Home
Categories
EXPLORE
True Crime
Comedy
Society & Culture
Business
Sports
Health & Fitness
Technology
About Us
Contact Us
Copyright
© 2024 PodJoint
Loading...
0:00 / 0:00
Podjoint Logo
US
Sign in

or

Don't have an account?
Sign up
Forgot password
https://is1-ssl.mzstatic.com/image/thumb/Podcasts221/v4/79/32/5c/79325c52-ed47-1699-53f2-38cda7a46420/mza_13599428255098218760.jpg/600x600bb.jpg
Deu Tilt
UOL
96 episodes
5 days ago
Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.
Show more...
Technology
RSS
All content for Deu Tilt is the property of UOL and is served directly from their servers with no modification, redirects, or rehosting. The podcast is not affiliated with or endorsed by Podjoint in any way.
Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.
Show more...
Technology
Episodes (20/96)
Deu Tilt
Facundo Guerra: “Meu concorrente é a Meta, não o bar da esquina”
Apontado como um dos responsáveis pela revitalização da cena cultural e noturna de São Paulo, o empresário Facundo Guerra conta como começou a carreira em empresas de tecnologia, mas hoje a relação piorou muito. Em entrevista a Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, ele revela como não vê outros bares como rivais, pois seus grandes rivais são as big tech. Ele começou a lidar com internet ainda nos anos 1990, quando fazia pesquisas em engenharia de alimentos e usava BBS, um dos primeiros sistemas de troca de mensagens. Depois disso, trabalhou na AOL, uma das primeiras empresas de internet. De lá saiu para abrir sua primeira boate, já no início da década de 2000. Para Facundo, era uma época em que o físico e o digital ainda eram mundos separados, distinção que já não faz sentido. Hoje, porém, Facundo se define como “vassalo da Meta”: depende das redes para existir, mas vê as big techs como suas grandes inimigas, já que elas fazem de tudo para as pessoas não saírem de casa. O empresário critica o trabalho gratuito de produzir conteúdo para as plataformas, que toma até 30% do seu tempo. “É como criar no escuro”, diz, porque os algoritmos são uma caixa-preta e tiram das pessoas a própria autonomia. Por isso, acredita que os negócios precisam oferecer experiências que vão muito além do produto.  Facundo Guerra acredita que a inteligência artificial muda completamente o jogo do empreendedorismo. Não necessariamente para melhor. Ele afirma que, com pouco investimento, qualquer pessoa já tem acesso ao mesmo ferramental de uma multinacional. Isso encurta o tempo de criação e torna o lucro uma meta ainda mais imediata. “Tudo o que antes precisava de uma equipe, agora pode ser feito por uma IA.” O preocupante vem depois: “se tudo for automatizado, quem vai consumir?”. Ele reconhece que, como empregador, já adota IA para reduzir custos: “já deixei de contratar designers, porque a IA fez o trabalho”. Ainda assim, ele lamenta o impacto social que está por vir. Facundo acredita que o uso indiscriminado da IA mata a alma de um negócio, já que as máquinas não são capazes de imprimir a personalidade de quem está por trás das ideias. A inteligência artificial é uma aliada dos pequenos empreendedores, diz o empresário Facundo Guerra. Para ele, ferramentas como o ChatGPT ou o Perplexity já funcionam como consultores completos, capazes de revisar contratos, analisar planilhas e apontar o que deve ser feito para melhorar o negócio no mês seguinte. Em contrapartida, o empresário critica o mundo das aparências e o foco em estética em detrimento da consistência. “Bonito e quebrado é mais comum que o feio sustentável”, provoca. A decepção entre expectativa e realidade, para ele, é o que mais mata negócios. Sobre o futuro do trabalho? Facundo não é otimista. “Quem está empregado precisa começar a pensar num mundo sem emprego”, alerta. E completa: “Empreender é muito trabalho e zero garantia. Eu não recomendo para qualquer pessoa.” Facundo Guerra questiona a narrativa romântica em torno do empreendedorismo. Para ele, a ideia de “unicórnio de si mesmo”, ou o mito de que qualquer pessoa pode se tornar uma startup bilionária, é enganosa e exaustiva. “Empreender é o caminho entre a faísca e o negócio lucrativo. Mas ninguém fala o quanto isso é desgastante. É mais difícil que correr uma maratona”, diz. Ele critica o discurso motivacional que vende o empreendedorismo como libertador. “Nos contaram uma mentira. Zuckerberg e Elon Musk não são exemplos de self made men. Eles são herdeiros, nasceram com privilégios”, afirma. Segundo Facundo, a figura do empreendedor genial que começa na garagem não existe, e não representa a realidade brasileira. No Brasil, diz ele, empreender não é uma escolha glamourosa, mas uma necessidade. “A verdadeira empreendedora é a mãe solo que vende bolo de pote na periferia.” 
Show more...
5 days ago
52 minutes

Deu Tilt
IA nos investimentos; US$ 1 tri da OpenAI; ChatGPT x Android; IA do Facebook escolherá seu novo amor
Cerca de 13% das pessoas que investem já usam ferramentas genéricas de inteligência artificial. Mas essa não é a primeira vez que a tecnologia muda o mercado financeiro. Lá atrás, os primeiros computadores já tinham transformado as operações. Depois veio a internet, que abriu espaço para que qualquer pessoa investisse de casa, os famosos home brokers. Agora, entramos numa nova fase. A IA é capaz de analisar dados, dar dicas e até sugerir onde investir. O mercado de consultoria robótica já movimenta mais de 61 bilhões de dólares, e deve crescer até seis vezes nos próximos anos. Mas nem tudo são flores, ou rendimentos. Especialistas alertam: há uma diferença enorme entre um analista experiente que usa o ChatGPT como copiloto e alguém totalmente leigo pedindo para a IA escolher ações. As ferramentas podem ser boas fontes para organizar informações e gerar insights, mas não devem ser vistas como oráculos financeiros. Elas não preveem o futuro, e o ideal é usá-las para entender o mercado, não para tentar adivinhar resultados. No meio dessa onda, ainda surgiram muitas empresas dizendo usar inteligência artificial em seus produtos... mas sem usar de verdade. É o chamado AI washing: vender a ideia de um serviço inteligente só para surfar na hype da IA. Há tanto investimento em inteligência artificial que, às vezes, as notícias parecem sempre as mesmas. E no centro de tudo, quase sempre, está a OpenAI. O volume das negociações já ultrapassa 1 trilhão de dólares, quase metade do PIB do Brasil, que gira em torno de 2,2 trilhões. É tanto dinheiro circulando que a linha entre parceria e concorrência ficou difusa. A OpenAI, por exemplo, uma hora é cliente, outra fornecedora, depois parceira das mesmas empresas com as quais compete. Está ao mesmo tempo em negócios com a Nvidia, Oracle, AMD e Broadcom. Enquanto isso, a Nvidia anuncia acordo com a Intel, e a Meta fecha parceria com o Google e a Corewave. O dinheiro vai e volta num ciclo quase hipnótico: uma empresa financia a outra, que reinveste na concorrente, e tudo se retroalimenta. Esse vai e vem preocupa o mercado, porque uma depende da outra para sustentar negócios bilionários. Mas pra isso se manter, a IA precisa entregar o retorno prometido, e ainda não está claro se isso vai acontecer. Algumas empresas já estão freando o uso da tecnologia ou descobrindo que ela não é necessária em tantos projetos quanto parecia. A inteligência artificial é o motor da economia americana hoje, mas só o tempo vai dizer se estamos vendo uma revolução ou o crescimento de uma bolha. A OpenAI anunciou uma nova integração do ChatGPT com outros aplicativos e chamou a novidade de “conversando com apps”, uma forma de mostrar que a ferramenta agora quer falar com o mundo lá fora. Um dos exemplos mais práticos dessa integração é o Spotify: o usuário pede uma playlist dentro do ChatGPT e a IA cria e salva direto na conta dele no app de música. Mas a estratégia da OpenAI vai muito além disso, e revela a verdadeira disputa da vez. A corrida entre as big techs de inteligência artificial já não é por quem tem o modelo mais poderoso, e sim por quem vai conseguir criar o ecossistema mais completo, aquele que mantém o usuário dentro da sua plataforma. O sonho da OpenAI é se transformar num sistema operacional da inteligência artificial, atraindo desenvolvedores para criar produtos voltados diretamente às pessoas. Enquanto isso, o Gemini, do Google, segue outro caminho e aposta nas empresas. A OpenAI, por outro lado, mira no público final. Quer estar na sua rotina, no seu celular e, de preferência, em todas as suas conversas..
Show more...
1 week ago
50 minutes

