transformações culturais, a imagem tradicional do pai também tem mudado — suscitando uma renovada reflexão psicanalítica. Para além da figura de autoridade, é agora convocada a encarnar, simultaneamente, o cuidado e o limite. Que espaço psíquico o pai ocupa na vida da criança?
Neste episódio, Dr. Heribert Blass explora a paternidade sob uma ótica psicanalítica contemporânea. A partir da experiência clínica, de pesquisas interdisciplinares e da observação cultural, ele delineia um modelo que chama de “paternidade comprometida”, o qual integra presença emocional e função simbólica.
Desde as brincadeiras iniciais até os conflitos edípicos, segundo o autor a tarefa do pai é proteger, diferenciar e sustentar o percurso da criança rumo à autonomia. Em vez perder espaço, ele emerge como uma figura complexa — situada na interseção entre intimidade, separação e função simbólica — e essencial para o mundo interno da criança.
Dr. Heribert Blass é Psicanalista de adultos, crianças e adolescentes, analista didata e supervisor da Associação Psicanalítica Alemã (DPV) e da International Psychoanalytic Association - a IPA. É, também, médico especialista em Medicina Psicossomática, Psicoterapia e Psiquiatria, atuando em consultório particular em Düsseldorf, Alemanha. Presidente eleito da IPA e ex-presidente da Federação Europeia de Psicanálise (EPF, de 2020 a 2024).
É autor de diversas publicações sobre identidade e sexualidade masculinas, a imagem do pai, supervisão, generatividade (incluindo instituições psicanalíticas), transgressões de fronteira, a relação entre realidade interna e externa, psicanálise e sociedade — especialmente em tempos de Covid-19 —, o tempo e a experiência temporal, entre outros temas.
Esta série de podcasts, publicada pela International Psychoanalytical Association, integra as atividades do Comitê de Comunicação da IPA. Coeditores: Gaetano Pellegrini e Nicolle Zapien. Edição e pós-produção: Massimiliano Guerrieri.
Este episódio está disponível em seis idiomas: inglês, alemão, francês, espanhol, português e italiano. A versão em português é narrada por Isabel Silveira.
Traducão para o português por Isabel Silveira
As intervenções médicas na fertilidade transformaram a maneira como as pessoas vivenciam a parentalidade. Como clínicos podem navegar no intrincado cenário emocional criado pela reprodução assistida?
Neste episódio, Renata Viola Vives e Ana Teresa Vale exploram a complexa relação entre reprodução assistida e psicanálise, com base em seu livro “Pregnancy, Assisted Reproduction and Psychoanalysis”, publicado em inglês pela editora Routledge. Concebidas ao longo de anos de trabalho clínico e moldadas pelos encontros colaborativos promovidos pelo COWAP, o Comitê de Mulheres e Psicanálise da IPA, elas exploram como as práticas contemporâneas redefinem nossa compreensão da parentalidade, da identidade e do desejo.
Com base em sua vasta experiência, as autoras abordam as tensões históricas entre a psicanálise e as tecnologias reprodutivas e destacam a necessidade de uma abordagem diferenciada. Ao examinar o impacto emocional de procedimentos como a doação de gametas e a barriga de aluguel, eles enfatizam a importância de compreender as ansiedades e fantasias que acompanham esses tipos de jornada rumo à parentalidade.
Renata Viola Vives é psicóloga clínica e psicanalista, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre e atualmente representante latino-americana da COWAP. É editora e organizadora de livros sobre parentalidade, reprodução assistida e adoção.
Ana Teresa Vale é Psicóloga Clínica e Psicanalista, membro da Sociedade Portuguesa de Psicanálise, onde leciona no programa de formacão psicanalítica. É Diretora Adjunta da Revista Portuguesa de Psicanálise e atualmente é a representante europeia da COWAP.
Talks on Psychoanalysis, o podcast da IPA dedicado a tópicos publicados nos periódicos de sociedades da IPA e debates em congressos em todo o mundo, apresentando as vozes originais de seus autores.
Esta série de podcasts publicada pela International Psychoanalytical Association é uma das atividades do Comitê de Comunicações da IPA e é produzida pela Equipe Editorial de Podcasts da IPA, coordenada por Gaetano Pellegrini e Nicolle Zapien. Edição e a pós-produção por Massimiliano Guerrieri.
