Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Aglutinação
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"Só desejo a sinceridade, e nas verdades,
quaisquer que sejam, e tal como doam ou
vibrem, que possa aprender sobre o amor.
Não à nós, solitariamente
Mas ao todo, sem vedação:
Amor a terra que silva e ao vento que ceifa.
Amar o diferente, o que não conhece,
O que os olhos sabem sem debruçar
Aquilo que jamais poderá
Fazer parte do que acredita,ou,engana.
Amar o vertical,que semeia,cultiva e faz a graça da flor
Temendo o que horizonta, a desgraça, sem deixar
Silenciar,aglutinando
Amar,ainda,assim,com,paixão,
Com,devoção,sobretudo,com,esperança.
Amar,com
Mas também foder
E como."
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Amor Feminino
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"Querida,
Você não pode mais me confundir agora
Porque, agora, eu estou te dando amor,
Querida.
Mesmo que eu não te possua,
Você continua sendo minha.
Eu sei, eu sei, eu sei!
Você está confusa agora
Os homens te machucaram muito no passado
E eles ainda continuam nos machucando
Mas, querida, minha querida,
Eu estou de dando amor agora
Amor feminino
Eu sei, eu sei, eu juro que sei!
Depois de tudo
Fica a cada vez mais difícil
Não ver na mão estendida
Um tapa
Mas querida, minha querida
Quando eles te fizerem sofrer
Você pode me chamar que eu vou até você
Eu estou te dando amor feminino agora
E, querida,
Eu vou te deitar no meu colo
E passar os meus dedos pelo seu rosto
E usar a minha mão para te fazer carinho
E eu sei, eu sei, eu sei!
Você não vai se permitir chorar
Mas se você quiser,
Eu não vou falar nada
Só vou continuar passando as minhas mãos nos teus cabelos
E te acariciar até você pegar no sono
Porque, querida, minha querida,
Eu estou te dando amor feminino agora
E não vou sair do teu lado
Porque quando eles te fazem sofrer,
Eles estão machucando a todas nós
E querida, minha querida
Você precisa ser amada
E eu estou te dando amor agora
Como você nunca recebeu antes
Então, para com isso,
Deixa eu te estender a minha mão
E te colocar para dormir
Porque, querida,
Você nunca precisou tanto do amor
Quanto está precisando agora.
Amor feminino
Só como sabem nós mulheres
Eu sei, eu sei, eu juro que sei!"
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Ninguém Sabe
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"É,
Agora,
ninguém sabe que estou no Rio,
Só a minha amiga, o medo
Saímos
E pegamos uma bike de Copacabana
Indo para Ipanema
Somos livres.
Tempo seu covarde,
Ladrão inútil
Eu sou livre
O que que você acha disso?
Responde!
Sim,
Estamos furando a noite,
No túnel do por do sol
Bem no meio das luzes
Dos prédios
E do preto da iris
Enquanto pedalamos
Os braços pendulam
E tem a pedra do Arpoador
Mas como poderia estar atrasada
Se nunca possui o tempo?
Os aplausos ficaram para trás,
Enquanto eu afundava na escuridão.
E me responde, agora, seu ladrão,
Antes do próximo verso,
Quando foi a última vez que você pedalou
Para furar a noite?
Você já abriu os braços para sentir
A leveza do vento no rosto dos cílios
E o guidão da vida solto
Sem guardião
E as suas canelas de fora levitando?
E tudo sendo levado por covardes
Como você, seu inútil
Esquece, você nem sabe pedalar ainda
É só uma criancinha impulsiva
E besta.
A única que coisa que quero saber
É que horas vamos chegar no Leblon
É tudo o que me importa
Ou mais adiante
Ou mais tarde
Tanto faz quando você está bem no meio do tempo
Furando a noite.
Ninguém sabe que estou aqui
Só a minha amiga
O Rio,
O vento
A bike que pedalo,
E é claro, você seu covarde
Que sempre me persegue
Fazendo pesar as costas e o pedal
E nada a mais.
É, seu ladrão,
Ninguém diria ontem
furando a noite
Bem no meio do olho
Da noite,
Bem no meio da lágrima
Do tempo
Mas é só o mar
De Copabacana,
Ou de Ipanema
Ou do Leblon
Tanto faz
Porque ninguém sabe
Que estou no Rio
E talvez nem eu saiba
Ou esteja.
A única coisa certa é que
A liberdade é sempre a mesma amiga
Em qualquer lugar
Do medo
E eu estou tentando morrer agora,
E ninguém sabe,
Seu inútil,
Eu não quero voltar hoje
Para mim o amanhã nunca existiu
E você não faz nada a respeito
Sempre."
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Silepses
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"Errante
Persigo o silêncio
Como o perigo impregna
Silepses
Sin,táticas
Sem tato
Ou sentido
Há discordância:
O gênero indica o feminino
Mas concordo com o masculino
A concordância não se faz
Com o semelhante
Mas com o outro
o oculto,
O Incutido,
Incurso
Indiscutível.
A omissão pressupõem-lhes
O erro.
Errante persisto
Não com,
Mas preso no sss silêncio
Das minhas sss silepses."
