Eliane Robert Moraes é uma das maiores referências na pesquisa sobre a literatura erótica. Com uma extensa lista de publicações, organizou a “Antologia da poesia erótica brasileira” e duas seleções de Contos eróticos brasileiros: “O corpo descoberto (1852 a 1922)” e “O corpo desvelado (1922 a 2022)”. Seu livro mais recente é o “A Parte Maldita brasileira - Literatura, Excesso. Erotismo” editado em Portugal e no Brasil em 2023.
Nesta entrevista, Eliane nos conta sobre suas pesquisas e vivências e nos inspira a aprofundar leituras e escritas na literatura com Eros.
Foram citados contos dos escritores Glauco Mattoso e Marcos Visnadi, além de diversos livros, entre eles:
- Neca: romance em Bajubá, de Amara Moira
- O erotismo, de Georges Bataille
- Pornô Chic, de Hida Hilst - Pornopopéia - Reinaldo Moraes
- Seleta erótica de Mario de Andrade
Falamos também sobre nossos podcasts com as escritoras Abhiyana e Carmen Faustino e seus livros Estado de Libido e Intumescências literáriasE sobre a conversa com a filósofa, poeta e psicanalista Viviane Mosé.
As outras entrevistas comentadas são as seguintes:
Erótica: uma conversa sobre aquilo (451 MHz)
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Créditos dos episódios:
Pesquisa, roteiro e voz: @maira_scombatti
Produção: @rizzi.izzir
Edição: @marianapleao
Músicas: Kungô e Pakalêo, de @lennabahule
Dora Selva é artista da dança e da performance. Com descendência brasileira e hondurenha, é criadora da Viva Pelve, uma plataforma de pesquisa sobre a pelve, seus movimentos, mistérios, poder e cura.
Nesta entrevista, Dora nos conta sobre suas pesquisas e vivências e nos inspira a encontrar mais jogo de cintura como fizer sentido em cada corpo.
Foram citadas nossa entrevista com a Lenna Bahule, as danças de Ivaldo Bertazzo, Lia Rodrigues e de Fannie Sosa.
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Isabel Dias é escritora, palestrante e podcaster. Autora do livro “32: um homem para cada ano que eu passei com você”, (esgotado pela Ed. Da Boa Prosa). Ela também teve sua história contada no filme “Acende a luz”, um curta documental sobre sexo na terceira idade, dirigido por Paula Sacchetta e Renan Flumian.
Neste episódio você pode conhecer um pouco mais sobre essa mulher inspiradora que com quase 70 anos segue questionando: e aí, o sexo e o erotismo têm prazo de validade?
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Hoje vamos de reprise da nossa primeira entrevista pois a conversa com a Geni Nuñez (@genipapos) é daquelas que vale ouvir muitas vezes e também porque precisamos de mais tempo para as próximas produções e para a reta final do financiamento coletivo da segunda temporada dos podcasts. Acesse www.catarse.me/erotikos e vem somar forças com a gente que ainda temos um tanto de conversa boa pela frente! ❤️ .........................
Geni Nuñez é indígena Guarani, psicóloga, mestre e doutora pela UFSC, membro da comissão de direitos humanos do Conselho Federal de Psicologia, membro da ABIPSI (Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as), co-assistente na Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) e autora do livro "Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar", da Ed. Planeta.
A conversa com a Geni é tão rica que daria um filme só sobre suas pesquisas. Neste episódio, compartilhamos parte do que nos pulsou mais forte, deixando fluir os tempos espiralares que ela nos conta também. ----------------
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Estela Lapponi é performer, videoartista e terrorista poética. Tem como foco de investigação artística o discurso cênico do corpo com deficiência, a prática performativa e relacional e o trânsito entre as linguagens visuais e cênicas.
Pedro Musa é psicólogo pela Universidade de São Paulo (USP) e psicanalista pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae. Também atuou no projeto de atenção à adolescência da clínica psicológica do Sedes.
