No Fora da Curva desta sexta-feira, vamos falar sobre como podemos melhorar a educação. Recebemos Liz Ramos, educadora, filósofa, e Mestra em Políticas Educacionais; e Paulo Rubem, ex-deputado federal titular da Comissão que elaborou o Plano Nacional de Educação e professor da UFPE.
A privatização dos parques do Recife tem deixado a população preocupada com o futuro das importantes áreas de lazer, cobrança de taxas para o acesso e a ocupação dos espaços por grupos comerciais ligados às empresas gestoras. Por isso, o Fora da Curva quer saber: quem ganha com a privatização dos parques do Recife?
O Fora Curva desta sexta-feira vai falar sobre o processo de desmantelamento da Área de Proteção Ambiental Aldeia Beberibe. O espaço, que conserva uma das poucas regiões de mata atlântica em Pernambuco é ameaçado pela construção Arco Metropolitano e pela Escola de Sargentos.
Continuando a série especial deste mês de março sobre a luta das mulheres no Legislativo, o programa Fora da Curva recebe duas vereadoras progressistas do Recife: Jô Cavalcanti, do Partido Socialismo e Liberdade, e Kari Santos, do Partido dos Trabalhadores. Como avançar na defesa dos direitos sociais e dos trabalhadores?
Continuando a série especial sobre a luta das mulheres no Legislativo, o progrma Fora da Curva recebe a vereadora de Olinda pelo Partido dos Trabalhadores, Eugênia Lima. Quais os desafios enfrentados por ela para avançar nos direitos sociais da população? Como está a pauta em defesa das mulheres?
Março é mês de luta e resistência! E para celebrar a força das mulheres, o programa Fora da Curva apresenta uma série especial sobre a participação feminina na política. Neste episódio, vamos debater os desafios das mulheres progressistas no Poder Legislativo. Como enfrentar o machismo e ampliar o apoio ás pautas femininas nos espaços de decisão?
As mulheres representam 51,2% da população brasileira. Os dados são do terceiro trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perto de completar 30 anos da 4ª conferência mundial sobre as mulheres, realizada em 1995, na china, o país ainda tem dificuldades para implementar políticas eficazes para a igualdade entre homens e mulheres. A Plataforma de Ação de Pequim, adotada por 189 países, representa um marco global de políticas e um plano para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas em todo o mundo. A desigualdade de gênero é um problema estrutural que se manifesta em várias dimensões da vida social, econômica, política e cultural, refletindo em discriminação, violência, acesso limitado a recursos econômicos e disparidades em participação política, salários, emprego, educação e saúde. Por isso, o Fora da Curva quer saber: (?) Brasil: como acabar com a desigualdade entre homens e mulheres?
A instalação de complexos eólicos perto de comunidades indígenas e rurais tem impactado a vida de diversas famílias, ocasionando perda de territórios, danos ambientais e risco à saúde. Nesta semana, no Recife (PE), camponeses e indígenas Kapinawá ocuparam a sede da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe).
A indicação de “Ainda Estou Aqui” a três categorias do Oscar não foi apenas um feito do cinema nacional. Foi um apoio importante para evitar o esquecimento dos crimes da Ditadura Militar. Um dos pontos altos do filme é a entrega à família da certidão de óbito do ex-deputado Rubens Paiva, morto sob tortura. A entrega de certidões é uma das ações da Comissão Especial dos Mortos e Desaparecidos Políticos retomada no Governo Lula. Na semana em que essa Comissão visita o Recife e em meio à repercussão do filme, o Fora da Curva pergunta: por que ainda estamos aqui contra os horrores da Ditadura?
A decisão da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, de privatizar parcialmente os serviços da Compesa provocou polêmica. A proposta é que a empresa pública continue responsável pela captação da água, enquanto a iniciativa privada fique com a distribuição e coleta de esgoto. O valor do contrato é cerca de 18 bilhões de reais com duração de 35 anos e o governo garante que vai usar toda a arrecadação na produção e captação de água. Diante desse modelo, que está sendo formatado pelo BNDES, especialistas alertam para as desvantagens do negócio. Por isso, o programa Fora da Curva de hoje pergunta: quais os riscos de privatizar a Compesa?
A adesão das empresas de internet como Meta, que controla o instagram e o facebook, do X, antigo twitter, e até da gigante Amazom, Google e Microsoft e ao governo do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos, mexeu com as bases das redes sociais digitais, da política e da economia no mundo. Por trás do apoio das chamadas Big Techs e empresas de tecnologia e serviços digitais ao governo, está a investida do executivo americano a favor da circulação das fake news e contra a regulação econômica do setor nos Estados Unidos e em países como o Brasil. Por isso, o fora da curva quer saber: Quem manda na internet?
