Rota do Sol #50 Touba, Senegal
Conacri é a capital, sede do governo e a maior cidade da Guiné, um dos países mais pobres do mundo, localizado na África Ocidental. A República da Guiné é bastante conhecida como Guiné-Conacri, para distinguir-se da vizinha Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial, que também ficam no continente africano.
Com cerca de dois milhões de habitantes, Conacri é o maior porto e o centro econômico, industrial, cultural e educacional do país.
A Guiné tornou-se independente da França apenas em 1958 e, desde então, vive desafios de estabilidade política. As rivalidades étnicas prejudicam ainda mais as tentativas de implantação de uma democracia e do combate à corrupção.
No dia 5 de setembro de 2021, o país sofreu um golpe de estado por parte dos militares: o presidente eleito foi preso pelas Forças Especiais do Exército, as esferas de poder foram dissolvidas e a constituição do país, revogada. O coronel do Exército que comandou o golpe tornou-se o novo presidente interino, com poderes de um líder ditatorial, prometendo, porém, não se candidatar nas próximas eleições e afirmando que esse governo de transição, cujo prazo é indeterminado, tem como função uma ampla reforma política e econômica. A situação é bastante recente e, por isso, seus desdobramentos ainda são incertos.
O Islã é a religião de cerca de 85% da população da Guiné, influenciando grandemente a cultura e as práticas sociais do país. São numerosas as instituições islâmicas, dentre elas, escolas e hospitais. A maioria dos muçulmanos é de sunitas que seguem a tradição maliki e a ordem sufista tijani. O Islã difundiu-se na Guiné vindo de seu lugar de origem, a Península Arábica, por meio do Império Mali, que incluía a atual Guiné.
Nos grupos cristãos do país há católicos romanos, protestantes, evangélicos e adventistas do sétimo dia. Cerca de 6% dos guineenses estão associados ao cristianismo, sendo a maioria deles do grupo étnico kpelle.
Os seguidores de Jesus encontram oposição em certas regiões da Guiné. Alguns já foram mortos por vizinhos muçulmanos, como se testemunhou em 2013. A atual perseguição contra eles tem motivação étnica e religiosa. É grande a pressão para que os novos seguidores de Jesus abandonem sua fé e voltem para a religião do grupo ou família. As formas de oposição vão desde a pressão econômica, social e cultural, por parte dos grupos animistas e islâmicos, até a violência física. Nos casos mais graves, há também ameaças de morte. Assim, nossos irmãos não podem viver abertamente sua fé. Existe ainda uma discriminação por parte do governo em relação às oportunidades para ocupar cargos públicos e na aquisição de terrenos para a construção de igrejas.
Senhor, guia os cegos por um caminho que não conhecem, faz a Guiné andar por veredas desconhecidas; torna as trevas em luz perante eles e os caminhos escabrosos, planos. Não desampares a Guiné. (Cf. Isaías 42:16 - ARA).
Rota do Sol #48 Bamako, Mali
Rota do Sol #47 Kano, Nigéria
Rota do Sol #46 Kairouan, Tunísia
Rota do Sol #45 Sfax, Tunísia
Rota do Sol #44 Zuwara, Líbia
Rota do Sol #43 Sarajevo, Bósnia e Herzegovina
Rota do Sol #42 Benghazi, Líbia
Rota do Sol #41 Tanta, Egito
Rota do Sol #40 Cartum, Sudão
Maban, Sudão do Sul
Kayseri, Turquia
Trípoli, Líbano
Rota do Sol #35 Damasco, Síria
Gaziantep, Turquia
Jeddah, Arábia Saudita
Dadaab, Quênia
Prizren é a segunda maior cidade do Kosovo e sua capital histórica. É também a sede do distrito e do município de Prizren, fronteiriço à Albânia e à Macedônia do Norte. Essa encantadora cidade — localizada às margens do rio Bistrica e das encostas das montanhas Sharr — é um dos povoados mais antigos da região do Kosovo e dos Bálcãs Ocidentais, datando dos anos 2000 a.C.
Região famosa por suas rotas comerciais entre o Oriente e o Ocidente, Prizren já foi ocupada por romanos, cruzados, eslavos, sérvios, turcos otomanos, búlgaros e, na Segunda Guerra Mundial, também pela Alemanha nazista, pela Itália fascista e pela Albânia. Kosovo foi província da República Socialista da Iugoslávia até o colapso desta, em 1992, e até hoje é considerado província pela Sérvia, que não reconhece sua independência e status autoproclamados em 2008.
Prizren é considerada a capital cultural do Kosovo e potencial destino temático na região dos Bálcãs, com seus inúmeros eventos e organizações, além de teatro, artesanato, música e gastronomia. O patrimônio arquitetônico da cidade tem influências cristãs e islâmicas, com monumentos ortodoxos do período medieval e marcantes construções otomanas dos séculos 16 e 17. Atualmente, os maiores desafios ao crescimento da cidade são de ordem econômica, educacional e de infraestrutura, além das rixas entre grupos étnicos.
A cidade é multiétnica e tradicionalmente habitada por muçulmanos sunitas, que constituem tanto a maioria albanesa quanto os grupos minoritários ciganos, turcos e bósnios. Há também um pequeno grupo de albaneses católicos. A comunidade sérvia, de cristãos ortodoxos, fugiu em massa de Prizren durante a última guerra e hoje é formada por apenas algumas centenas de membros.
O conflito entre os albaneses muçulmanos e os sérvios ortodoxos em todo o território nacional ainda é uma ferida aberta para os dois grupos, ambos marcados por questões não resolvidas, distanciamento, desconfiança e risco de o Kosovo se tornar, num futuro próximo, um país segregacionista ou, até mesmo, de uma só etnia.
Senhor Deus, guia os cegos por um caminho que não conhecem, faz as etnias de Kosovo andarem por veredas desconhecidas; torna as trevas em luz perante esse povo e os caminhos escabrosos, planos. Não desampares Kosovo. (Isaías 42.16 ARA).
Ore: