O machismo também veste branco e chama de “fundamento” o que é privilégio.
Pierre Bourdieu já explicou: a sociedade cria um sistema simbólico onde o masculino é universal e o feminino é subordinado. É a tal da violência simbólica.
E dentro dos terreiros, ela também aparece: enquanto muitas mulheres lavam o chão, arrumam o salão e firmam o axé, muitos homens estão sentados, conversando, esperando a gira começar.
O terreiro, que nasceu pra ser espaço de troca e ancestralidade, vira um reflexo do patriarcado.
Este episódio de RISCA PONTO convida a essa reflexão.
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A classe média “descobriu” a Umbanda como tendência espiritual. Terreiros com estética minimalista, giras instagramáveis, iniciações expressas e discursos de “cura ancestral” a preço de ouro.
Mas a Umbanda não nasceu pra caber em terreiro modinha. Ela nasceu do chão, do povo periférico e excluído.
Enquanto uns vendem axé em pacotes premium, os terreiros de bairro seguem sustentando o fundamento.
Este episódio de RISCA PONTO convida a essa reflexão.
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No terreiro, o aprendizado não vem de livro. Vem do corpo, da convivência, do silêncio e do respeito.
Humbê é mais do que uma palavra bonita, é um código ancestral que organiza o axé, ensina a ouvir, a esperar, a observar e a viver a ritualística com humildade.
Num tempo em que tudo é rápido e raso, o Humbê é resistência.
É ele que ensina que o saber não se compra, se conquista no chão do terreiro, com paciência e reverência aos mais velhos.
Ouça agora o novo episódio do Risca Ponto, onde mergulhamos na pedagogia do axé e nas camadas mais profundas do respeito dentro da Umbanda.
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Umbanda acolhe todo mundo? Será mesmo?
A gente repete com orgulho que na Umbanda não existe preconceito. Mas será que é verdade?
Será que nossos terreiros têm abraçado de fato os corpos trans e travestis, ou só tolerado sua presença?
Quando negamos o nome social, quando desconfiamos da incorporação de uma pessoa trans, a gente está reproduzindo a violência da sociedade dentro do terreiro.
Neste episódio de Risca Ponto, a gente conversa sobre isso.
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Neste episódio fazemos uma oferenda ao orixá que é o início de tudo: EXU.
Vamos entender Exu como o princípio do movimento, sem o qual o axé não flui. Explorar o encontro entre MPAMBU NJILA (Bantu) e EXU (Yorubá). Vamos falar sobre a demonização colonial que associou Exu ao diabo e celebrar Exu como força da cultura negra de resistência
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🚨Como alguém pode acender vela para Preto-Velho e, ao mesmo tempo, votar em quem elogia torturador?
🚨Como pode reverenciar Pombagira e apoiar quem oprime mulheres?
🚨Como pode pedir caminho a Exu e dar poder a quem fecha as encruzilhadas da vida?
Neste episódio do Risca Ponto, refletimos sobre:
🔥 A contradição entre ser de terreiro e apoiar projetos de direita
🔥 O Congresso como máquina de privilégios e impunidade
🔥 A importância do voto consciente em todos os níveis: vereador, deputado estadual, federal e senador
🔥 Raça, classe e gênero como pilares inegociáveis da Umbanda
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Os terreiros de Umbanda sempre foram muito mais do que espaços religiosos: são lugares de resistência, de acolhimento e de cura.
Nesse episódio do RISCA PONTO, vamos refletir sobre o papel dos terreiros na saúde mental, entendida não apenas como ausência de doença, mas como presença de comunidade, ancestralidade e axé.
Falamos sobre corpo, palavra, coletividade, gênero e sexualidade, mostrando como o terreiro é uma verdadeira pedagogia de cuidado.
LINK NA BIO
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👉 Indique para quem precisa dessa conversa.
O sacerdócio na Umbanda não se alcança em curso. Não é diploma, nem título na parede. É caminho, é comunidade, é compromisso com o povo preto, pobre e periférico que sustenta essa tradição.