A proposta de emenda à constituição 03 de 2022 (PEC 03/22), de relatoria de Flávio Bolsonaro, do PL, que permite a venda de terrenos da união na beira da praia, os terrenos de marinha, pautada na comissão de constituição e justiça do senado vem provocando reações de parlamentares, integrantes do Governo Federal e população brasileira. Compreendida como tentativa de iniciar a privatização das praias no país, a proposta tem sido questionada por celebridades, integrantes de movimentos sociais e comunidades de pescadores e pescadoras. Em enquete realizada pelo Senado, por exemplo, 98,6% opinaram contra a matéria. A oposição popular exerceu forte pressão por meio de manifestações, mobilizações nas redes sociais e campanhas com as hashtags #DefendaNossasPraias #Privatização e #PacotedaDestruição. No Fora da Curva de hoje, queremos saber: por que a sociedade está contra a PEC das praias?
Na semana em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, movimentos sociais convocam manifestações de rua em todo país contra os vários golpes que a extrema direita tenta impor ao país: tramas golpistas que ameaçam a democracia; propostas legislativas que golpeiam direitos, impedindo o aborto até em casos de estupro ou privatizando praias. É nesse contexto que as forças progressistas convocam os protestos do dia 10 de dezembro contra o PL da Anistia que, se aprovado, premia o golpismo com a impunidade e fortalece as pautas da extrema direita no Congresso Nacional.
Envolvimento em planos para um golpe de estado, investimento em candidaturas de militares, fortalecimento das milícias em vários estados, a eleição de Bolsonaro e a participação em um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente, Geraldo Alkmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em 2022. A presença de militares nos últimos episódios da política brasileira têm sido preocupante para a saúde da nossa democracia. Assim, o Fora da Curva pergunta: Tentativa de golpe: militares vão ser punidos?
A Proposta de Emenda Constitucional - PEC - que propõe o fim da escala 6x1 apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL) já tem número de assinaturas suficientes para entrar em pauta na Câmara dos Deputados. A proposta ganhou apoio popular nas ruas e principalmente nas redes sociais, e uniu partidos da mais variadas correntes, especialmente do campo progressista. A questão agora é saber como será a correlação de forças para aprovar a PEC. Por isso, o programa pergunta: é possível acabar com a escala 6x1? ?
É inegável a influência dos meios de comunicação de massa sobre a sociedade. O poder da mídia corporativa em construir e destruir imagens, reputações e a própria realidade ainda é incontestável. Na era das mensagens instantâneas, via internet e plataformas digitais, é cada vez maior a importância da circulação de informações qualificadas sobre as desigualdades nas relações étnico-raciais no Brasil. Em um cenário onde as diversas expressões de discriminação racial são propagadas de forma sensacionalista por programas de entretenimento e policialescos, as mídias negras e independentes ganham força ao denunciar o racismo na mídia e realizar uma cobertura equilibrada em defesa dos direitos humanos. No fora da curva de hoje, a gente quer saber: (?) Qual é o poder da comunicação antirracista?
O governo Lula vai apresentar ao Congresso um novo pacote de corte de gastos públicos. Segundo o Ministério da Fazenda, o pacote vai servir para cumprir o arcabouço fiscal, que substituiu o antigo teto de gastos. A proposta de emenda constitucional deixa dúvidas sobre quais áreas vão ser afetadas. O problema é a pressão do mercado financeiro sobre o governo para cortar benefícios sociais, acabar com os pisos da saúde e educação, e manter boa parte dos incentivos fiscais para os empresários. Por isso, o programa fora da curva de hoje pergunta: precisamos mesmo cortar os gastos públicos?
O poder da mídia é, acima de tudo, simbólico. E, em ano de eleições, temos esse poder colocado em cheque. A circulação de notícias falsas, o crescimento de portais da extrema-direita, a alta velocidade de dados compartilhados em redes sociais, o aumento do ataque aos profissionais do jornalismo e a urgência de uma ação mais efetiva em defesa da liberdade da imprensa apontam a mídia como um importante setor para o fortalecimento da democracia no Brasil. Por isso, o Fora da Curva de quer saber: Qual é o papel da mídia nas eleições?
As eleições municipais mostraram as dificuldades da Esquerda e o fortalecimento do Centrão e da Direita, depois de campanhas marcadas pela despolitização dos debates e pela dinheirama das emendas parlamentares. Também ficou evidente a força das reeleições e dos clãs familiares na política. Em Pernambuco, João Campos, reeleito com mais de 78% dos votos válidos, e com maioria esmagadora na Câmara Municipal, credencia-se como o nome determinante na disputa eleitoral em 2026. Olhando para o contexto local e nacional, o Fora da Curva questiona: como ficam as forças políticas agora?
No próximo domingo, 06 de outubro, ocorrem as eleições municipais que colocam em evidência o problema da falta de representação dos diversos segmentos da nossa população nas Prefeituras e Câmaras Municipais. Nomes ligados às elites econômicas e aos clãs familiares ainda predominam nos poderes executivo e legislativo. Buscando participar dos espaços institucionais, organizações não governamentais, coletivos e movimentos sociais também se mobilizam para a disputa eleitoral, promovendo a candidatura de representantes das lutas e classes populares. Por isso, o Fora da Curva pergunta: como aumentar a representação social na política institucional?