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No contexto atual das técnicas reprodutivas, surge a ideia de que temos mais controle sobre o processo de reprodução humano, que de maneira inédita em nossa história, pode estar desvinculado da sexualidade. Através do acesso a recursos como, por exemplo, fertilização in vitro (FIV), congelamento de gametas, útero de substituição (conhecido popularmente como barriga de aluguel e ou solidária) ampliamos limites da parentalidade em termos de idade, estado civil, gênero, e, assim, surgem novos modelos antes impedidos biológica ou culturalmente. Estas inovações biotécnicas não só mudaram as formas de parentalidade, como também sugerem necessariamente novas áreas para a teorização psicanalítica. Neste episódio do podcast, a Dra. Patricia Alkolombre discute como o desejo de ter um filho se tornou, em alguns casos, uma paixão por um filho, o que seria na liguagem da autora "o filho a qualquer preço", (a paixão por um filho a qualquer preço). Dra. Patrícia Alkolombre nos apresenta um panorâma de seu recém lançado livro The Desire and Passion for a Child. Psychoanalysis and Contemporary Reproductives Techniques (O Desejo e a Paixão por um filho - em livre tradução) e discute as ressonâncias da compreensão psicanalítica acerca de gênero, parentalidade, feminilidade, perdas gestacionais, desilusão, narcisismo, entre outras, em nossa clínica contemporânea .
Dra. Patricia Alkolombre é doutora em Psicologia pela Universidade de El Salvador. É analista didata e supervisora da Associação Psicanalítica Argentina, a APA e é a atual presidente geral do Comitê de Mulheres e Psicanálise da IPA - International Psychoanalytical Association.
Coordenadora de seminários em instituições de pós-graduação e centros de saúde mental em Buenos Aires e em instituições psicanalíticas no exterior, como no Brasil e México.
Dra. Patrícia Alkolombre é autora, coautora e editora de diversos livros, alguns deles na descrição deste episódio.
Eu sou Isabel Silveira em Talks on Psychoanalysis, o podcast da IPA dedicado a tópicos publicados nos periódicos de sociedades da IPA e debates em congressos em todo o mundo, apresentando as vozes originais de seus autores.
Esta série de podcasts publicada pela International Psychoanalytical Association é uma das atividades do Comitê de Comunicações da IPA e é produzida pela Equipe Editorial de Podcasts da IPA, coordenada por Gaetano Pellegrini e Nicolle Zapien. Edição e a pós-produção por Massimiliano Guerriri.
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Neste episodio dra. Marion Minerbo propõe uma hipótese ousada sobre a constituição do supereu cruel – aquele que, segundo Freud, planta suas raízes no id e é pura cultura da pulsão de morte. Em sua hipótese, o ódio com que o superego ataca o ego provém da identificação com micro-votos de morte inconscientes que se originam no núcleo paranoico da figura parental. Ela propõe uma fórmula que nos ajuda a reconhecer que esses ataques têm a função de defender o narcisismo da figura parental: “não sou eu que .... é você que ... e eu te odeio por isso”. No seio de uma relação assimétrica com o adulto, a criança não tem alternativa a não ser acolher esses elementos-beta e se identificar com eles. Essas identificações constituiriam o núcleo do supereu cruel. No texto original ela mostra como essas hipóteses sobre como o supereu se constitui nos ajudam a conduzir o trabalho de desconstrução dessa instância.
Dr. Marion Minerbo, MD, PhD.
Analista didata e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Dezenas de artigos publicados e os seguintes livros: "Diálogos sobre a clínica psicanalítica" (Conversations on clinical practice); "Novos diálogos sobre a clínica psicanalítica"; "Neurose e não neurose"; "Transferência e contratransferência"; "A posteriori, um percurso", todos pela editora Blucher, São Paulo.
Em 2015 recebeu o prêmio de melhor trabalho de analista didata no Congresso Brasileiro de Psicanálise com o trabalho: "Contribuições a uma teoria sobre a constituição do supereu cruel”.
Neste episódio Dr. Rui Aragão Oliveira com seu artigo “Por que o prazer?” faz um panorama da relevância do tema para o próprio surgimento da Psicanálise, aborda a função do prazer no equilíbrio dinâmico-econômico do psiquismo e seu desenvolvimento, discute a relação das pessoas com o prazer em nossa sociedade atual e, por fim, aponta aspectos do prazer no trabalho clínico do analista. Dr. Rui Aragão Oliveira é membro efetivo e analista didata da Sociedade Psicanalítica Portuguesa, a SPP e Phd em Psicologia clínica. Atualmente o Presidente da Comissão de ensino da SPP e Ex-presidente da mesma Instituição. Foi editor-chefe da Revista Psicanalítica Portuguesa e, também, editor pela IPA da publicação internacional Psychoanalysis.Today.
