A missão do Olhar à Veras Podcast sempre foi a construir pontes entre o conhecimento feminista e a vida das mulheres. Ao longo de quase meia década, esse projeto não apenas cumpriu esse objetivo inicial, como também floresceu em um espaço de diálogos afetivos, de questionamentos subversivos e de inspiração para a revolução feminista cotidiana. Foram anos de encontros, escutas e trocas que ultrapassaram o formato de um podcast para se tornarem sementes de pensamento crítico e de solidariedade entre mulheres.
Agora, com o ciclo cumprido, chega o momento de encerrá-lo. Essa despedida não é um ponto final, mas a abertura de novas possibilidades: os caminhos que trilhei até aqui seguem se expandindo em outros projetos, outras formas de resistência e de partilha de conhecimento. O Olhar à Veras se despede com a certeza de que provocou inquietações e ajudou a fortalecer vozes que não serão caladas..
Encerrar é também recomeçar... e esse recomeço carrega consigo tudo o que construímos juntas.
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Normalmente, quando pensamos no cuidado como um trabalho coletivo, essa coletividade possui um recorte sexual, seja por estereótipos acerca da feminilidade ou mesmo pela desresponsabilização masculina, são sempre mães, avós, tias, professoras, vizinhas.
Nesse sentido, é fundamental que possamos discutir cuidado e proteção na infância com um olhar crítico, feminista e antirracista. Precisamos nos questionar: Como proteger as crianças num mundo que naturaliza a violência contra elas. Qual o nosso papel nessa luta?
Para essa conversa tão importante, convidei a Tainara Vasconcellos, doutoranda em história, pesquisadora em história da fotografia e história das mulheres e idealizadora do projeto “Protegidos”, que atua no enfrentamento da violência sexual contra crianças.
Indicações da Tainara:
Saúde Mental, Gênero e Dispositivo, de Valeska Zanello;
O poder libertador de se amar; de Juliana Benfica;
Tudo sobre o Amor, de bell hooks;
Atravessando o deserto emocional, de Thais Basile;
A Cor do Inconsciente; de Isildinha Baptista Nogueira;
Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza.
Posts da Tainara sobre a Revogação da Lei de Alienação Parental: Parte 1 e Parte 2.
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Ser uma mulher lésbica vai muito além de uma identidade, é uma questão política. Recusar a heterossexualidade compulsória, a maternidade compulsória e a feminilidade, tão violenta para nós mulheres, é subversivo em um mundo patriarcal que foi moldado para os interesses e a dominação masculina.
Contudo, desde os anos 1990, a perspectiva política do lesbianismo vem sendo silenciada e nossa vivência se tornou um produto do mercado de identidades neoliberal. Nesse sentido, para falar um pouco sobre lesbianismo político, convidei a psicanalista Carla Henrique Gomes.
Indicações da Carla:
Políticas da Realidade, Marilyn frye (https://drive.google.com/file/d/1CfXYM674T231MJfzFYKAQRisLnjRPEDy/view)
Sheila Jeffreys, Heresia Lésbica (https://luta-ta.medium.com/a-heresia-l%C3%A9sbica-sheilla-jeffreys-16a2f458b66d)
Lendo nas Entrelinhas, Denise Thompson (https://luta-ta.medium.com/lendo-nas-entrelinhas-denise-thompson-204b179788fb)
Irmã outsider, Audre Lorde
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As relações entre mães e filhas são complexas, ainda mais em um mundo patriarcal. Ora idealizadas por meio dos discursos de amor incondicional e, em outros contextos, pautadas a partir da rivalidade feminina. Quem nunca ouviu que a gravidez de uma menina tira a beleza da mãe?
Mas, e se olharmos para essa dinâmica com mais profundidade? Como a socialização feminina influencia os vínculos entre mães e filhas? E como podemos romper ciclos de dor e construir relações mais saudáveis entre mulheres? No episódio de hoje, vamos falar sobre isso com uma convidada muito especial: Thais Basile, psicanalista e autora do livro Atravessando o Deserto Emocional.
Indicações da Thais:
Histórias de Captura: Investimentos Mortíferos nas Relações Mãe e Filha, de Ana Claudia Santos Moira
Livro Atravessando o Deserto Emocional, de Thais Basile
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O feminismo não é apenas uma crítica ao sistema patriarcal, mas também uma construção ativa de novas formas de organização social, econômica e política que coloquem as mulheres no centro da transformação. Ao longo da história, as mulheres desenvolveram estratégias de resistência e modelos alternativos para viver em sociedades mais justas, onde possam existir plenamente.
