O cineasta catarinense Petter Baiestorf fala sobre seus lendários filmes de baixíssimo orçamento, as ideias por trás (e pela frente) da "gorechanchada", os 30 anos da produtora Canibal Filmes e como a pequena Palmitosquase se tornou um pólo underground do audiovisual brasileiro.
Assista a vários filmes dirigidos por Baiestorf e alguns documentários sobre sua trajetória: https://www.youtube.com/playlist?list=PLCF64BLuBJNbsX0SpgmkVFkCtfvLiihE0
Marcelo Miranda conversa com o cineasta Marco Dutra, um dos principais nomes do novo terror brasileiro. Em parceria com Juliana Rojas, dirigiu e escreveu "Trabalhar Cansa" (2011) e "As Boas Maneiras" (2017), além de diversos curtas-metragens; sozinho, fez a direção de "Quando Eu Era Vivo" (2014) e "O Silêncio do Céu" (2016), entre diversos outros trabalhos também como roteirista e compositor. Seu filme mais recente é "Todos os Mortos" (2020), em parceria com Caetano Gotardo e sobre o qual já teve episódio aqui no Saco de Ossos.
No bate-papo, Marco repassa toda a sua carreira, fala da juventude de rato de videolocadora, revela suas inspirações em desenhos animados da Disney e adianta alguns novos projetos.
Aproveitando a estreia de "Godzilla vs Kong" (2021), Marcelo Miranda conversa com o pesquisador Rodolfo Stancki sobre o maior ícone da ficção japonesa: o monstro gigante e atômico Gojira. De seu surgimento no filme de 1954, passando por todas as "eras" e momentos marcantes ao longo de 36 filmes, inimigos, aliados e metáforas e a inevitável americanização a partir do final dos anos 1990.
No segundo episódio dedicado a Clive Barker, o crítico Marcelo Miranda conversa com o pesquisador Carlos Primati sobre as incursões do escritor pelo cinema, seja como diretor, roteirista ou autor de histórias adaptadas em filmes. Saiba tudo sobre a franquia "Hellraiser", conheça as várias versões de contos dos "Livros de Sangue" nas telas e pense junto com os participantes sobre o porquê de Barker não ser um nome tão conhecido e popular como o de Stephen King quando se trata de adaptações.
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A dupla Caetano Gotardo e Marco Dutra, que roteirizam e dirigem o filme "Todos os Mortos", recentemente lançado e que concorreu no Festival de Berlim em 2020, conversa com Marcelo Miranda. Eles contam toda a gênese do projeto, a relação do enredo com fantasmas e escravidão e ainda comentam a criação da série "Noturnos", produzida pelo Canal Brasil.
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Este episódio teve apoio da Obras-primas do Cinema. Clique aqui e saiba tudo sobre "Fantasma - A Coleção Completa".
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A diretora, roteirista e montadora Alice Furtado conversa com Marcelo Miranda sobre "Sem Seu Sangue", filme exibido no Festival de Cannes e com lançamento na Netflix no dia 20 de novembro de 2020. No papo, Alice revela as referências e inspirações para desenvolver sua história de juventude, amor, solidão, rituais e mortos-vivos - que passam por Jacques Tourneur, Claire Denis, Salem, Stephen King e William Faulkner.
Autor incontornável na literatura contemporânea de horror, o britânico Clive Barker volta a ter seus "Livros de Sangue" publicados no Brasil em novembro de 2020, depois de mais de duas décadas fora de catálogo. Numa conversa sobre toda a trajetória literária de Barker, Marcelo Miranda e o escritor e pesquisador Oscar Nestarez falam sobre as características singulares do ficcionista inglês e analisam, um a um, os contos do primeiro volume de "Livros de Sangue".
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Atriz da Cia Vigor Mortis, efeitista e aderecista, Michelle Rodrigues conversa com Marcelo Miranda sobre sua carreira, a experiência de atuar em peças de teatro cheias de sangue e vísceras, o fascínio no desenvolvimento de adereços e efeitos especiais e o trabalho no filme "Skull - A Máscara de Anhangá", de Kapel Furman e Armando Fonseca.
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Trilha sonora do episódio:
- "Unclean Spirit" (John Carpenter)
- "Cthulhu" (Gunship & Corin Hardy)
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O cineasta gaúcho Lucas Cassales conversa com Marcelo Miranda sobre seu primeiro longa-metragem, "Disforia", que mostra a estranha relação entre um psiquiatra traumatizado e uma criança dotada de poderes obscuros. O filme está disponível nas plataformas on demand Net Now, Google Play, iTunes, Vivo Play, Looke e YouTube Filmes. Na conversa, o diretor fala ainda sobre o curta-metragem "O Corpo", premiado em vários festivais em 2015, e de suas referências e formação no cinema de gênero.