Neste episódio, conversamos sobre a experiência erótica e sexual da pessoa com deficiência, um tema que abre muitas outras percepções e reflexões. Foram citadas as seguintes referências:
- o livro “Corpo Intruso”
- o curta ProfanAção
- as performance Seliberation e Intentos Antimusa
- o filme Assexybilidade que estreia dia 19/9 nos cinemas
As entrevistas do erōtikós com a Céu Cavalcanti, a Janaína Leite, o Pedro Ambra e a Indra Haretrava
Os trabalhos dos artistas:
- Companhia de dança Roda Viva
Acesse também a “Saudação dos antepassados DEFs” e o Mapeamento Acessa Mais
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Pema Paloma e o Thiago Longuini são parceiros há 18 anos, pais de 3 filhos e idealizadores do espaço INTIMIDADE CONSCIENTE, onde ofertam vivências conectadas ao que chamam de relacionamento vivo, através da potencialização dos vínculos afetivos, meditativos e eróticos.
Nossa conversa passeou também pelas seguintes referências:
- o psiquiatra e terapeuta chileno Claudio Naranjo
- a psicoterapeuta belga-americana Esther Perel
- nossa entrevista com a Geni Núñez
- o mito grego de Eros e Psique
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Carmen Faustino é poeta, escritora, editora e gestora cultural. Mestranda em Estudos sobre Mulheres, Gênero e Feminismo pela UFBA. Autora de "Estado de Libido ou poesias de prazer e cura" (2020).
Assina a co-organização de diversas antologias, entre elas, o "Ser Prazeres - Transbordações eróticas de Mulheres Negras" (2021), "Pilar Futuro Presente - Uma antologia para Tula" (2019), "Sambas Escritos" (2018) e "Pretextos de Mulheres Negras" (2013).
Nascida e criada na periferia sul de São Paulo, hoje mora em Salvador.
Nesta entrevista conversamos sobre as poesias de prazer e cura publicadas pela Carmen e sobre o ensaio "Os usos do erótico: o erótico como poder" , de Audre Lorde
As outras referências citadas durante nossas falas foram as seguintes:
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Abrimos os caminhos da segunda temporada conversando com a Indra Haretrava: artista travesti brasileira, formada em arquitetura e urbanismo e articuladora cultural em políticas trans. Ela colabora em projetos de criação no Estúdio de Design Papelaria e atua como curadora, cantora e mestre de cerimônias no Love Cabaret.
Falamos sobre "erotismo, contraste e consciência" e nossas encruzas passaram pelas seguintes referências:
A primeira temporada do erōtikós, em especial as entrevistas com: Céu Cavalcanti, Viviane Mosé e Geni Núñéz.
A frase "Contraste gera consciência", de Lucia Helena Galvão.
Os livros trazidos pela Indra:
- "Walkscapes: o caminhar como prática estética", de Francesco Careri, ed. GG
- "Os conjuros de Maria Padilha: a verdadeira história da Rainha Padilha, de seus trabalhos de magia e de suas rezas infalíveis", de Maria Helena Farelli, ed. Pallas.
- "Kama Sutra", de Mallanaga Vatsyayana, ed. Saraiva (este com críticas :)
Também conversamos sobre "a prateleira do amor" e a pesquisa de Valesca Zanello.
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Nosso chamado pra segunda temporada de podcasts que será lançada na próxima segunda-feira, dia 29 de julho, com uma conversa bem especial na abertura de caminhos!
Se você puder estar junto na sustentação das novas entrevistas, criamos um financiamento coletivo no www.catarse.me/erotikos. Qualquer quantia é bem-vinda e vamos somando. Os novos episódios serão compartilhados quinzenalmente, às segundas-feiras.
Ative suas notificações e vem com a gente nessa nova fase da pesquisa que amplia os mitos de Eros e, aos poucos, pode contracolonizar imaginários e reflorestar nossos desejos.