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Ocaso
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"Pode não parecer
Mas entre se permitir
E querer
Há um vasto
Acaso do
Tempo-espaço,
Precipício
De princípios
Devastos
No abraço
Do des-caso.
Separação."
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Com Tudo
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"Eu faço tudo com tudo.
Quando eu vim foi com tudo.
O tempo que, ainda, permaneço é com tudo
E quando conseguir partir, sim, será com tudo.
Contudo, já você:
Não é com tudo,
E sim,
Contundente."
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Ponto de Desencontro
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"Deixa a falta doer
Que a saudades ensina.
Eu, sei, menina,
A, saudades, implica,
E, não, saber, é, de, moer,
Faz, o, peito, re-moer,
E
R- _ - _
E- _; _ - _
M- _, ;
O- ,
E- _ -
R
Pra ver se a palavra esfarela,
Pois vai que o vento não leva?
E falta revela
Que a nossa sina
É bem mais su-SINTA
Do que tudo o que a
Saudades ensina.
Deixa doer, menina
Que a falta aproxima
Descomplica
E releva."
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Ponto de Desencontro
Categoria: Sensível.
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|PONTO DE DESENCONTRO|
E tudo o que você queria de mim
Era o meu amor.
Tão pouco...
Porque quando tomei o meu caminho,
Você se desfez de mim,
Dos planos
E dos sonhos.
E tudo o que você queria de mim
Era *somente*
O meu amor.
Somente. Nada mais.
Não o desafio da vida
Em convergir ao mesmo ponto,
O encontro.
Tão pouco.
(Jéssica Iancoski)
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Sublimação
Categoria: Sensível.
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| SUBLIMAÇÃO |
.
O que senti por você
Não foi Amor e nem Paixão.
Foi Sublimis.
.
Ao invés de me transpassar,
Coloquei-me abaixo
De cabeça erguida
A contemplar o espaço vazio,
O lintel,
O belo e o pitoresco.
.
O que eu senti por você,
Não foi amor e nem paixão,
Mas foi poesia e meditação,
A inexcedível perfeição.
.
Não por acaso, agora, sublimação
A busca pela sustentação no ar,
A elevação da consciência,
Tão inconstante.
(Jéssica Iancoski)
__
A raiz etimológica da palavra "Sublime" deriva do Latim "Sublimis", que significa “elevado, alto, nobre”. Junção de SUB, “abaixo”, com LIMEN, “lintel, parte alta de uma porta”. Estabelece relação metafórica com estar num lugar baixo contemplando sua parte superior.
"Sublimação", na psicanálise, é um tipo de mecanismo de defesa maduro, no qual impulsos ou idealizações socialmente inaceitáveis são transformados em ações ou comportamentos socialmente aceitáveis, através da energia criativa e artística, com a função de promover o esquecimento das lembranças dolorosas.
Poema de Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Poema: Amar
Categoria: Melancólico, Sensível.
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"Não precisa ser perfeito
E em pra-sempre.
Só precisa ser
Pertinente
E Presente.
Até que impreterivelmente
Se perceba:
Pretérito Perfeito".
Poema de Jéssica Iancoski.
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Poema: Precipitação
Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Categoria: Melancólico, Sensível.
Assista o poema em https://www.youtube.com/watch?v=12oIrM1Hb8c
"Amei três vezes na vida.
Na primeira,
Sem saber, usei das palavras para prender.
Na segunda,
Achando que sabia,
esCALEI para ficar.
Na terceira,
Tentando acertar,
Procurei maneiras que fossem boas
De dizer tudo o que era silêncio para mim.
Mas a verdade
É que é impossível.
Toda palavra,
Dita ou não,
É precipício.
E só a poesia,
Precipitação."
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Poema de Jéssica Iancoski.
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Poema: Tem Coisa que Não Cansa
Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Categoria: Feliz, Melancólico.
"Meu amor
A tua malemolência é linda
Então pode ir no passinho
Sambando com esses pezinhos pelo chão
Só te peço que busque sempre
Pela melhor vibração.
Pode ir e confia
Que no final do caminho
O descompasso é bonito,
Sente essa filosofia e desfila.
Por tudo o você tiver que passar
Deus te recompensará
Com a mais pura das serenidades.
Mas só no final da vida
E quando os seus últimos instantes de presente
Estejam prestes a se transformar em dádivas.
Quando você passar
E nada mais for pesado
E tudo ao seu redor seja feito passado.
Se recompõe
Que a tua Vitória já é certa
E virá em boa hora.
A única coisa que eu posso te desejar
É que encontre a melhor das energias para Te acompanhar
Em toda essa espera sempre haverá esperança.
Enquanto aguarda
Vê se dança,
Tem coisa que não cansa."
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Poema de Jéssica Iancoski.
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Poema: Pássaros Cinzas
Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Categoria: Sensível, Melancólico.
"Ao despertar,
O rosto levantou amassado
A cara mais triste
As sobrancelhas pesadas,
Marcadas pelas sobras das sombras.
As estrelas subiram
Tomando para si o piado das arpas.
E o dia amanheceu cinzeiro.