Link to the paper https://docs.google.com/document/d/1-JkCt_WMRchRYx_OI5srkvrDQeXymB4y/edit?usp=sharing&ouid=112457875385152358388&rtpof=true&sd=true
Produced by IPA
H. Wolfe, President
A. Prengler, Vice President
H. Jan Dalewijk, Treasurer
S. Wajnbuch, IPA Communications Committee Chair
U. Burkert, Scientific Communications sub-Committee Chair
Podcast Team
G. Pellegrini, Coordinador
Isabel Silveira, Collaborator
Para perguntas e propostas por favor mande um email paraipatalks@ipa.world
O trabalho apresentado neste episódio propõe que o analista contemporâneo pode e deve ouvir as variadas linguagens do homem e, com uma postura técnica específica, ajudar o paciente, por meio de momentos intermediários, a pensar o impensável, a nomear o inominável. Parte da escuta da linguagem do não simbólico, que depende da capacidade de devaneio do analista e de sua capacidade de metaforizar os relatos do paciente, para propor, ao invés, a construção de formas simbólicas por meio do uso do que o autor chama de “andaimes para pensar”. É isto que permite a historicização, a criação conjunta de uma narrativa a respeito da história de vida do paciente. Sem isto, há uma eterna presentificação da experiência emocional traumática, resultando no “assassinato do tempo” (Green).
Dr. Ruggero Levy, Psicanalista, Membro Titular e Analista Didata da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA), Brasil; Ex-presidente da SPPA, presidente do Comitê dos Working Parties da IPA; Keynote paper / Major Lecture no 50º Congresso da IPA em Buenos Aires, 2017; Ex-Membro do Conselho da IPA de 2011-2013 e de 2013-2015; Professor e supervisor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul nos Cursos de Especialização em Psicoterapia de Crianças, Adolescentes e Adultos; Autor de diversos capítulos de livros e artigos científicos publicados em revistas psicanalíticas regionais, nacionais e internacionais. Este episódio está disponível também em Inglês
Neste episódio Dr.José Alberto Zusman nos brinda, de forma original, com sua leitura sobre uma vida organizada entre os eixos da dependência e da adicção. De forma sintética oferece, ainda, uma revisão sobre velhos conceitos nos permitindo acesso a uma nova leitura da nossa existência humana. José Alberto Zusman é médico psiquiatra, membro efetivo e docente da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro (SPRJ), chair do subcomitê de Adicção da Associação Internacional de Psicanálise, a IPA, pós-doutor em Adicção sob mentoria de Edward Khantzian da Universidade de Harvard e doutor em Psicanálise pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) orientado por Eustachio Portella Nunes, docente supervisor de Psicanálise no programa de residência psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Este podcast é produzido pela International Psychoanalytical Association www.ipa.world.
Virginia Ungar, Presidente; Sergio Nick, Vice Presidente; Henk Jan Dalewijk, Tesoureiro;
Romolo Petrini, Presidente do Conselho Editorial do webzite;
Gaetano Pellegrini, Podcast Team Responsável;
Andy Cohen [eng]; Johanna Velt, Julia-Flore Alibert [fr]; Monica D’Alançon, Alice Färber [ger]; Ana Maria Martin Solar, Marcos de Soldati [sp]; Isabel Silveira [por]; Soh Agatsuma, Atsumi Minamisawa, Kouhei Harada [jp]. Colaboradoras.
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Etude Op. 25 no. 4 in A minor - 'Paganini' está em https://musopen.org
No episódio de hoje Débora Regina Unikowski apresenta “O bebê no divã”, no qual ela compartilha insights a partir de seu trabalho psicanalítico com bebês e suas figuras parentais, e sobre como isso nos ajuda a entender melhor os aspectos infantis na mente dos adultos. Debora também traz ideias sobre o trabalho com pacientes durante a pandemia. “O bebê no divã” foi o título do curso oferecido na Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro em 2018 e apresentado no XXVII Congresso Brasileiro de Psicanálise, em 2019.
Débora Regina Unikowski, original de Porto Alegre, é Membro Efetivo e Didata, analista de crianças e adolescentes, na Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro onde, atualmente, é Diretora do Instituto de Ensino.
Seu interesse pelos bebês e os primórdios da vida mental remonta ao trabalho realizado na Unité des Petits em Paris, onde observou crianças bem pequenas em situações de risco, trabalhando com Myriam David e sua equipe.
Participou da pesquisa Ação-Formação dirigida por Serge Lebovici, observando e atendendo mães e bebês em um centro de Proteção Materno Infantil na periferia de Paris.