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Viviane Mosé (@moseviviane) é poeta, psicanalista, especialista em políticas públicas, mestra e doutora em filosofia e membro da Academia Brasileira de Cultura.
Nesta conversa, Viviane nos trouxe importantes reflexões sobre o erotismo na poesia e na filosofia e nos contou sobre seu amor por Georges Bataille.
As principais referências citadas são dos livros:
"Calor" e "Frio", de Viviane Mosé (Ed. Usina Pensamento).
"O Erotismo", de Georges Bataille (Ed. Autêntica).
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Catarina Gushiken (@catarina_gushiken) é artista visual e seu processo criativo envolve investigações sobre identidade, ancestralidade e origem. Ela começou a pesquisar a partir de arquivos de família deixados por seu avô japonês, foi traduzindo cartas e diários escritos na antiga língua indígena da região que hoje se chama Okinawa.
Gal Oppido (@galloppido) é arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, fotógrafo premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1991 pelo conjunto da sua obra, músico integrante do Grupo Rumo e desenhista desde que se entende por gente. Ele é também um ávido pesquisador da arte erótica japonesa, “Shunga” e em suas obras em suportes diversos, o corpo é fonte provedora de liberdade, sensualidade, inquietação e pesquisa.
Nesta entrevista, falamos sobre o encontro dos dois artistas no projeto Caligrafias Sensitivas e sobre o percurso de cada um com a experiência erótica e com a finitude.
Citamos também aconversa "Arte e Ciência" do Café Filosófico e lemos a poesia "Eros e Psique", de Fernando Pessoa.
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Pedro Ambra (@pedroambra) é professor da PUC-SP, doutor em Psicanálise e Psicopatologia pela Université de Paris e em Psicologia Social pela USP. É membro da International Society of Psychoanalysis and Philosophy (ISPP), da Escola Tamuya de Formação Popular e professor do Instituto Gerar de Psicanálise.
Nesta entrevista, conversamos sobre seu livro "As subversões do erótico", da Cult editora, com passeios inquietantes pelas fronteiras entre psicanálise, psicologia social e politica.
Pedro também nos trouxe as seguintes referências:
- “Moral sexual ‘civilizada’ e doença nervosa moderna”, de Sigmund Freud
- “Por uma sublimação erótica: gozando entre Bataille e Lacan”, de Camila Sacramento Fuentes Geoffroy
- “Racismo e sexismo na cultura brasileira”, de Lélia Gonzalez
- “Saúde mental e racismo: saberes e saber-fazer desnorteado na/para a Reforma Psiquiátrica brasileira antimanicolonial”, de Emiliano de Camargo David
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e um trechinho de Je t'aime moi non plus, de Serge Gainsbourg
Céu Cavalcanti (@a_ceu_aberto) é psicóloga, pesquisadora, assessora técnica parlamentar na câmara municipal do Rio de Janeiro, diretora nacional da associação brasileira de psicologia social (ABRAPSO), membra do conselho consultivo da Associação Brasileira de Estudos da Trans-Homocultura e presidente do CRP - RJ.
Neste episódio, partimos do tema “sexualidade, erotismo e clínica não binária” e acessamos potentes encruzilhadas com possíveis imagens de Eros nas cosmogonias Iorubá.
Céu nos trouxe também reflexões de Gloria Anzaldúa, Achille Mbembe, Édouard Glissant, Audre Lorde, Paul Preciado e Baruch Spinoza
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Renato Noguera (@noguera_oficial) é escritor, professor e pesquisador, doutor em filosofia pela UFRJ, professor na Universidade Federal Rural do Rio, coordenador do Grupo de Pesquisa Afro Perspectivas e autor de diversos livros, entre eles o “Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor”, da editora HarperCollins Brasil.
Noguera chega com sorriso largo e peito aberto contando pra gente a beleza de suas pesquisas sobre o amor em narrativas africanas, gregas e asiáticas.
