
Hoje o papo é sobre o filme "A Própria Carne" um terror nacional de primeira linha que tem na produção Deive Pazos, Alexandre Ottoni e Carolina Alves, direção de arte de Martino Piccinini e como diretor Ian SBF (Entre Abelhas, Porta dos Fundos)temos uma combinação explosiva e muito bem alinhada que leva os filmes de terror produzidos no Brasil para além da sua bolha social dos seus numerosos apreciadores para uma audiência ainda maior.
Fato é que Deive (Azhagal) e Alexandre são as mentes criativas do icônico Jovem Nerd e uma referência inabalável da cultura geek sul-americana. Penso que a criação de “A Própria Carne” traz esse tom apaixonado de insiders e apreciadores da obra lovecratitiana e também a coragem para romper alguns dos seus grilhões e o atualizarem muito bem para a cultura pop dos nossos dias.
Já nas primeiras semanas entre a pré-estreia, as primeiras exibições em eventos de nicho e a grande estreia alinhada em parceria com a Cinemark o filme já abocanhou prêmios, prestígio e reconhecimento. O destaque dado a equipe e a produção durante a edição 2025 da Horror Expo, posicionam a película, como um marco incontornável neste nicho. A declaração de que “este é um filme que José Mojica Marins teria adorado”, feita por sua filha e herdeira Liz Marins nas redes sociais, coroou a obra.
Às vezes, sinto um arrepio quando penso que a maior misericórdia do universo é nos deixar meio cegos e surdos para a realidade maior. Lovecraft acertou: não enxergamos o todo porque, se víssemos, um surto irrestrito seria nossa próxima parada. Não há herói, não há centro — só um vazio que não nos odeia, simplesmente não nos vê. Somos formigas num experimento esquecido por deuses que dormem ou nem sabem que existimos largados em uma prateleira qualquer - tipo um planeta, por exemplo.
Um filósofo norueguês e montanhista chamado Peter Wessel Zapff acrescentaria que consciência da realidade é um equívoco biológico, mais consciência, mais dor sendo a mesma uma sirene de alerta interminável sobre a dor e a morte que se entendida pela humanidade esta deixaria de reproduzir e se findaria. A esperança para evitar isso eram algumas estratégias e a capacidade de tornar esta dor em arte. O terror enquanto gênero artístico é a maneira com a qual lidamos e aliviamos tudo isso.
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