O episódio aborda a grave acusação feita pelo Estado-Maior das Forças Armadas contra o Brigadeiro-general Daba na Walna por envolvimento numa suposta tentativa de subversão da ordem constitucional
O advogado e defensor de direitos humanos Luís Vaz Martins, atual presidente da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, foi raptado por quatro homens. Ele foi espancado pelos agressores e, em seguida, abandonado num descampado. Martins, que também foi antigo líder da Liga Guineense de Direitos Humanos (LGDH), sofreu ferimentos na cabeça e precisou ser tratado em uma clínica, onde realizou uma TAC para avaliar a gravidade das lesões.O ataque a Vaz Martins se insere em um clima político extremamente tenso no país, representando mais um episódio de violência direcionada a defensores de direitos humanos. Em dezembro, o advogado já havia sido ameaçado por denunciar publicamente ligações entre o poder e o crime organizado.A Guiné-Bissau está sob o mandato presidencial de Umaro Sissoco Embaló, caracterizado por um autoritarismo com "laivos ditatoriais". Martins havia previamente alertado que, sempre que o Presidente "se apercebe que pode perder o controlo", a situação se torna "mais complicada" para aqueles que são "críticas do regime". As ameaças anteriores contra a vida e integridade física de Vaz Martins foram vigorosamente condenadas pela LGDH.
Este vídeo mergulha na complexa crise política que impede a Guiné-Bissau de avançar. Analisamos como o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, tem utilizado as suas prerrogativas para bloquear a maioria parlamentar, demitindo o primeiro-ministro nomeado pela coligação e adiando sucessivamente as eleições.Mas a questão central que exploramos é: por que os 54 deputados com o poder da maioria não reagem?A resposta pode estar na forma como os políticos são escolhidos no país. Investigamos como muitos desses parlamentares são, na verdade, "políticos-empresários", cujos interesses económicos pessoais se sobrepõem ao bem-estar da nação. Esta realidade cria um perigoso conflito de interesses: em vez de defenderem o mandato que receberam do povo, eles parecem mais preocupados em proteger os seus próprios negócios.Descubra o padrão preocupante de políticos que, ao se verem em dificuldades, têm a opção de abandonar o país, levando consigo recursos essenciais, enquanto a população sofre com a deterioração de serviços básicos como saúde e educação. Este comportamento não é apenas passividade, é visto por muitos como uma traição ao povo guineense que confiou neles para lutar por um futuro melhor.Junte-se a nós nesta análise profunda sobre uma vitória eleitoral que não se traduziu em poder, um parlamento calado e o futuro de uma nação inteira em jogo.
As eleições na Guiné-Bissau, marcadas para 23 de novembro, aproximam-se e com elas, a escolha vital entre duas figuras centrais que prometem caminhos distintos para o país. O futuro da nação está nas mãos do povo, que terá que ponderar entre a visão de Domingos Simões Pereira (DSP) e a liderança de Umaro Sissoco Embaló.
No episódio de estreia do Bissau Podcast, analisamos uma das maiores questões da política guineense: DSP vs. Sissoco – Quem pode liderar o futuro da Guiné-Bissau?
Exploramos as diferenças de estilo de liderança entre Domingos Simões Pereira (DSP) e Umaro Sissoco Embaló, o peso das alianças políticas, os desafios da democracia e o impacto que cada um pode ter no rumo do país.
👉 Será que a estabilidade passa por DSP?
👉 Ou o poder de Sissoco continuará a marcar a política nacional?
Este episódio traz reflexões profundas, contexto histórico e cenários possíveis para o futuro.
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