Neste episódio, conversamos também sobre os livros "O espírito da intimidade: ensinamentos ancestrais africanos sobre maneiras de se relacionar", de Sobonfu Somé e "Eros, o doce amargo", de Anne Carson e "As núpcias de Cadmo e Harmonia", de Roberto Calasso.
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e um trechinho de "Comida", dos Titãs na voz da Marisa Monte ----------------
Janaína Leite (@janainafontesleite) é diretora e pesquisadora, vencedora do prêmio Shell de teatro na categoria dramaturgia, doutora pela Escola de Comunicação e Artes da USP e autora dos livros Autoescrituras performativas e Conversas com meu pai + Stabat Mater.
Nossos temas nesta conversa foram dramaturgia, pornografia e erotismo, tudo junto e misturado com a experiência da Janaína no teatro e na pesquisa, nossas visões sobre feminismo, maternidade, sobre a autora Virginie Despentes e seu livro "Teoria King Kong" e, como não poderia faltar, sobre Georges Bataille e seu livro “O Erotismo”.
O filme citado no final é o "El Topo", do Alejandro Jodorowsky.
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Abhiyana (@abhiyana) é escritora, orientadora sexual, podcaster e autora dos 3 livros do projeto Textos Putos
Nesta entrevista, falamos sobre literatura erótica e sobre o percurso do trabalho de Abhiyana, com reflexões sobre feminismo, trabalho sexual e possíveis diferenças entre o erótico e o pornográfico. O fechamento da conversa ainda ganhou um "bônus" com potentes reflexões sobre nossos processos de envelhecimento.
Nas misturas todas que fizemos, citamos:
- a autora Hilda Hilst e as obras reunidas na edição Pornô Chic
- o livro Subversões do erótico, org. de Pedro Ambra - a autora Virginie Despentes e seu livro Teoria King Kong - o guru indiano Osho (Rajneesh), seus livros Vida, amor e riso, vol 2 e Tantra, amor e meditação e o documentário Wild Wild Country
- o livro Medeia: a redenção do feminino sombrio como símbolo de dignidade e sabedoria, de Olga Rinne
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Lenna Bahule (@lennabahule) é cantora, arte educadora e ativista cultural. Natural de Maputo, é uma artista em constante pesquisa e intercâmbio com as afro-culturas e movimentos sociais do seu país e outras diásporas africanas.
Neste episódio, conversamos sobre voz, amor, erotismo e narrativas moçambicanas. O livro "O espírito da intimidade: ensinamentos ancestrais africanos sobre maneiras de se relacionar", de Sobonfu Somé, também é citado.
Lenna e Maria Luana são as artistas reponsáveis pela criação musical do nosso filme e as duas nos presentearam com um show em São Paulo dia 21/11/23.
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Alexandre Coimbra Amaral (@alexandrecoimbraamaral) é psicólogo, terapeuta familiar e de casais, escritor e palestrante. Podcaster em Cartas de um terapeuta e autor de diversos livros do selo Paidós da Editora Planeta.
Neste episódio, conversamos sobre a escuta do amor e do erotismo na clínica, a partir das experiências de cada um e com reflexões das autoras Harlene Anderson e Esther Perel.
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Geni Nuñez (@genipapos) é indígena Guarani, psicóloga, mestre e doutora pela UFSC, membro da comissão de direitos humanos do Conselho Federal de Psicologia, membro da ABIPSI (Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as), co-assistente na Comissão Guarani Yvyrupa (CGY) e autora do livro "Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar", da Ed. Planeta.
A conversa com a Geni é tão rica que daria um filme só sobre suas pesquisas. Neste episódio, compartilhamos parte do que nos pulsou mais forte, deixando fluir os tempos espiralares que ela nos conta também. ----------------
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Neste episódio zero compartilhamos o argumento do nosso projeto pra quem gosta de pesquisa e flerta com papos cabeça e bibliográficos também.
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Créditos deste episódio bônus:
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Música: Kungô, de @lennabahule