Deu Tilt
‘TikTok made in USA’; China diz 'Não’ à Nvidia; Brasil regula redes; Meta Vibes e ChatGPT Pulse
A disputa nos Estados Unidos para forçar o TikTok a ser controlado por um americano ou alguém de um país aliado está prestes a ganhar um desfecho. O app foi banido ainda no governo Biden, mas a proibição nunca se concretizou de fato. No novo episódio de Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz explicam como uma ordem executiva de Donald Trump pode liberar de vez o aplicativo em solo norte-americano, já que a operação do aplicativo deve passar às mãos de empresas americanas ou de países aliados. Entre os nomes cotados estão Larry Ellison (Oracle), Rupert Murdoch (Fox News), Michael Dell, a empresa Silver Lake Partners e o fundo Andreessen Horowitz, este último o único com experiência real em inovação, com investimentos em mídias sociais como Roblox, Facebook e Twitter. O impasse está no algoritmo do TikTok, considerado o grande valor da plataforma por ter sido capaz de conectar usuários e conteúdo e, com isso, desafiar o monopólio das outras redes sociais. A China o classifica como tecnologia estratégica, o que dá ao governo poder de veto sobre qualquer negociação que o envolva. Restam também dúvidas práticas sobre como essa possível transação resolverá questões como a governança de dados e a interoperabilidade do aplicativo. Essas perguntas e muitas outras só devem ser respondidas em janeiro de 2026, quando vence o prazo para a conclusão das negociações. Até lá, evidente mesmo é o caminho percorrido pelo governo dos EUA para criar um “TikTok made in USA” e que lembra as táticas chinesas de outros tempos, como a que levou o Google a sair da China.
Show more...
2 weeks ago
49 minutes

Deu Tilt
A outra regulação das big techs: Cade com poder para vigiar impacto sobre rivais
No novo episódio, Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, trata dos planos do governo Lula de transformar o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no vigia das grandes empresas de tecnologia, uma espécie de "xerife das big tech". Para explicar as adaptações, o programa recebeu Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do Cade. Segundo ele, as leis tradicionais de defesa da concorrência não dão conta da velocidade dos mercados digitais, onde empresas crescem rápido, formam oligopólios e concentram poder. Para enfrentar o problema, o governo Lula enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 4675/25, que define critérios para monitorar grupos tecnológicos bilionários, como Alphabet (Google), Meta e Microsoft. Um desses quesitos para ser enquadrado na nova regra é o efeito de rede: plataformas com muitos usuários atraem ainda mais gente, fazendo com que qualquer nova função tenha alta adesão e impacte serviços concorrentes imediatamente. Hoje, o Cade só age após suspeitas de abuso, em processos que podem levar anos, mas o PL quer inverter a lógica e obrigar as empresas a terem seus produtos e serviços avaliados antes de serem lançados. Em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), contou que o projeto de lei do governo Lula (PL 4675/25) que transforma o Cade no 'xerife das big tech' não copia legislações estrangeiras, como dizem os críticos: prevê que o Cade negocie com cada grupo econômico obrigações adequadas para cada um.
Show more...
3 weeks ago
37 minutes

Deu Tilt
China x futilidade; Nova lei: idade na internet; Morte do Windows 10; o chat secreto Spotify
A China decidiu enquadrar o Rednote, rede social apelidada de “Instagram chinês”. O motivo? O excesso de memes feitos por IA, fofocas de celebridades e o famoso brain rot, ou seja, aquele tipo de conteúdo considerado fútil que, segundo as autoridades, “apodrece o cérebro”. O curioso é que a bronca não foi direcionada somente para a plataforma, mas também para os executivos responsáveis por ela, que serão alvo de sanções. A mensagem é clara: em vez de empurrar bobagens, as redes devem priorizar conteúdos educativos, informacionais e que promovam o bem-estar do usuário e da sociedade. Não se trata exatamente de censura, já que ninguém está proibindo a circulação de memes, mas sim de uma tentativa de enquadrar a atuação das big techs dentro do que é considerado socialmente saudável pelo governo chinês. Enquanto isso, no Ocidente, as plataformas seguem surfando na lógica de prender atenção a qualquer custo, mesmo que seja com dancinhas, fofocas ou vídeos cada vez mais curtos. O debate vai além da China. No Brasil e nos EUA, também já vimos governos pressionando empresas. Ao serem colocadas contra a parede, as plataformas costumam alegar que tudo gira em torno das decisões e preferências dos usuários, mas a questão é: até onde vai a liberdade de escolha de quem está nas redes se a circulação de conteúdos fica totalmente a cargo dos algoritmos?
Show more...
1 month ago
43 minutes

