Na mitologia grega Atenas representa a guerreira, estrategista patrona das artes, simbolizando a destreza e habilidade na arte de criar. Ao compreender alguns elementos simbólicos e arquétipos dessa deusa também compreendemos as diversas facetas do feminino e suas manifestações.

Nas sociedades e civilizações mais antigas a divindade suprema e criadora era cultuada na imagem do feminino. Conhecer nosso passado como humanidade nos ajuda a compreender quem somos no presente e transformar nossas histórias pessoais e coletivas de forma significativa e favorável.

O que é adultecer? Quais aspectos, comportamentos e atitudes da sua vida você reconhece que precisam de maturidade? Adultecer nem sempre está alinhado com a idade cronológica, mas sim como vivenciamos nossas nossas experiências e ressignificamos nossos ciclos. Nesse episódio te convido a pensar sobre adultecimento feminino e estruturação de um feminino mais autêntico. @rachelcristinagomes

Maternagem pressupõe segurança, amor e cuidado. Para acolher, cuidar e oferecer ao outro nossa energia nutridora precisamos permitir que sejamos também nutridos e amados. Cultivar o amor próprio e investir no autocuidado contribui para a prática da maternagem de uma forma efetiva, integral e inclusiva. Maternar é para todos, então Materne-se.

Recomeçar, uma instigante capacidade humana de se abrir a novas possibilidades e movimentos. É se permitir conhecer e adentrar novas trilhas. Reconhecer e vivenciar nossos ciclos com entrega e consciência nos inspira a recomeços saudáveis e plenos.

Mulheres que correm com os lobos é uma obra inspiradora da psicóloga e analista junguiana Clarissa Pínkola Estés. Através de mitos, lendas e contos de fadas a autora leva as mulheres a se conectarem com sua essência selvagem e instintiva. As histórias tem o poder de mobilizar nossas forças, elas são grandes guias de acesso a nossa Psique por isso são excelentes ferramentas de cura e transformação.

A convivência entre mulheres quase sempre é um desafio, seja nas relações sociais, profissionais, familiares e afetivas. Mas é certo também que se revela como possibilidade de crescimento e transformação. É na coletividade que aprendemos a nos reconhecer, delimitar nosso espaço e também honrar a sacralidade das mulheres que caminham conosco. Já na antiguidade mulheres caminhavam juntas como guardiãs do sustento da vida, no tecer das vestimentas, no preparo dos alimentos ou na conexão com seus ciclos. Nesses espaços ancestrais a vida criativa acontecia. Hoje nós mulheres sentimos uma necessidade de resgatar, construir ou ressignificar esses espaços. Mas tão desafiador quanto sustentar esse movimento é alimentar e honrar nossa autenticidade. Eu penso a autenticidade como a expressão da nossa verdade com leveza, legitimar quem eu sou de forma espontânea e genuína. Nesse processo de ressignificação do feminino, caminhar com mulheres é fundamental para a consciência e retomada do nosso poder pessoal. Mas dentro desse caminho não podemos esquecer da autenticidade, desenvolver a capacidade de não nos perdermos de quem somos. Nós Mulheres, não precisamos desistir de caminhar juntas, mas é importante nunca desistir de expressar a verdade do nosso coração. @rachelcristinagomes

Falar de Sororidade é falar de coragem e desconstrução é um tema que propõe desafios mas traz uma beleza e uma magia quando compreendido e vivenciado. Não é possível pensar a Sororidade sem pensar em cultura, educação, inclusão e segregação. É um tema de múltiplas dimensões, é um processo educativo que vem sendo construído. Não é só sobre carregar o Slogam "do apoio mútuo entre mulheres" mas da responsabilidade de viver e nutrir esse sentimento. Trago a reflexão de dois mitos gregos: A deusa Eris e Medusa para iluminar encorajar homens e mulheres a desconstruir padrões. É uma discussão muito ampla e espero deixar aqui uma pequena contribuição através exercícios simples e reflexões que trazem consciência. A Sororidade é jornada que se sustenta pela coragem, confiança e antes de tudo maturidade, é preciso adultecer a Mulher interior e permitir que ela caminhe livre e sábia pela vida! Apoiem-se! Apoiem-nos! @rachelcristinagomes

Toda energia vital, toda beleza que compõe o ser humano é sagrada. Assim como toda expressão da fonte criadora. Então porque falar em Sagrado Feminino? Essa expressão embora pareça tão recente e para alguns ressoa como simples modismo, é algo muito mais antigo e profundo. É uma força que caminha com a humanidade desde seu princípio. É se hoje essa energia se manifesta em forma de movimento é porque ela tem algo a sinalizar para toda a sociedade que vive esse tempo. A força ancestral do sagrado feminino movimenta cada dia mais mulheres pois nos devolve uma autonomia verdadeira e autêntica. Embora se fortaleça na coletividade ele brota das nossas entranhas através do reconhecimento da nossa potência interior.E nesse caminho de coragem aprendemos a olhar para nossa história e então temos a possibilidade de iluminar e trazer a luz. Esse é o movimento de encontrar O seu Sagrado. @rachelcristinagomes

A vida parte de dois princípios fundamentais, masculino e feminino, a interação entre ativação e intuição. Eles se manifestam em todas as dimensões do universo. Ao longo da História humana esses dois princípios entraram em desequilíbrio. Com a instauração do sistema patriarcal que marca a jornada humana, a energia feminina perde sua força de expressão. O masculino se sobrepõe ao feminino e esses dois aspectos deixam de se completarem e passam a interferir negativamente um no outro. Quando essas duas faces da dualidade humana se reconciliam elas atuam juntas e são capazes de realizar grandes propósitos sustentados pela cooperação e a cura dos relacionamentos humanos. @rachelcristinagomes