
O combate ao racismo se faz com lutas... mas não apenas!
Se faz também contando histórias. Histórias de negros que ajudaram a construir a história de outros negros, de brancos... de todos.
Se faz também quando alguém, mesmo sem ter seu lugar de fala, encontra as palavras para o diálogo, pois sabe muito bem qual é o seu lugar no combate ao racismo.
No podcast de hoje falamos de racismo e de história. O bate-papo foi com o jornalista e escritor Abilio Ferreira, mestrando no programa de pós-graduação Humanidades, Direitos e outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, a Fefelech, da Universidade de São Paulo, ele fez parte do grupo Quilomboje de literatura, publicou poemas e contos para a antologia Cadernos Negros.
Também é autor de diversos livros e coordena o Instituto Tebas de Educação e Cultura e o Movimento pela Preservação e Valorização do Sítio Arqueológico Cemitério dos Aflitos, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Foi ele quem organizou o livro "Tebas, um negro arquiteto na São Paulo Escravocrata" e é autor de um dos cinco artigos que compõem a obra que retrata a vida do arquiteto negro, alforriado aos 57 anos, que nasceu em 1721. Um dos artigos retrata o legado do Tebas e a importância desse legado para a profissão do arquiteto hoje.
Abilio posiciona o racismo na história, explica as origens e conta como o processo de desumanização faz com que a sociedade atual se escandalize mais com uma possível morte de animais por religiões de matrizes africanas do que com a realidade que escancara a morte de milhares de jovens negros todos os anos.
Ele ainda traça um paralelo passado-presente enquanto explica como o projeto de nação brasileiro visava o desaparecimento dos afrodescendentes do país.
Para fazer o download do livro "Tebas, um negro arquiteto na São Paulo Escravocrata", clique aqui
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