Deu Tilt
Google no Modo AI; A web em declínio; Epidemia de links falsos; Reunião de voz do WhatsApp
O Google já percebeu que os hábitos de busca mudaram com a chegada dos chatbots, e a resposta foi lançar o Modo IA. Diferente do IA Overview, ele funciona como uma conversa direta: o usuário pergunta, a ferramenta busca em toda a web e entrega um resumo pronto. A promessa é encurtar o caminho da pesquisa, mas isso muda tudo. Antes os links levavam o usuário até o produtor de conteúdo, agora, a informação é mastigada pelo próprio Google, sem que o clique aconteça. Dados oficiais falam em tráfego “estável”, mas sem indicar para onde ele vai. A impressão é que parte desse acesso migra dos sites para dentro da IA. Na prática, o Google se exime de responsabilidade com quem produz conteúdo, ao criar uma plataforma que suga material de terceiros sem remunerá-los. A conta sobra para os editores, que precisam inventar formas de driblar a queda no tráfego e continuar atraindo público. Para o consultor e colunista de tecnologia Guilherme Ravache, essa discussão envolve também direitos autorais. Afinal, o conteúdo de terceiros não é usado apenas no treinamento, mas também na própria inferência da IA, quando gera respostas rápidas sem qualquer pagamento ao autor. Isso muito mais no Deu Tilt, com os apresentadores Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz.
Show more...
1 month ago
50 minutes

Deu Tilt
Embaixador Eugênio Garcia: as jogadas do Brasil no ‘tabuleiro de War da tecnologia’
A tecnologia passou a ser tratada como tema político e de segurança nacional. Nesse contexto, a governança da inteligência artificial desponta como um dos assuntos mais controversos da atualidade. No Brasil, a discussão aparece no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), enquanto no cenário internacional o quadro é bem mais fragmentado: cada país adota sua própria abordagem e, na prática, não existe um modelo global de governança de IA. Para o embaixador Eugênio Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual (DCT) do Ministério das Relações Exteriores, a ONU continua sendo o fórum mais legítimo para conduzir esse debate, por garantir representatividade e espaço de negociação O Brasil, por sua vez, tem defendido posições que vão na contramão do atual enfraquecimento do multilateralismo, sustentando que a IA deve ser usada para reduzir desigualdades, respeitar direitos humanos e combater vieses algorítmicos. Nesse sentido, a experiência brasileira serve de referência. O trabalho do Comitê Gestor da Internet (CGI) e a criação do Marco Civil da Internet são exemplos de governança multissetorial que podem inspirar a construção de um debate global sobre inteligência artificial.
Show more...
1 month ago
53 minutes

Deu Tilt
‘Pai do Pix’, Carlos Brandt explica origem, os fãs e inimigos da tecnologia mais amada do Brasil
O Pix, o ecossistema de pagamentos 100% brasileiro teve sua primeira semente plantada em 2002, quando o Banco Central criou o sistema de liquidação em tempo real. A partir dali, a equipe do banco começou a fazer um grande esforço para entender quais eram as necessidades da população no dia a dia quando o tema eram transações financeiras. Entre os gargalos encontrados estavam o alto custo das transações, a demanda por inclusão financeira e a crescente digitalização do setor bancário. O economista e então funcionário de carreira do BC, Carlos Eduardo Brandt, também conhecido como o “Pai do Pix”, conta que foi preciso pensar em cada possibilidade de uso para criar soluções técnicas além de engajar governo, bancos e todo o ecossistema financeiro para que a ideia saísse do papel. Tudo desenvolvido internamente pela equipe de tecnologia do Banco Central. O resultado foi surpreendente, mas não por acaso. O objetivo do Pix sempre foi contribuir para a inclusão bancária, a digitalização da economia e a redução de custos. A velocidade da adoção só reforçou o acerto: o Pix virou motivo de orgulho por ser 100% brasileiro e ter se tornado referência mundial. Até as famosas chaves Pix foram pensadas para cobrir todas as situações: CPF, celular, e-mail e até a chave aleatória, para quem não quer compartilhar nenhum dado pessoal. E o futuro já está no horizonte, com o Pix parcelado e ideias de integração com sistemas de crédito, além da internacionalização.
Show more...
1 month ago
49 minutes

