Caio Huck Spirandelli recebe Simone Benedetti, professora e pesquisadora independente, para uma conversa contundente sobre a crise da alfabetização no Brasil e o impacto da pseudociência na educação.
Partindo do caso do Mississippi, que revolucionou sua educação adotando o ensino fonético, discutimos por que o Brasil insiste em métodos ineficazes, baseados em teorias pedagógicas ultrapassadas e desconectadas da ciência. Simone explica como décadas de políticas educacionais guiadas por ideologia — e não por evidências — criaram gerações de estudantes que chegam ao ensino médio sem saber ler e escrever de forma funcional.
A conversa também aborda o papel das universidades, da BNCC e dos cursos de pedagogia na perpetuação de modelos falhos, além da urgência de uma educação baseada em evidências científicas. Falamos sobre os efeitos cognitivos da alfabetização, o impacto da tecnologia na atenção e como a falta de letramento compromete o desenvolvimento humano, social e econômico do país.
Entre crítica e esperança, Simone e Caio exploram caminhos possíveis para reconstruir a educação brasileira — e mostram por que alfabetizar bem é o primeiro passo para transformar o futuro do Brasil.
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Entrevista original foi feita em inglês. Esse episódio é a leitura da transcrição traduzida (feita por IA). Áudio original em inglês, com legendas em português, você encontra no episódio UG#135a.
Nesta entrevista, a Dra. Ashley T. Rubin explica por que a normatividade não substitui a teoria, abordando como o ativismo está moldando cada vez mais a pesquisa acadêmica nas ciências sociais. Ela identifica questões críticas como o uso indevido de jargões, a linha tênue entre pesquisa acadêmica e militância, e a erosão dos padrões científicos devido a pressões ideológicas.
Ao examinar termos como "estado carcerário", "complexo prisional-industrial" e "descolonização", ela destaca como a linguagem ambígua pode distorcer a pesquisa acadêmica e induzir a formulação de políticas a erro. Ashley pede uma ênfase renovada no rigor metodológico e na clareza teórica, alertando contra deixar que o ativismo político dite a investigação científica.
Se você está preocupado com a integridade da pesquisa acadêmica, o papel do ativismo na pesquisa acadêmica ou o futuro das ciências sociais, esta conversa oferece insights vitais.
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Artigo - Normatividade não substitui teoriaSite da Dra. Ashley Rubin
Nesta entrevista, a Dra. Ashley T. Rubin explica por que a normatividade não substitui a teoria, abordando como o ativismo está moldando cada vez mais a pesquisa acadêmica nas ciências sociais. Ela identifica questões críticas como o uso indevido de jargões, a linha tênue entre pesquisa acadêmica e militância, e a erosão dos padrões científicos devido a pressões ideológicas.
Ao examinar termos como "estado carcerário", "complexo prisional-industrial" e "descolonização", ela destaca como a linguagem ambígua pode distorcer a pesquisa acadêmica e induzir a formulação de políticas a erro. Ashley pede uma ênfase renovada no rigor metodológico e na clareza teórica, alertando contra deixar que o ativismo político dite a investigação científica.
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O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são semelhantes? Nesta entrevista instigante, o Dr. George Hull, professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo, mergulha profundamente nos surpreendentes paralelos entre essas duas estruturas ideológicas.
Explorando o conceito de etnonacionalismo epistêmico, ele explica como ambas as escolas de pensamento vinculam conhecimento, valores e identidade ao pertencimento cultural e étnico.Examinamos como figuras como Alexandr Dugin e teóricos decoloniais como Walter Mignolo e Aníbal Quijano desafiam a modernidade, o liberalismo e o universalismo, levantando questões críticas sobre relativismo cultural, policiamento de identidade e liberdade acadêmica.
O Dr. George Hull é professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo (UCT), África do Sul. Ele lecionou amplamente nas áreas de filosofia da raça, filosofia política, ética e idealismo alemão. O Dr. Hull editou diversos livros, incluindo "Debating African Philosophy: Perspectives on Identity, Decolonial Ethics and Comparative Philosophy" (Routledge, 2019) e "The Equal Society" (Lexington Books, 2015).