Hoje no RISCA PONTO, vamos conversar sobre isso.
Sacerdócio é político. Não existe terreiro neutro. Neutralidade é privilégio branco. É tempo. Tempo de convivência, aprendizado e maturação. É chão. Presença, corpo, vida coletiva e axé compartilhado.
Vamos abrie a gira e conversar sobre isso? Dá o play
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Neste episódio de Risca Ponto, fazemos uma reflexão: qual é o lugar das pessoas brancas dentro dos terreiros de Umbanda e nas religiões de matriz africana?
A Umbanda é um território negro, de resistência, ancestralidade. Não se trata de excluir, mas de entender com humildade e consciência racial como podemos ocupar esses espaços sem repetir lógicas coloniais de apropriação e apagamento.
Neste episódio, conversamos sobre:
- Reconhecer o lugar de fala e a história.
- Honrar os ancestrais sem apropriação.
- Ser um aliado antirracista de verdade.
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No terreiro de Umbanda, cedo ou tarde, surge a pergunta:
“Qual é o nome do meu Preto-Velho? Da minha Pombagira? Do meu Caboclo?”
Essa curiosidade é legítima, mas a forma como muita gente busca a resposta, nem sempre respeita o tempo da espiritualidade.
Vamos conversar sobre isso hoje no RISCA PONTO?
Vamo nessa.
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O tempo de cada um.
No Brasil, onde jornadas de trabalho estafantes, transporte público sucateado e distâncias intermináveis fazem parte da vida de milhões, cobrar “comprometimento e presença” de filhos e filhas de santo como se todos tivessem as mesmas 24 horas é uma crueldade.
Esse episódio de Risca Ponto, é um convite à reflexão: como podemos construir uma Umbanda verdadeiramente acolhedora, que respeite as diferenças de tempo, realidade e caminhada de cada pessoa?
Vem com a gente nessa conversa!
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Família de santo é mais do que um termo bonito. É uma estrutura ancestral viva, forjada na tradição bantu e afro-brasileira, que resiste ao apagamento e mantém acesa a chama do cuidado, do afeto e da responsabilidade mútua.
Num país marcado pelo abandono parental, pela negligência com a infância e juventude, e pelo racismo estrutural, os terreiros se tornam quilombos afetivos: lugares onde se reaprende a ser cuidado e a cuidar.
Nesse episódio de RISCA PONTO, vamos falar sobre acolhimento, pertencimento, abandono, gravidez precoce, saúde mental da juventude negra e o papel essencial do pai e da mãe de santo. Vamos refletir juntos sobre que tipo de terreiro estamos ajudando a construir.
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Na sua Umbanda, Exu é de “esquerda”? E Preto-Velho, de “direita”? Então tua gira tá girando na moral cristã, não na ancestralidade.
Essa história de “lado bom” e “lado ruim” não veio da África.
Veio do catolicismo, do espiritismo e da branquitude tentando arrumar nossos guias numa escadinha moral.
No novo episódio do Risca Ponto, a gente conversa essa divisão direita/esquerda e mostra por que ela não tem nada a ver com a Umbanda afro-brasileira.
🌿 Você já parou pra pensar nisso antes? Conta pra gente nos comentários! 👇🏾
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#RiscaPonto #Umbanda #Antirracismo #Podcastdeumbanda
Neste episódio do Risca Ponto, a gente entra numa reflexão: como o ego, a vaidade e a necessidade de poder têm atravessado os terreiros de Umbanda?
Será que estamos deixando o axé de lado pra dar lugar a hierarquias autoritárias?
Discutimos:
▪️ O impacto da vaidade em lideranças religiosas
▪️ A manipulação espiritual disfarçada de hierarquia
▪️ A importância do tempo de cada médium
▪️ O perigo de transformar o terreiro em palco pessoal
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#Umbanda
Hoje, no Risca Ponto, vamos falar sobre as expressões racistas que fazem parte do vocabulário do dia a dia, muitas vezes ditas sem pensar, mas que carregam um peso histórico brutal.