Deu Tilt
Christian Dunker: tudo que você queria saber sobre IA e humanos, mas temia perguntar ao ChatGPT
Nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, tão sozinhos. Em entrevista a Deu Tilt, apresentado por Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes, o psicanalista Christian Dunker explica que o sentimento de solidão vem crescendo em escala global, e é bem diferente da solitude, a capacidade saudável de estar consigo mesmo. O que vemos hoje é uma mistura de FOMO (medo de ficar de fora, na sigla em inglês), isolamento e exclusão. Mas essa sensação não é incompatível com o aumento da sociabilidade, pelo contrário: quanto mais expandimos nossas interações, mais percebemos que somos apenas mais um indivíduo entre tantos outros. Colecionar “um milhão de amigos”, ainda que não seja possível se dedicar a eles, serve somente para polir nossa imagem, gerando o que Dunker chama de “economia da inveja”. Ou seja, vivemos versões editadas de nós mesmos para exibir ao público. É da inviabilidade de sustentar isso que aparecem sintomas como a depressão e a ansiedade. Transformado praticamente numa extensão do nosso corpo, o telefone celular cumpre um papel central nessa equação. A partir daí, surge a pergunta: o celular sequestra as funções do nosso cérebro ou amplia os poderes humanos? Afinal, seu uso constante elimina qualquer possibilidade de pausa ou respiro, elementos essenciais para o ser humano. Para Dunker, o problema não está no aparelho em si, mas na forma como ele tem sido utilizado. Esse cenário ainda traz outro efeito colateral: uma incapacidade crescente de lidar com frustrações. Se tudo é imediato, se a exposição é constante, falta espaço para processar ausências, elaborar falhas e sustentar relações com mais profundidade.
Show more...
2 months ago
53 minutes

Deu Tilt
Por que o Pix é amado no Brasil, irritou Trump e inspira o mundo? Sebastian Fantini, do Ebanx, conta
O Pix é sucesso de público (levou mais de 70 milhões de brasileiros a terem conta em banco) e de crítica (é o meio de pagamento mais amado do Brasil) e, por isso mesmo, já cultiva inimigos. O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, abriu investigação de práticas comerciais do país supostamente injustas contra empresas norte-americanas e inclui o Pix na mira. Em conversa com Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes, no Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Sebástian Fantini, diretor de produto do Ebanx, conta o que faz do Pix uma tecnologia tão única em todo o mundo. A empresa brasileira intermedeia os pagamentos de companhias estrangeiras, muitas delas americanas, que atuam no Brasil. E contar com Pix entre as opções de pagamento faz com que elas vendam mais por aqui.
Show more...
2 months ago
53 minutes

Deu Tilt
Novo podcast “O Professor e os Meninos: uma História de Abusos” | Teaser
Novo podcast original UOL Prime reconstrói, em quatro episódios, o caso do ex-professor Carlos Veiga Filho, que deu aulas em um colégio de elite em São Paulo e é acusado de abusar de seus alunos. Protagonista de um dos maiores escândalos sexuais recentes do país, Carlos Veiga foi condenado a 40 anos de prisão em fevereiro deste ano. A série é apresentada pelas jornalistas Cris Fibe, colunista do UOL e autora do livro "João de Deus: o abuso da fé", Paula Sacchetta, documentarista, diretora e roteirista, e Camila Brandalise, do núcleo de reportagens especiais do UOL, especializada na cobertura de assédio sexual e violência de gênero. Estreia dia 25 de agosto em todas as plataformas do UOL.
Show more...
2 months ago
2 minutes

Deu Tilt
Affonso Nina: Brasil não pode perder o trem-bala do desenvolvimento tecnológico
Para Affonso Nina, presidente-executivo da Brasscom, data centers são peças centrais no desenvolvimento econômico e social do Brasil. No mundo conectado, eles armazenam, processam e distribuem dados para empresas, governos e serviços de todos os portes. Hoje, porém, 60% do processamento em nuvem usado no país é feito no exterior, o que gera dependência e um déficit de cerca de US$ 7 bilhões na balança de tecnologia. O Brasil, diz ele, tem condições de virar esse jogo: matriz elétrica 87% renovável, sistema de energia interligado e posição geográfica estratégica.
Show more...
2 months ago
54 minutes

Deu Tilt
Terras raras do Brasil; App ranqueia homens; ‘Novo RG’ explicado; Morango do amor vence o algoritmo
O tema das terras raras voltou ao centro das discussões depois do tarifaço imposto por Donald Trump e do interesse da Casa Branca nesse recurso estratégico. O Brasil, vale lembrar, é dono da segunda maior reserva mundial desses minerais que são cruciais para três áreas que moldam o futuro imediato do planeta: chips de celulares, infraestrutura de data centers e transição energética. Segundo André Nunis, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), terras raras são 17 elementos usados em óptica e eletrônica, mas sobretudo na fabricação de superímãs fundamentais para produzir motores de carros elétricos, aviões, mísseis e turbinas eólicas. Hoje, a China concentra cerca de 90% do processamento global. Apesar da grande reserva, o Brasil ainda não domina as tecnologias necessárias para explorar e processar terras raras em escala comercial. Por enquanto, parte do que é extraído no país acaba exportada para a própria China, onde passa por todo o refinamento. Em paralelo, o Ministério de Minas e Energia promete apresentar políticas para garantir que essas riquezas sejam exploradas de forma sustentável e, sobretudo, que os ganhos fiquem no Brasil. Resta saber se o país conseguirá passar de fornecedor a protagonista nessa disputa.
Show more...
2 months ago
54 minutes