Da cor da pele sem brilho
Do olhar sem lume
Refletido no silêncio côncavo dos pássaros
Acendidos em cigarros parados
No alto dos cumes
Prontos para despencar.
A gravidade onerosa faz sentir
O peso da fumaça que sobe
Tentando a revoada tênue
Entre o tenhar da sobriedade abafada
E o tear da alvorada soada.
Apenas o tabaco dando aqueles amassos
Em borboletas embrulhadas na boca do estômago.
- algo que soaria como gastrite,
Se o assombro que desgasta não fosse
Mais enrolado do que toda baforada em agite."
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Poema de Jéssica Iancoski.
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Poema: Pelo Próprio Amor
Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Categoria: Sensível, Motivacional.
"Ame-se.
Quem quer que você seja.
Ame o seu corpo, as suas doenças,
aquela pintinha fora do lugar
e aquelas linhazinhas da sua barriga.
Ame todos caminhos da sua mente,
os seus pensamentos sórdidos
as lembranças arrependidas.
As trevas secretas,
os desejos insaciáveis
as vontades esquecidas
as experiências indiscretas
E as indecências inexploráveis.
Ame tudo o que puder causar repulsa.
Entretanto, pelo principio básico do amor,
Cuide-se.
Cuide para que você não se vá
antes da hora,
para que você não extrapole
nenhum direito civil ou corporal,
para que você não estrague a vida
pra você unicamente ou para alguém.
Amor é amor
E todo amor é pouco,
mas é preciso parar, se cuidar
e frear a liberdade justamente em nome do amor-próprio
em detrimento do mesmo,
Pelo próprio amor."
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Poema de Jéssica Iancoski em diálogo com música de Katy Perry.
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Poema: Margaridas
Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Categoria: Inspirador, Sensível.
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Poema de Jéssica Iancoski em diálogo com o Poema de Paulo Leminski.
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Poema: Decreto
Autora: Jéssica Iancoski / @Euiancoski
Categoria: Poema Político.
"No fundo,
bem lá no fundo,
a gente gostaria
de ver o coronavírus resolvido por decreto.
Mas não do modo como o presidente tem feito….
- A partir desta data,
aquela gripezinha,
aquele vírus superdimensionado
é considerado inofensivo
e sobre ele — vocês podem trabalhar, cambada!
A quarentena está extinta por lei
E maldito seja quem resolver acreditar nos números.
Não há vírus aqui,
tá ok?
(...)
mas o coronavírus não se resolve por decreto,
infelizmente."
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Poema: Atropeço Atroz
Poeta: Jessica Iancoski
Categoria: Forte.
Indicação: Livre
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"Não conheci Ana Cristina
E demorei à conhecê-la, mas tenho algo dela em mim.
Frágil, belo, escondido atrás de um óculos
Escuros que me confundem.
Tenho uma arma para sobreviver,
A literatura Caio.
Mas a uso para... Disparar
Contra os meus pés
- ou seria "A Teus Pés"?
A Literatura não me salva de sentir,
Ela incentiva.
A Literatura não salva das faltas de chão ateus
E pensamentos,
do desamparo de usar, ao invés do coração,
A locução para sentir.
Quando tudo o que deveria era só usá-la
para fingir a mim mesmo
a minha pessoa.
Não é Fernando?
A Literatura pode ser uma janela,
aberta para o mundo
ou um precipício, fechado,
em declínio.
Depende mais da onde os teus pés te levam
Do para onde você vai.
Basta só UMA palavra tropeçada.
Ôoo Janela tramela,
brincadeira de ladrão
claraboiá na minha alma
Dúvida no meu coração"
Poema: A Vida Não É Sobre Nós
Poeta: Jessica Iancoski
Categoria: Vida, forte.
Indicação: Livre
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A terra não é suja como a nossa vida
E vocês tratam a morte como se ela fosse algo ruim.
Mas ela não é.
A Nossa vida aqui que é ruim.
A morte é só a despedida desta vida insone
Balda e degregada
E o que dói
Não foi em quem morre ou parte
Dói em quem fica.
A morte não é ruim porque a saudades
e o egoísmo existem.
Quando todos partirem,
Não espero que nenhum de vocês volte,
Muito menos espero voltar também.
Deixem a vida para trás, para baixo e para a Terra.
Deixe a vida para os animais que realmente a merecem.
A morte é a sustentabilidade da vida pelo seu inverso
tentando restabelecer a ordem
deste mundo quando perdido.
O Homem é humos
E não precisa ser mais.
Já plantou uma semente no corpo para ver como ela nasce?
O homem é melhor que esterco só isso.
Não conheço outro jeito de salvar o mundo
Se não, não estando aqui.
Volte também
Ao título deste poema
Não insista
A Vida não é sobre nós.
Poema: Be-Nary
Poeta: Jessica Iancoski
Categoria: Robô, Irônico.
Indicação: Livre
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Hello my name is
Nery.
I wanted to be a human
but a human,
I can not be.
I don't know if I have
one I
I don't even know
What is
to be
Me.
If I had one
Me,
I would be binary
But most
Humans
Not even binaries are
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