Para além de discutirmos nossa opressão, precisamos debater alternativas feministas ao patriarcado. Para conversar sobre este tema, tenho a alegria de receber Bruna Santiago, mestra em Direito e pesquisadora em história das mulheres no Direito.
Indicações da Bruna:
Revista Douda, da Universidad de Barcelona;
Livro Terra das Mulheres, Charlotte Perkins Gilman;
Livro As Guerrilheiras, Monique Wittig;
Livro O País das Mulheres, Gioconda Belli.
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Olá, mulheres!
Na quinta-feira da próxima semana começa a 5ª temporada do Olhar à Veras Podcast.
Nesta intrudução falo um pouco sobre a temática do ano e apresento alguns temas que serão trabalhados. Já estou ansiosa para compartilhar com vocês.
Vamos juntas!
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Somos socializadas para maternar. Desde a infância, enquanto meninos ganham carrinhos e jogos, ganhamos bonecas, aprendemos a tratá-las como filhas e reproduzir o cuidado materno, ou aquilo que a sociedade entende com o trabalho materno.
Nesse sentido, quando debate-se aborto, inúmeros discursos essencialistas que enxergam na mulher uma predisposição à maternidade surgem, além de, claro perspectivas falaciosas que se negam à levar em consideração a autonomia das mulheres e o direitos de decidir sobre o próprio corpo e a própria vida. É pensando nisso que hoje decidi conversar com vocês sobre gravidez e aborto a partir de um filme que vi recentemente chamado Ninjababy.
Indicações:
Filme Ninjababy
Livro Without Apology, de Jenny Brown
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Não é novidade que quando falamos de mulheres na política, tende-se a não racializar os dados, ignorando o caráter racial presente e o fato de que mulheres negras seguem extremamente sub representadas em espaços de poder e tomada de decisão. Na eleição de 2022, 91 mulheres foram eleitas ao cargo de deputada federal, representando 17,7% do total.
Contudo, apenas 29 mulheres negras foram eleitas, contabilizando 5,65% do parlamento. Quando olhamos para os demais cargos e poderes, a ausência de mulheres negras segue perpetuada e mais: quanto mais alto o cargo, menos mulheres negras estão presentes. Pensando na importância de se debater esta problemática, convidei Bia Vargas, ex-candidata a vice-governadora de Santa Catarina, para conversar sobre a importância de termos mais mulheres na política.
Indicação da Bia:
Em busca de mim, Viola Davis.
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“É extremamente negativo os termos sobre Meio Ambiente e Sexualidade não serem contemplados nos documentos oficiais, sobretudo, sobre Educação, pois reforçam perspectivas dicotômicas; de fragmentação do Ser e conteúdos; da lógica do capital e do não pertencimento; do fortalecimento de processos de dominação e da violência simbólica; de limitações e generalizações; de disputas de interesses entre os grupos políticos reforçando relações de poder, opressões e exclusões; de perpetuação de estruturas sociais desiguais; de reforço de condutas dos corpos; de reprodução dos mecanismos homogeneizantes (heteronormativos, patriarcais, ‘embranquecimentos’) gerando invisibilidades, estigmas e desigualdades”. Trecho da tese de Aline, nossa convidada deste episódio.
Indicações da Aline:
@carolinearcari @julieta.jacob
Confira os trabalhos da Aline!
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[Infelizmente, a Aline faleceu em 31 de agosto de 2024, em decorrência de um câncer. Para além de compartilhar as análises brilhantes dessa pesquisadora sensível e amorosa, este episódio também é uma maneira de eternizar suas palavras e honrar sua memória.]
"Se nos lembrássemos constantemente de que o amor é o que o amor faz, não usaríamos a palavra de um jeito que desvaloriza e degrada o seu significado. Quando amamos, expressamos cuidado, afeição, responsabilidade, respeito, compromisso e confiança"
bell hooks
Vamos falar sobre amor como uma prática revolucionária? Neste episódio, comento o livro Tudo sobre o Amor e proponho algumas reflexões sobre famílias, cultura, comunidade e uma ética amorosa.
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Participe da leitura de Tudo sobre o Amor, o livro de maio do insubordinadas!
Quando se fala de História das Mulheres no Brasil, observa-se que muitos estudos costumam universalizar a vivência de mulheres brancas de classes médias altas e de elite, ignorando demais atravessamentos de raça, classe e sexualidade.