Deu Tilt
Influenciador de inteligência artificial, Paulo Aguiar fala sobre processo criativo, IA na publicidade e no marketing
Como a tecnologia tem influenciado a publicidade e qual é o papel da IA nisso tudo? Essa é a síntese da entrevista de Paulo Aguiar para o novo episódio do Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas. Após anos trabalhando como profissional criativo para empresas e agências de publicidade, hoje ele divide seu tempo entre consultorias sobre o uso da IA, cursos e geração de conteúdo autoral produzido com as mais variadas ferramentas.  Paulo considera a IA uma co-pilota, que pode acelerar a execução tanto de uma ideia boa como de uma ideia ruim. Por isso, mais do que desconfiar da tecnologia, o foco deve estar em descobrir como usá-la. A IA pode estar presente em todas as etapas do processo criativo,  da pesquisa à produção de vídeos, e quanto mais material original for oferecido, mais a ferramenta estará apta a colaborar com resultados menos genéricos e pasteurizados.
Show more...
2 months ago
52 minutes

Deu Tilt
Grok, de Musk, vai à guerra; Pix e gov.br: 5 inovações do Brasil; o novo ChatGPT; Nvidia dobra Trump
A xAI, empresa de Elon Musk, chamou atenção com o lançamento do Grok, sua única e polêmica aposta em inteligência artificial. Apresentado como uma alternativa “politicamente incorreta” aos modelos tradicionais, o Grok se destacou em testes de benchmark e, mais recentemente, firmou um contrato com o Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver soluções em segurança militar. O projeto reflete a própria trajetória de Musk na IA: após sair da OpenAI em conflito com Sam Altman, ele fundou a xAI, atraiu grandes investimentos do Vale do Silício e recrutou especialistas de peso. Batizado também de TruthGPT, o Grok foi criado para defender uma liberdade de expressão irrestrita — o que logo gerou controvérsia, especialmente após uma versão do modelo elogiar Hitler. Inicialmente integrado ao X (ex-Twitter), o Grok tenta se descolar dessa imagem e aposta em novos formatos de monetização. Um deles é o plano SuperGrokHeavy, que cobra US$ 300 por mês para acesso ao modelo de raciocínio — valor superior ao de outras plataformas. A IA também oferece uma função de “companhia digital”, moldando uma personalidade capaz de criar vínculos com o usuário. Ainda que o Grok avance por um território já explorado pelas demais ferramentas de IA, ambição característica de Musk sempre pode trazer surpresas. 
Show more...
3 months ago
47 minutes

