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VHM Podcast
BANTUMEN.COM | BANTU MEDIA
27 episodes
4 days ago
Jornalista e escritor, nascido em Angola em 1982. Sou palestrante, já trabalhei na Rádio Ecclésia, na Rádio Luanda e na Rádio MFM. Tive passagem pela TPA 1 e 2, bem como na Tv Zimbo e Zap. Mais dados sobre mim está no Google
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Jornalista e escritor, nascido em Angola em 1982. Sou palestrante, já trabalhei na Rádio Ecclésia, na Rádio Luanda e na Rádio MFM. Tive passagem pela TPA 1 e 2, bem como na Tv Zimbo e Zap. Mais dados sobre mim está no Google
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Fuga de cérebros
VHM Podcast
5 minutes 52 seconds
6 years ago
Fuga de cérebros

Kicanga atirou a toalha ao tapete, Tony mudou de nome

O que estamos a assistir parece-nos ser uma verdadeira luta entre pugilistas sem necessidade. O ambiente espiritual está mais pesado e ser feliz na banda só quando estamos a dormir. Nas calmas, em pleno silencio da semana, vemos a coisa piorar tipo nada e quem conseguiu salvar umas notas verdes debaixo do colchão ou enfiando no furuto do garrafão, prefere outras latitudes. Há uma fuga de cérebros em Angola. Muita gente está distraída e não percebe que o passar tempo e que ao invés do país adiantar-se como se esperava, estamos encalhados algures pelo mundo. Para os mais radicais, Angola recuou literalmente. Médicos, professores, cozinheiros, engenheiros, contabilistas, empresários, e gente com algum poder criativo no mundo das artes, sobretudo jovens, estão a abandonar a nossa terra, procurando uma nova forma de viver. A nossa base social, vive alguma instabilidade quanto mais não seja emocional, tanta é a incerteza com o nosso futuro. Para se evitar problemas maiores, os nossos governantes têm sido audazes nas justificações, tudo fazendo para que as pessoas consigam ter alguma esperança. Mas estamos mesmo mal e basta olhar para o semblante dos nossos camaradas. A maioria só se pergunta, nagana nzambi issi vai até quando? Avisos não faltam e quem o fez na altura foi chamado de revú, antipatriota e conotado como inimigo do partido. A falsidade, o oportunismo, ou egoísmo e com todos ismos negativos dessa vida, agora é nossa vez de respirar os ventos da Sibéria, muitos voltaram para miséria, luz sempre a falhar mesmo com Laúca. A China franziu a testa e muitas manas voltara para via e tal como alguém disse no Whatsap, em Angola, o sexo é tipo máquina de multicaixa, no arreió é quinhentos e deixou de ser coisa séria. De longe, viemos carregando promessas e para longe levaremos todas elas juntas. O país está com dividas até ao pescoço e anda de cuecas a pedir batatinhas ao mundo. Continuamos no menos com mais do mesmo para felicidade dos abutres que abrem as asas devorando-nos a alma. Nas contas mundiais do bem-estar da população, Angola está entre os piores países do mundo. O governo continua despesista e vaidoso, egocentrista e orgulhoso, mantendo um sistema burocrático, o esquema para se sobreviver dispara. O que estava bem está pior e o resto não se fala. Para manter o que ainda resiste, fomos espreitar o Ruanda. A política procura reinventar-se, com uma juventude zangada e sem horizontes, alguns levaram K O deitando os seus sonhos na caneca de Kimbombo. O kuanza está cada vez mais desvalorizado, cargueiro americano fez rali no 4 de fevereiro, Trump barrou-nos os dólares e os euros só no binoculo do kota Vicente que deixou o Manel sozinho na tuga. Viajei no tempo e vi o Minguito, fatigado em direção a belém. Sem cá pasteis e diante dos deputados, o general fez um bonito discurso, corrupção corrupção corrupção, essa cena já cansou. O nguvulo juntou tudo no mesmo pacote, os soldados sacaram começaram a ressonar e depois de disso, meu amigo Garrido foi corrido. Governar um país que não lê, é o mesmo que conduzir um carro sem travões. Brasileiros, portugueses, Franceses, Sul afriacanos, Ingleses, angolanos e mesmo uns tantos mamadús, estão a tirar voado. Nas morgues já nem há lugar para moscas. A vergonha que não mais se consegue esconder, as promessas longe de serem cumpridas e as verdades nunca ditas, fazem parte do rol de insatisfações da malta que está a dizer adeus país. Na luta de elefantes, é sempre o povo que com o seu voto é abalroado em pleno capim. Num país em que os inocentes são apenas crianças, e onde está na moda mandar tudo e todos para cadeia, até medo ouvir o barulho do cadeado. Vale a pena dizer que o barco está com estibordo afundado. O país tem mais gente a beber do que a produzir, mais doentes com sida do que desportistas, mais prisões do que bibliotecas e mais políticos empresários do que cientistas, 43 anos depois da nossa independência

VHM Podcast
Jornalista e escritor, nascido em Angola em 1982. Sou palestrante, já trabalhei na Rádio Ecclésia, na Rádio Luanda e na Rádio MFM. Tive passagem pela TPA 1 e 2, bem como na Tv Zimbo e Zap. Mais dados sobre mim está no Google