Esse episódio é um alerta, pra mim, pra você e pra todo mundo. Porque se a gente quer uma Umbanda que respeita o povo preto, que honra os ancestrais africanos, a gente precisa começar a cuidar daquilo que sai da nossa boca.
A palavra é força vital. Ela cria ou destrói. Ela pode ser bênção e pode ser veneno.
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O que significa, de fato, ser iniciado? Por que tantas pessoas têm buscado esse caminho e, ao mesmo tempo, por que esse processo tem sido tratado, cada vez mais, como um simples serviço a ser oferecido?
Iniciação séria não é atalho, nem rótulo espiritual. É caminhada longa, é rito de passagem. É travessia. É a abertura de um tempo novo, um tempo ancestral, onde a pessoa se refaz na coletividade.
Neste episódio de RISCA PONTO Vamos conversar sobre esse ritual, entender sua importância e falar sobre responsabilidade espiritual, sobre os fundamentos afro-brasileiros que estruturam esses processos, e sobre como a lógica capitalista tem banalizado esse fundamento.
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“Tem gente que não incorpora.” Eu já ouvi isso, vc já deve ter ouvido isso. Essa afirmação, por mais comum que seja, carrega uma lógica profundamente equivocada, sobre o que é a capacidade de incorporação na Umbanda. Ela reduz o corpo a uma ferramenta. Pior: quando um pai ou mãe de santo diz que alguém “não incorpora”, ou “essa é uma equede” ou "esse aqui é ogã”, o que muitas vezes está fazendo, ainda que sem perceber, é bloquear um processo espiritual legítimo. É negar o direito ancestral do corpo se tornar casa para os ancestrais.
Mas a verdade é simples e direta: Todos os filhos e filhas de santo incorporam. Ou, pelo menos, deveriam ter o direito de incorporar, se forem respeitados em seu tempo e seu processo.
Nesse episódio de RISCA PONTO a gente vai conversar sobre isso
Provavelmente vc já escutou essa frase:
“Já firmou seu anjo da guarda?” Ou então: “Reza pro seu anjo da guarda te proteger...” Ou: “Antes de incorporar, pede proteção pro seu anjo da guarda.”
Pois é… muita gente cresce escutando isso. E vai assimilando, vai repetindo, vai acostumando e, quando vê, tá lá: um copo d'água, uma vela branca pro anjo.
Mas… deixa eu te perguntar:
Você já parou pra pensar de onde veio essa ideia? Isso tem fundamento dentro de uma cosmologia afro-brasileira? Ou será que é mais uma das várias heranças do embranquecimento que a Umbanda sofreu ao longo do tempo?
Neste episódio de RISCA PONTO a gente fala sobre isso.
O que é, afinal, letramento racial? Em sua essência, o letramento racial é a capacidade de ler, interpretar e compreender as relações raciais, o racismo e seus impactos na sociedade. Não se trata apenas de reconhecer a existência do racismo, mas de entender como ele se estrutura, se manifesta e perpetua desigualdades. É um processo contínuo de aprendizado e desconstrução, que nos permite enxergar o mundo através de uma lente crítica, identificando privilégios e opressões que muitas vezes são naturalizados.
E neste episódio de RISCA PONTO, vamos conversar sobre esse assunto fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, um tema que dialoga diretamente com os princípios da Umbanda e com a nossa ancestralidade.
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Sabe quando a gente entra no terreiro… E aí a gente escuta alguém dizer: “hoje é a linha de trabalho dos Pretos Velhos”, ou então, “que linha que vem hoje?”, ou “Seu caboclo é um Caboclo de Ogum ou de Oxossi”? “Tranca Rua é exu de Ogum”, marinheiro é de iemanja, e por aí vai…
Pois é... Você já parou pra pensar de onde vem essa organização, quem criou essa lógica e, mais do que isso, o que ela significa na nossa caminhada enquanto umbandistas, enquanto povo de terreiro?
Este episódio de Risca Ponto é sobre isso.