Deu Tilt
Gabriela de Queiroz, ex-Microsoft, fala sobre demissões, corrida da IA e as mentiras das Big Tech
Gabriela de Queiroz chegou ao Vale do Silício há treze anos com um objetivo bem direto: aprender os termos técnicos da sua área em inglês. Desde então, trilhou um caminho intenso: foi cientista de dados, passou por várias startups e mergulhou de vez no universo da inteligência artificial durante sua passagem pela IBM. Quando a IA ganhou os holofotes em 2022, ela já estava na Microsoft, onde liderou um time voltado ao uso da tecnologia por estudantes. Depois, encarou outro desafio: tinha apenas três meses para mudar a percepção dos fundadores de startups do Vale sobre a Microsoft, ou seja, convencê-los a olhar para a empresa com outros olhos e a usar seus produtos. Deu tão certo que o trabalho foi escalado de São Francisco para o mundo. Mesmo assim, Gabriela acabou demitida, junto com outras 6 mil pessoas, no primeiro dos dois cortes mais recentes realizados pela Big Tech. Na visão dela, ironicamente, quem foi cortado era justamente gente altamente qualificada, com um nível técnico que a IA ainda está longe de alcançar. “É uma parte bem humana”, resume. Para Gabriela, a IA ainda não provocou grandes mudanças nos bastidores da Microsoft. A empresa tem apostado nos produtos com inteligência artificial, mas quando se olha para dentro, muitos processos seguem mecânicos e burocráticos. Um exemplo está nos relatórios de despesas com cartões corporativos em viagens, que continuam sendo feitos manualmente. Em contrapartida, existe sim uma pressão para que os funcionários conheçam e aprendam a usar as ferramentas para turbinar a produtividade. Mas, segundo ela, a tal “guerra do código”, com big techs disputando quem gera mais linhas com IA, tem mais a ver com ganhar espaço na mídia do que com resultados reais. O que mudou, de fato, foi a imagem da Microsoft no mercado. A empresa, que por muito tempo ficou à margem da conversa sobre inovação, agora é reconhecida como uma das protagonistas quando o assunto é IA. Ainda não lidera o jogo, mas entrou no radar. Para Gabriela, a chegada de Donald Trump à presidência representou um retrocesso nos avanços que o setor de tecnologia vinha conquistando na área de diversidade e inclusão. Um dos impactos mais visíveis foi o fechamento de organizações criadas para apoiar a entrada de grupos minorizados no setor. Sem o apoio financeiro das big techs, muitas dessas iniciativas perderam força e acabaram encerrando suas atividades. Ela também percebeu mudanças no dia a dia das empresas: atitudes machistas, que pareciam ter ficado no passado, voltaram a aparecer com mais frequência. Enquanto a Microsoft seguiu tocando seus projetos voltados para diversidade, empresas como o Google e a Salesforce chegaram a se posicionar publicamente, sinalizando um novo rumo — menos comprometido com a inclusão.O avanço das tecnologias e o envolvimento cada vez mais profundo dos mais jovens com a IA tem acendido um sinal de alerta para Gabriela. Segundo ela, muitos têm dificuldade de construir raciocínios mais complexos, e a interação entre as pessoas já não é mais como antes da popularização das ferramentas de IA. Há, inclusive, uma percepção preocupante entre jovens criadores de startups de que os humanos - e suas conexões - seriam dispensáveis. Ainda assim, dois mundos coexistem no Vale do Silício. De um lado, o impulso pela inovação e a pressa em liderar o desenvolvimento tecnológico; de outro, em pequenas rodas, resiste a necessidade de discutir ética, limites e governança. O problema, segundo Gabriela, é que essa discussão ainda é frágil, e frequentemente atropelada pela euforia da “corrida do ouro” da inteligência artificial.
Show more...
3 months ago
51 minutes

Deu Tilt
O novo abismo digital; Medo do desemprego pela IA?; Os vídeos racistas do Google; Bets engolem YouTube e WhatsApp
Abismo digital é o termo usado para descrever a desigualdade entre os países na capacidade de desenvolver inteligência artificial. Hoje, 32 nações concentram praticamente toda a infraestrutura computacional do planeta. Nesse episódio do Deu Tilt, o podcast para humanos por trás das máquinas, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz discutem um estudo da Universidade de Oxford que aponta que a segunda onda de investimentos em IA pode agravar esse abismo, com as Big Techs injetando US$ 320 bilhões em infraestrutura somente em 2025. Diante desse panorama, surge uma pergunta crucial: vale a pena investir recursos públicos para sustentar uma infraestrutura dominada por outros países? O debate se conecta diretamente ao Plano Nacional de Data Centers, que prevê renúncias fiscais para atrair investimentos no setor. A questão é: quem se beneficia dessa política? E como garantir que ela contribua para a soberania digital brasileira? A nova edição da pesquisa global da Ipsos sobre a presença da tecnologia  na vida das pessoas trouxe uma mudança interessante: os brasileiros estão cada vez menos assustados com a inteligência artificial. A edição de 2025 do estudo indica que, apesar de uma queda no otimismo, o medo da IA também está diminuindo. Realizado desde 2023, o estudo deste ano trouxe dados interessantes sobre a relação dos habitantes de 30 países com as ferramentas. No Brasil, parece que o contato mais frequente com as ferramentas ajudou a quebrar parte da sensação de ameaça sentida em anos anteriores. Um bom exemplo disso aparece na preocupação com o mercado de trabalho: a quantidade de brasileiros que temem perder o emprego para a IA caiu de 57%, em 2024, para 43%. Ou seja: o hype baixou, o susto também. Com a IA fazendo cada vez mais parte da rotina, o olhar sobre ela está ficando mais realista. A MediaMatters revelou que o TikTok vem sendo invadido por vídeos racistas e antissemitas gerados com o Veo 3, a nova ferramenta de inteligência artificial do Google que produz vídeos hiper-realistas. Muitos desses conteúdos carregam a própria marca d’água do Veo 3, o que escancara a fragilidade dos filtros que deveriam impedir esse tipo de produção — tanto por parte da IA quanto da plataforma que os distribui. Mesmo com as promessas das empresas de que existem barreiras para conter abusos, os “guard rails” claramente não estão dando conta do recado. E isso levanta duas questões urgentes: como essas ferramentas geram conteúdos discriminatórios tão facilmente? E por que o TikTok permite que eles circulem? O cenário expõe não só os limites técnicos dessas IAs, mas também a necessidade urgente de regulações que responsabilizem as big techs pelo conteúdo criado e veiculado por seus usuários. As bets ocupam hoje o segundo lugar em número de acessos a sites no Brasil, perdendo apenas para o Google. É o que mostra uma pesquisa da SimilarWeb, que levou em conta as 193 bets legalizadas no país. Entre janeiro e maio deste ano, o número de acessos pulou de 55 para 68 milhões. Vale ressaltar que 67,8% desses acessos são feitos de forma direta, o que mostra que as bets conseguiram pregar suas marcas (e seus sites) nas cabeças dos brasileiros, às custas de muitos contratos publicitários com influenciadores e jogadores de futebol. A fidelização do público deve aumentar a partir da liberação do Google que as Bets disponibilizam seus aplicativos no Google Play. #DeuTilt #T02E28
Show more...
3 months ago
50 minutes