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Livro editado: "Decolonização Intelectual: Perspectivas Críticas"
O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são semelhantes? Nesta entrevista instigante, o Dr. George Hull, professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo, mergulha profundamente nos surpreendentes paralelos entre essas duas estruturas ideológicas. Explorando o conceito de etnonacionalismo epistêmico, ele explica como ambas as escolas de pensamento vinculam conhecimento, valores e identidade ao pertencimento cultural e étnico.Examinamos como figuras como Alexandr Dugin e teóricos decoloniais como Walter Mignolo e Aníbal Quijano desafiam a modernidade, o liberalismo e o universalismo, levantando questões críticas sobre relativismo cultural, policiamento de identidade e liberdade acadêmica.O Dr. George Hull é professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo (UCT), África do Sul. Ele lecionou amplamente nas áreas de filosofia da raça, filosofia política, ética e idealismo alemão. O Dr. Hull editou diversos livros, incluindo "Debating African Philosophy: Perspectives on Identity, Decolonial Ethics and Comparative Philosophy" (Routledge, 2019) e "The Equal Society" (Lexington Books, 2015).
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No novo episódio do Universo Generalista, Caio Huck Spirandelli recebe o divulgador científico Celso J. Jornão, criador da página Evolução em Cultura, para uma conversa sobre a relação entre evolução biológica, evolução cultural e o conceito de cérebro coletivo.
Da autodomesticação humana às diferenças de desenvolvimento entre sociedades, exploramos como a cultura molda não apenas o comportamento, mas também a biologia da nossa espécie. Discutimos o mito do gênio heróico, mostrando que as grandes inovações raramente surgem de indivíduos isolados, mas sim de redes sociais amplas, onde o conhecimento se acumula e se transmite ao longo das gerações.
Falamos sobre o papel da geografia na expansão cultural, o impacto da educação e da nutrição no aumento da inteligência coletiva e os exemplos históricos que explicam por que países como Coreia do Sul e Japão se tornaram centros de inovação tecnológica, enquanto outros permaneceram estagnados.
A conversa também mergulha em temas contemporâneos: o “roubo de cérebros” pelos Estados Unidos, a ascensão da China como potência científica e os riscos da inteligência artificial para a criatividade e para o aprendizado humano.
Celso destaca como a inteligência deve ser entendida como um fenômeno emergente do coletivo, e não como atributo de indivíduos isolados — uma mudança de perspectiva que ajuda a compreender tanto a história da humanidade quanto os desafios do futuro.
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Por que a violência contra as mulheres persiste na América Latina, mesmo com o avanço da igualdade de gênero?
Nesta conversa perspicaz, o economista Caio Huck Spirandelli entrevista a Dra. Alice Evans, cientista social do King's College London, para explorar as raízes complexas do feminicídio e da violência de gênero na América Latina. Eles discutem como fatores como desigualdade, fraca capacidade estatal, normas patriarcais, influência da mídia e violência em geral se entrelaçam para criar esse paradoxo.
Com base em pesquisas comparativas, a Dra. Evans explica por que a América Latina continua sendo uma exceção nas taxas de feminicídio, apesar das mudanças culturais em direção à igualdade de gênero. Se você tem interesse em entender as causas mais profundas da violência contra as mulheres — além de explicações simples — esta entrevista oferece uma análise instigante.
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*** Links da Entrevista ***Por que tantas mulheres latino-americanas são espancadas e assassinadas? (Dra. Alice Evans)
Por que os homicídios são tão altos na América Latina? (Dra. Alice Evans)
Podemos rastrear a grande divergência de gênero na TV? (Dra. Alice Evans)
Por que a violência contra as mulheres persiste na América Latina, mesmo com o avanço da igualdade de gênero?
Nesta conversa perspicaz, o economista Caio Huck Spirandelli entrevista a Dra. Alice Evans, cientista social do King's College London, para explorar as raízes complexas do feminicídio e da violência de gênero na América Latina. Eles discutem como fatores como desigualdade, fraca capacidade estatal, normas patriarcais, influência da mídia e violência em geral se entrelaçam para criar esse paradoxo.
Com base em pesquisas comparativas, a Dra. Evans explica por que a América Latina continua sendo uma exceção nas taxas de feminicídio, apesar das mudanças culturais em direção à igualdade de gênero. Se você tem interesse em entender as causas mais profundas da violência contra as mulheres — além de explicações simples — esta entrevista oferece uma análise instigante.
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Por que os homicídios são tão altos na América Latina? (Dra. Alice Evans)
Podemos rastrear a grande divergência de gênero na TV? (Dra. Alice Evans)
No segundo episódio do novo quadro do Universo Generalista, Caio Huck Spirandelli conversa com Junior Martins Piradju, companheiro de antigas vivências no espaço autônomo Casa da Lagartixa Preta, em Santo André. A partir dessa experiência coletiva que marcou toda uma geração, a conversa mergulha na cultura da viagem alternativa e na diferença entre “viajar” e “fazer turismo”.