Veja o trailer de "Disforia":
https://www.youtube.com/watch?v=vwhei7bZiXI
Assista ao curta "O Corpo":
https://vimeo.com/98984624
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Desenvolvendo efeitos especiais, escrevendo roteiros ou dirigindo filmes, Kapel Furman se tornou referência no cinema de horror brasileiro nos últimos 20 anos. Nessa conversa com Marcelo Miranda, Kapel conta sobre seu início no cinema, o trabalho inovador em "Amor Só de Mãe" (Dennison Ramalho, 2003), o apreço pelas pesquisas de material na criação de efeitos, o reality show Cinelab, a realização de "A Percepção do Medo" (2016), disponível no Amazon Prime e codirigido por Armando Fonseca, e muitos detalhes sobre seu filme mais recente, "Skull - A Máscara de Anhangá", também feito em parceria com Fonseca e que teve estreia internacional em 2020.
Trailer de "Skull - A Máscara de Anhangá":
https://www.youtube.com/watch?v=Bx5Z4DKQdn0
Assista a "A Percepção do Medo" no Amazon Prime:
https://www.primevideo.com/detail/A-Percep%C3%A7%C3%A3o-do-Medo/0R5NLY16XYB2V8PVUT8E67DEYU
Comentário sobre "Skull: The Mask" no canal FoundFlix:
https://www.youtube.com/watch?v=KHiwm3ayxyE
**O episódio 27 do Saco de Ossos teve apoio da Obras-Primas do Cinema. Confira o catálogo de lançamentos e todo o acervo da distribuidora nos sites www.colecioneclassicos.com.br e www.obrasprimasdocinema.com.br.
Além de criar o Zé do Caixão, um dos maiores ícones do horror mundial, o cineasta José Mojica Marins (1936-2020) foi pioneiro numa série de outras construções artísticas para dar forma à sua obra singular. Uma dessas facetas é pouco conhecida: a de inventor de trilhas sonoras. Mojica não era exatamente um compositor (apesar de ter escrito as letras das canções de seu primeiro filme, "A Sina do Aventureiro", de 1958). Ele era, sim, um agregador de sons e músicas colhidas a dedo em sua coleção de discos para estarem nos filmes e amplificarem o impacto e o lastro cultural. Para falar sobre isso, Carlos Primati volta ao "Saco de Ossos". O crítico e pesquisador discute com Marcelo Miranda o lado musical de Mojica, especialmente o trabalho minucioso feito na trilha sonora de "Exorcismo Negro" (1974), objeto de um aprofundado estudo de Primati para desvendá-la.
Confinada num apartamento em Madri durante a pandemia do coronavírus e em meio a visitas astrais de David Lynch, a roteirista e diretora brasileira Monica Demes conversa com Marcelo Miranda sobre sua carreira e fala detalhes de seus primeiros anos de estudos em cinema, dos curtas feitos nos EUA e na Espanha, dos encontros criativos com o guru Lynch e do longa-metragem "O Despertar de Lilith" ("Lilith's Awakening", 2016), que circulou por vários festivais internacionais.
Assista aos curtas de Monica Demes aqui:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLCF64BLuBJNaEApMcbnbGF9cqk_DcKRL1
Entre o início dos anos 1960 e final dos anos 1970, a Amicus Productions rivalizou com a Hammer como uma das principais produtoras de filmes de gênero no Reino Unido. Criada por Milton Subotsky e por Max J. Rosenberg, produziu 16 longas-metragens de horror, de vários cineastas e com características próprias - entre elas, tramas em episódios, roteiros do escritor Robert Bloch (autor do romance "Psicose") e a busca pela essência da maldade humana. Para conversar com Marcelo Miranda sobre a Amicus e seus principais títulos e referências, o convidado é o crítico e pesquisador Carlos Primati.
Este episódio teve apoio da distribuidora Obras-Primas do Cinema, que lançou no Brasil dois boxes com um total de 12 filmes da Amicus. Confira o volume 1 e o volume 2 da coleção.
No dia 19 de fevereiro de 2020, morreu, aos 83 anos, José Mojica Marins. Diretor, ator, produtor, roteirista e agitador, ele eternizou, ainda nos anos 1960, a sua invenção máxima: o coveiro psicopata Zé do Caixão. Reflexo das contradições e complexidades brasileiras, o personagem tem povoado o imaginário de milhões de pessoas por décadas, aqui e no exterior. Cineasta radical, transgressor e singular, Mojica deixa um legado monumental de filmes inesquecíveis e uma legião de fãs e admiradores.
Neste episódio especial, o Saco de Ossos presta tributo a José Mojica Marins com a participação especial de várias pessoas diretamente influenciadas pela obra dele e, em muitos casos, também por um convívio harmonioso. Participam do especial a pesquisadora Laura Cánepa, os produtores Paulo Duarte e Paulo Sacramento, o crítico e pesquisador Carlos Primati, o quadrinista José Aguiar e os diretores e roteiristas Dennison Ramalho e Rodrigo Aragão.