Deu Tilt
Veo 3 engana com vídeos super realistas; A computação quântica para além das promessas; SEO com os dias contados?; IA ajuda na paquera
Vídeos criados por inteligência artificial têm gerado emoção e controvérsia nas redes sociais. Com realismo impressionante, as imagens produzidas pelo Veo 3 enganaram muitos usuários — que juravam estar assistindo a cenas reais. Mas como diferenciar o que é autêntico do que foi gerado por IA? Apesar das estratégias das empresas de tecnologia para sinalizar conteúdos sintéticos, identificar vídeos produzidos por inteligência artificial ainda é um desafio. Esse episódio do Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, traz 11 dicas para ajudar você a reconhecer vídeos que parecem reais, mas não são. A questão é: quanto tempo ainda vai levar até que a própria IA aprenda a não deixar rastros? Embora ainda esteja em estágio experimental, a computação quântica vem avançando em direção a aplicações mais práticas, e até mesmo comercializáveis. Não por acaso, a ONU declarou 2025 como o Ano da Computação Quântica. Grandes empresas do setor já estão dando passos importantes nessa linha. A IBM, uma das pioneiras na área, anunciou planos para lançar até 2029 um computador quântico tolerante a falhas. Já a Microsoft revelou a descoberta de um novo estado da matéria, que pode viabilizar a criação de qubits mais estáveis e com menos erros.
Show more...
3 months ago
50 minutes

Deu Tilt
David Li, ‘embaixador da inovação da China’, fala sobre Janja x TikTok, EUA x China e a IA chinesa
A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, causou uma saia justa por pedir ajuda ao presidente chinês, Xi Jinping, para conter o TikTok, durante a última viagem do presidente Lula à China. A visão dos chineses sobre regulação passa longe da polêmica gerada aqui no Brasil, ainda que envolva uma plataforma pertencente a uma empresa do país. “Nós também proibimos o TikTok na China”, diz David Li, pesquisador pioneiro chinês e diretor do Laboratório de Inovação Aberta de Shenzhen. De passagem pelo Brasil para participar do 5º Congresso Brasileiro de Internet, promovido pela Abranet, Li falou com exclusividade ao Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, sobre Janja, o equilíbrio entre soberania e liberdade para regular plataformas digitais e o que a China, uma ditadura, fez a respeito. O programa, apresentado por Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz, conta com a participação de Carla Araújo, chefe da sucursal do UOL em Brasília.
Show more...
4 months ago
52 minutes

Deu Tilt
LinkedIn: o outro lado do apelido LinkeDisney; coach virtual de IA; minoria está lá buscando emprego
Com 85 milhões de cadastrados no LinkedIn, o Brasil é o terceiro maior mercado da rede social no mundo, que possui 1,2 bilhão de usuários. Em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, o brasileiro possui um jeitinho só seu de interagir por lá, conta Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn para América Latina e África. “O Brasileiro gosta de interagir, de ser abordado por recrutador. Essa é uma diferença para países europeus. Aqui no Brasil, as pessoas se sentem envaidecidas quando elas são procuradas”, conta ele em conversa com Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz.
Show more...
4 months ago
51 minutes

Deu Tilt
Podcast sobre tecnologia para os humanos por trás das máquinas.