Atualmente Trabalha em clínica privada no Rio de Janeiro com adultos, adolescentes, crianças e bebês.
Alguns trabalhos publicados:
UNIKOWSKI, Débora Regina. Alicerces da maternidade: função continente da observação psicanalítica e do pediatra. In: ZORNIG, Silvia Maria Abu-Jamra; ARAGÃO, Regina Orth (Org.). Nascimento: antes e depois, cuidados em rede. Curitiba: Honoris Causa, 2011. p.239-245.
UNIKOWSKI, Débora Regina. The development of the maternal feeling in child analysis: Ana and Diana. In: LARTIGUE, Teresa; VARELA, Olga (Ed.). Gender and psychoanalysis: clinical contributions. Aguascalientes [México]: Architecthum Plus, 2013. p.45-50.
UNIKOWSKI, Débora Regina. Desenvolvimento da função simbólica e "analisabilidade". Psicanalítica, Rio de Janeiro, v.17, n.1, p.55-62, 2016.
UNIKOWSKI, Débora Regina. O bebê no divã: reflexões sobre a clínica psicanalítica na primeira infância. Primórdios, Rio de Janeiro, v.5, n.5, p.47-57, 2018.
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Neste podcast Rosine Perelberg oferece algumas reflexões derivadas de seu artigo “Pai Assassinado, Pai Morto: Revisitando o Complexo de Édipo”, publicado no International Journal of Psychoanalysis, em 2009, bem como no último capítulo de seu livro de mesmo título, em 2016. Rosine Perelberg sugere que na Shoah o sujeito é confrontado com a abolição da lei do pai morto. Isso se refere ao assassinato do pai morto e ao reestabelecimento da tirania do pai narcisista. Com base em seu considerável conhecimento da literatura sobre anti-semitismo, em História e em sua formação em Antropologia Social, bem como em seus próprios escritos psicanalíticos, Rosine Perelberg avança seus pensamentos sobre o anti-semitismo através dos tempos, assim como nos tempos atuais.
Rosine Jozef Perelberg é analista didata e presidente da Sociedade Psicanalítica Britânica, Professora visitante na unidade de Psicanálise da University College London e membro correspondente da Sociedade Psicanalítica de Paris.
Ela nasceu no Rio de Janeiro, onde estudou Antropologia Social, antes de seu doutorado na London School of Economics. Escreveu e editou 12 livros, dentre eles "Psychic Bisexuality"
recebeu, em 2019, o Prêmio do American Board & Academy of Psychoanalysis como o melhor livro editado. Em 1993 foi co-vencedora do Prêmio Cesare Sacerdoti no Congresso da IPA em Buenos Aires. Em 2006 foi eleita uma das 10 Mulheres do Ano pelo Conselho Nacional da Mulher no Brasil.
link para o documento https://drive.google.com/file/d/1ErI4kTbFsNFmGE1bcL8u_5YXeG1J6AJQ/view?usp=sharing
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This podcast is available also in:
English https://anchor.fm/talksonpsychoanalysis
Spanish https://anchor.fm/talksonpsychoanalysis-sp
No episódio de hoje Roosevelt Cassorla apresentará seu artigo: “Fanatismo: Reflexões baseadas em fenômenos no campo analítico”, publicado recentemente no International Journal of Psychoanalyisis.
Roosevelt Cassorla é Analista didata das Sociedades Brasileiras de Psicanálise de São Paulo e de Campinas, Professor Titular de Psicologia Médica da Universidade Estadual de Campinas. É membro do Conselho Editorial do International Journal of Psychoanalyisis, além de outras revistas. Ele é também colaborador do Dicionário Enciclopédico Interregional de Psicanálise da IPA. Publicou seis livros, sendo os mais recentes: “O Psicanalista, O Teatro dos Sonhos e a Clínica do Enactment” e “Suicídio, Fatores Inconscientes e Aspectos Sócio-Culturais: Uma Introdução (em português). Cassorla também coordena o Grupo de Trabalho "Microscopia da Sessão Analítica" da FEBRAPSI e da FEPAL. Ele recebeu o Sigourney Award de 2017 como reconhecimento de suas contribuições de destaque para a Psicanálise.
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Podcast Team: Gaetano Pellegrini, Responsável;
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Neste primeiro episódio do Talks on Psychoanalysis em português recebemos Claudio Eizirik com seu ensaio sobre acontecimentos sociais, culturais e políticos do Brasil e do mundo. Outra vez, “o ovo da Serpente”? …. pergunta o autor aludindo ao filme de Bergman que retrata as origens da instalação do nazismo na Alemanha.
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