De caronas em postos de gasolina à vida como artista de rua, Júnior relata suas estratégias para cruzar o Brasil e a América Latina, passando por 20 estados brasileiros e países como Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Argentina. A Bolívia, onde viveu por mais de um ano e meio, aparece como centro da narrativa — da bioconstrução em Samaipata às memórias de Potosí e suas camadas coloniais, das resistências indígenas à experiência de jogar futebol em povoados isolados a mais de 4.000 metros de altitude.
A conversa também traz reflexões sobre o papel das redes de coletivos anarquistas, a hospitalidade na estrada, a troca de saberes práticos (bioconstrução, agroecologia, artes circenses) e o contraste entre a lógica do “turismo de Instagram” e a perspectiva de uma viagem baseada em reciprocidade, aprendizado e ancestralidade. Discutimos ainda os desafios de registrar essas experiências em tempos de redes sociais e como equilibrar a exposição digital com a preservação do sentido coletivo.
Links mencionados:
O que foi a Casa da Lagartixa Preta https://www.youtube.com/watch?v=zXHYATEdTKo
Da Militância Anarquista para a Divulgação Científica https://www.youtube.com/live/lVCEUZCrXYU
Gestão de Espaços Autônomos (PDF) https://universogeneralista.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Gestao-de-Espacos-Autonomos.pdf
Superando o Turiso - Texto de Hakim Bey https://revistacarbono.com/artigos/08-hakimbey-michaelhughes/
Perfil do Júnior no Instagram https://www.instagram.com/ibuviajero/
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No primeiro episódio do novo quadro do Universo Generalista, Caio Huck Spirandelli recebe o psicólogo Felipe Novaes para uma conversa livre sobre os rumos da ciência, da educação e da produção de conteúdo na era digital.
Do Substack ao conceito de enchitificação (o “bosteamento” das plataformas), exploramos como a pressão por quantidade pode esmagar a qualidade, tanto no ambiente acadêmico quanto nas redes sociais. Discutimos ainda o fenômeno da “internet morta”, o uso de inteligência artificial na escrita e as estratégias para sobreviver em um ecossistema onde o algoritmo dita as regras.
Falamos sobre fake news, o alarmismo midiático e a falta de espaço para perspectivas baseadas em vigilância epistêmica, citando trabalhos de pesquisadores como Dan Williams e Sander van der Linden. A conversa também mergulha na resistência a ideias contraintuitivas no meio acadêmico, a erosão da hierarquia aluno-professor e a tese de Bryan Caplan sobre educação como sinalização de competência.
Felipe comenta um texto de Geoffrey Miller sobre como as regras atuais expulsariam gênios como Newton ou Einstein, e relembra o caso James Damore no Google para ilustrar como sistemas de conformidade desincentivam visões divergentes.
É um papo sobre status, conhecimento e o futuro das ideias — sem roteiro e sem filtro.
Links mencionados:
Substack do Felipe Novaes https://substratos.substack.com/
Perfil do Dan Williams no Substack – https://danielwilliamsphilosophy.substack.com
Sander van der Linden – Cambridge University – https://www.psychol.cam.ac.uk/people/sander-van-der-linden
Livro “Foolproof” (Sander van der Linden) – https://www.penguinrandomhouse.com/books/707576/foolproof-by-sander-van-der-linden/
Bryan Kaplan – “The Case Against Education” – https://www.princetonupress.com/books/paperback/9780691196451/the-case-against-education
Geoffrey Miller – “Spent” (Darwin Goes Shopping) – https://www.penguinrandomhouse.com/books/115409/spent-by-geoffrey-miller/
Caso James Damore (Google Memo) – https://www.documentcloud.org/documents/3914586-Googles-Ideological-Echo-Chamber.html
Ashley T. Rubin – artigo “Normativity Is Not a Replacement for Theory” – https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/00027162231181938
Episódio com narração da transcrição em português.
Neste episódio, temos o privilégio de receber a Dra. Alice Evans, em sua primeira entrevista exclusiva no Brasil, para uma profunda discussão sobre as dinâmicas de gênero ao redor do mundo.
Abordamos temas cruciais como a necessidade de manter o ego distante da pesquisa científica e exploramos as nuances entre patriarcado e matriarcado, bem como as forças subjacentes que dão forma a esses sistemas. Ao nos aprofundarmos nas sociedades patrilineares e matrilineares, ganhamos uma compreensão mais profunda de como homens e mulheres se percebem e interagem entre si, influenciados por uma miríade de fatores.
