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Voltando aos Clássicos Portugueses
Aratinga
167 episodes
4 days ago
Leitura de Autores Clássicos do séculos XIX ao século XX da Língua Portuguesa, os quais, estão no domínio público. Reading books of Portuguese Literature, from the 19th to the 20th century, that are in the public domain. All titles, that are read in this podcast are from the 19th and 20th century and are in the public domain.
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Leitura de Autores Clássicos do séculos XIX ao século XX da Língua Portuguesa, os quais, estão no domínio público. Reading books of Portuguese Literature, from the 19th to the 20th century, that are in the public domain. All titles, that are read in this podcast are from the 19th and 20th century and are in the public domain.
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#149-Canção do Expedicionário -Poema, Guilherme de Almeida/spartaco Rossi
Voltando aos Clássicos Portugueses
9 minutes 1 second
5 years ago
#149-Canção do Expedicionário -Poema, Guilherme de Almeida/spartaco Rossi


Guilherme de Almeida nasceu em Campinas — São Paulo em 1890, faleceu em  1969. Foi advogado, jornalista, heraldista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro.

É de sua autoria a letra da Canção do Expedicionário com música de Spartaco Rossi, referente à participação dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial.

Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho
Das selvas, dos cafezais
Da boa terra do coco
Da choupana onde um é pouco

Dois é bom, três é demais
Venho das praias sedosas
Das montanhas alterosas
Do pampa, do seringal
Das margens crespas dos rios
Dos verdes mares bravios
Da minha terra Natal

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Eu venho da minha terra
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão

Braços mornos de Moema
Lábios de mel de Iracema
Estendidos pra mim
Ó, minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é a mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Você sabe de onde eu venho?
É de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração

Deixei lá atrás meu terreno
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacaranda
Minha casa pequenina

Lá no alto da colina
Onde canta o sabiá

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é a mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Venho de além desse monte
Que ainda azula no horizonte
Onde o nosso amor nasceu
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado
De saudade já morreu

Venho do verde mais belo
Do mais dourado amarelo
Do azul mais cheio de luz
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas
Fazendo o sinal da cruz

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é a mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Voltando aos Clássicos Portugueses
Leitura de Autores Clássicos do séculos XIX ao século XX da Língua Portuguesa, os quais, estão no domínio público. Reading books of Portuguese Literature, from the 19th to the 20th century, that are in the public domain. All titles, that are read in this podcast are from the 19th and 20th century and are in the public domain.