À vista disso, pesquisadoras vêm realizando um trabalho de racializar esse campo, visando demonstrar que apesar de também serem atravessadas pelas opressões sexuais, mulheres negras possuem uma vivência profundamente marcada pelo colonialismo e a escravidão.
Para falar sobre o assunto, convidei a Taina Silva Santos, historiadora com bacharelado e mestrado em História Social pela Unicamp.
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"Todos os dias, em todo lugar, milhares de mulheres negras, racializadas, “abrem” a cidade. Elas limpam os espaços de que o patriarcado e o capitalismo neoliberal precisam para funcionar. Elas desempenham um trabalho perigoso, mal pago e considerado não qualificado, inalam e utilizam produtos químicos tóxicos e empurram ou transportam cargas pesadas, tudo muito prejudicial à saúde delas. Geralmente, viajam por longas horas de manhã cedo ou tarde da noite. Um segundo grupo de mulheres racializadas, que compartilha com o primeiro uma interseção entre classe, raça e gênero, vai às casas da classe média para cozinhar, limpar, cuidar das crianças e das pessoas idosas para que aquelas que as empregam possam trabalhar, praticar esporte e fazer compras nos lugares que foram limpos pelo primeiro grupo de mulheres racializadas". Não deveriam ser essas as sujeitas do nosso feminismo?
Neste episódio, discuto a relevância de se pluralizar o feminismo e não limitar análises raciais aos debates sobre interseccionalidade ou decolonialidade, afinal, mulheres também são afetadas (e em alguns casos, com maior indicidência) pelos mecanismos de manutenção do patriarcado. Confira!
Indicações:
livro Contra o Feminismo Branco, Rafia Zakaria;
livro Um Feminismo Decolonial, Françoise Vergès;
artigo Enegrecer o Feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero, de Sueli Carneiro.
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A História de Mulheres Negras no Brasil costuma ser influenciada de maneira direta pelos contextos políticos, econômicos e sociais de seus períodos, uma vez que essas são atravessadas por duplas (e às vezes triplas) opressões, sendo as principais afetadas em cenários de crise e mudanças políticas.
No século XIX, isso não era diferente. Com o fim do império e a abolição da escravidão, bem como com teorias pseudocientíficas que ganhavam espaço nas áreas da saúde, mulheres negras enfrentavam novas violências, ao passo que também encontravam novas maneiras de resistir.
Indicações da Tai:
Negros no estúdio do fotógrafo, Sandra Sofia Machado Koutsoukos
Sujeitos Iluminados: a Reconstituição das Experiências Vividas no Estúdio de Christiano Jr., Fabiana Beltramim
O Século XIX na Fotografia Brasileira, Rubens Fernandes Junior e Pedro Alvares PenteadoSite Brasiliana Fotográfica
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Olá, mulheres! Este episódio visa ser uma conversa sobre o fim da terceira temporada, o início da quarta e mudanças internas e externas.
Vamos juntas!
Na última década, o tema inquisição vem recebendo maior visibilidade dentro e fora da História, seja a partir de livros como O Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici ou mesmo pela adoção de lemas por grupos sociais como “somos as netas das bruxas que vocês que vocês não conseguiram queimar”.
No entanto, apesar do crescente interesse público no assunto, pouco ou quase nada se vê debatido sobre a inquisição no Brasil que, diferente do caso europeu, centrava-se na perseguição de judeus. Para debater como os processos inquisitórios aconteceram aqui e como eles afetam as mulheres, convidei Suzana Veiga, professora e doutora em História das Mulheres.
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Estamos em agosto, mês da visibilidade lésbica. Contudo, setores sociais, políticos e ideológicos distintos utilizam de diferentes estratégias para nos silenciar e apagar. Nesse sentido, debati algumas dessas questões no episódio, relacionando subjetividade e identidade lésbica.
Recomendações:
Teóricas: Audre Lorde; Janice Raymond, Andrea Dworkin; Adrienne Rich. Produtoras de Conteúdo: @maternidadesapatao @deseminilizei_ @kimbalaie @nat.kbb @natigerosa
[o livro citado foi Língua Nativa, de Suzette Haden Elgin]
Quando se debate mulheres na literatura, sem endereçar um contexto específico, muitos dos nomes que surgem se referem aos cenários europeus e estadunidense, fortalecendo o mito de que esses lugares são as referências de progresso e feminismo globalmente.
Contudo, outros localidades no mundo também possuem autoras fantásticas e revolucionárias, mas ainda assim, bem menos conhecidas. Nesse sentido, visando deslocar o olhar do ocidente para o oriente, convidei Joy Afonso, Professora de Língua e Literatura Japonesa. Pesquisadora de Literatura de Autoria de Mulheres Japonesas, para discutir mulheres na literatura japonesa.
Indicações da Joy:
Livros Querida Konbini e Terráqueos, de Sayaka Murata
Livro Tsugumi, de Banana Yoshimoto
Série cozinhando para uma casa de gueixas
Podcast Komorebicast
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"Sob o regime neoliberal, nas cidades do século XXI, com suas residências vigiadas, seus bairros militarizados, as mulheres negras e racializadas são autorizadas a entrar nos enclaves burgueses, em seus espaços privados, mas os outros membros dessas comunidades supérfluas – os membros das famílias e vizinhos dessas mulheres – devem permanecer na porta das residências privadas e dos bairros reservados, caso contrário correm o risco de serem mortos pela polícia do Estado ou privada. As mulheres negras e racializadas podem circular na cidade, mas unicamente como presença fantasmagórica. Pode-se, então, ver o quanto as feministas civilizatórias, ao universalizarem sua situação, contribuem para a manutenção de um sistema de exploração racial".
Esse trecho da pensadora Françoise Vergès introduz à crítica feita ao feminismo civilizatório contemporâneo e a relevância do feminismo decolonial, tópico discutido nesse episódio. Nele, apresento a teoria da colonialidade, os objetivos do feminismo decolonial e como fazê-lo na prática. Confira!
Indicações:
Um Feminismo Decolonial, Françoise Vergès;
Contra o Feminismo Branco, Rafia Zacaria;
Feminismo para os 99%: um manifesto, Nancy Fraser , Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya.
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Quando se pensa em pinturas históricas, a maioria dos nomes de artistas que nos vêm à mente são masculinos. Contudo, algumas mulheres também fizeram parte desse processo, indo de encontro com a memória histórica considerada oficial que é construída e protagonizada por homens.
Nesse sentido, a arte e o feminismo se unem na valorização do trabalho dessas mulheres, combatendo à falácia de que participamos da produção artística apenas como modelos e musas. Para conversar sobre essa temática focando na independência do Brasil, convidei Giovanna Trevelin, historiadora e doutoranda em História Global na UFSC.
Indicações da Giovanna:
Livro Profissão Artista: Pintoras e Escultoras Acadêmicas Brasileiras, de Ana Paula Cavalcanti Simioni
Livro Mulheres Modernistas. Estratégias de Consagração na Arte Brasileira, de Ana Paula Cavalcanti Simioni
Livro Independência do Brasil: As mulheres que estavam lá, de Heloisa M. Starling e Antonia Pellegrino
Livro O sequestro da Independência: Uma história da construção do mito do Sete de Setembro, de Carlos Lima Junior, Lilia Moritz Schwarcz e Lúcia Klück Stumpf
Site Portal Bicentenário
Trabalho da artista visual Ge Viana
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Estudar teoria feminista não é uma tarefa fácil, afinal, ela expõe as amarras que o patriarcado nos coloca a partir da socialização feminina de maneira interseccional, colocando o dedo nas feridas sociais e convocando-nos para ação. Algumas mulheres fazem esse estudo no âmbito acadêmico, visando não apenas a obtenção desse conhecimento, mas participando num viés científico de sua formação.
Contudo, a maioria das mulheres feministas não segue por esse caminho, consumindo teoria feminista de maneira independente e conectando-a com sua vivência e a vivência das demais mulheres a sua volta, possibilitando que esses ideias não se restrinjam aos muros das universidades. Nesse viés para falar sobre o estudo feminista independente, convidei a Natalia Gerosa, criadora do podcast Gata Vira Lata e da página english for feminists.
Indicações da Natalia:
O feminismo é para todo mundo: Políticas arrebatadoras, da bell hooks
A Transformação do silêncio em linguagem e ação, da Audre Lorde
Não há hierarquia de opressão, da Audre Lorde
Usos da raiva: mulheres respondendo ao racismo, da Audre Lorde
Heterossexualidade compulsória e existência lésbica, da Adrienne Rich
Mulheres que se identificam com Mulheres, por RadicaLesbians
O pessoal é político, da Carol Hanisch
Interseccionalidades: Pioneiras do feminismo negro brasileiro, por Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, e Sueli Carneiro
O tráfico de mulheres, notas sobre a economia política do sexo (1975), da Gayle Rubin
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