A Dra. Alice compartilha valiosas observações de suas jornadas etnográficas pelos seis continentes, onde mergulhou em comunidades diversas para decifrar as raízes das variações culturais em relação ao gênero. Ela também destaca culturas que têm avançado na igualdade de gênero e sugere rotas que outras podem adotar para alcançar resultados semelhantes.
Dra Alice Evans é professora sênior em Ciências Sociais do Desenvolvimento no Kings College London e professora visitante na Universidade de Toronto. Ela está escrevendo um livro chamado 'A Grande Divergência de Gênero': por que todas as sociedades se tornaram mais iguais em gênero, e por que algumas são mais iguais do que outras?”. Ela já publicou sobre gênero, urbanização, os impulsionadores de mudanças sociais, desigualdade e redes globais de produção. Além do seu blog e substack, ela tem um podcast que se chama "Rocking our Priors" (“Sacudindo Nossos Pressupostos” em tradução livre) onde ela compartilha seus últimos estudos e atualiza suas hipóteses sobre as variáveis que moldam as relações de gênero em sociedades humanas.
----------- REFERÊNCIAS DO EPISÓDIO ----------
Alice Evans: Livro - Site e Blog - Substack - Podcast - Artigos
Livro - Capable Women, Incapable States: Negotiating Violence and Rights in India
Livro - Power and Progress: Our Thousand-Year Struggle Over Technology and Prosperity
Artigo - Agrarian Origins of Individualism and Collectivism
Artigo - How are Gender Norms Perceived?
The Myth of Man the Hunter: Women’s contribution to the hunt across ethnographic contexts
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Kavish Chetty é estudante de doutorado no Departamento de Estudos Literários Ingleses da Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul. Seus interesses de pesquisa incluem literatura africana e a história da descolonização intelectual na África. Ele trabalhou como jornalista cultural por muitos anos, mais recentemente como crítico de cinema do Sunday Times.
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Lista de pensadores mencionados (em ordem alfabética):Aijaz Ahmad - Amílcar Cabral - Aníbal Quijano - Arif Dirlik - Audre Lorde - Ayi Kwei Armah - Bessie Head - Biodun Jeyifo - Boaventura de Souza Santos - C. Wright Mills - Chinua Achebe - Chinweizu Ibekwe - Dipesh Chakrabarty - Dilip Parameshwar Goankar - Edward Said - Fredric Jameson - Frantz Fanon - Gayatri Spivak - Homi K. Bhabha - J. Sai Deepak - Jonathan Jansen - Julius Nyerere - Joseph-Achille Mbembe - Kwame Anthony Appiah - Kwame Nkrumah - Kwasi Wiredu - Mogobe Ramose - Nelson Maldonado-Torres - Neil Lazarus - Ngũgĩ wa Thiong'o - Olúfẹ́mi Táíwò - Paulin J. Hountondji - Ramón Grosfoguel - Reverend Attoh-Ahuma - Sabelo J. Ndlovu-Gatsheni - Samuel Ajayi Crowther - Samir Amin - Silvia Rivera Cusicanqui - Steve Biko - Toyin Omoyeni Falola - Tsitsi Dangarembga - Walter Mignolo - Walter Rodney - Yambo Ouologuem
Legendas : Português PT-BR
Kavish Chetty é estudante de doutorado no Departamento de Estudos Literários Ingleses da Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul. Seus interesses de pesquisa incluem literatura africana e a história da descolonização intelectual na África. Ele trabalhou como jornalista cultural por muitos anos, mais recentemente como crítico de cinema do Sunday Times.
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Existe muito ruído quando o assunto é computação quântica. Por isso, nesse episódio, trouxemos a física, que trabalha com computação quântica, Bruna Shinohara, para esclarecer alguns pontos e nos ajudar a colocar o pé no chão.
Conversamos sobre a diferença entre computadores clássicos e computadores quânticos, as vantagens e aplicações que a computação quântica pode trazer, os diferentes modelos de computadores, qubits e os desafios de dar estabilidade a eles, a importância do entrelaçamento quântico, os caminhos para atuar na programação de algoritmos quânticos e muito mais.
Bruna Shinohara fez graduação e mestrado em física na Universidade Federal do ABC e doutorado em física na USP, pesquisando Computação Quântica Topológica com período sanduíche na Universidade de Copenhagen. Atualmente é staff scientist de computação quântica na CMC Microsystems, Canadá.
---------- REFERÊNCIAS DO EPISÓDIO ---------
Bruna Shinohara: Site Pessoal - Github - Instagram
(Livro) Incerteza Quântica: Os mistérios de uma teoria e a nova era da informação
(Livro) Quantum Computation and Quantum Information
(Vídeo) O Mapa da Computação Quântica
(Vídeo) Explicação do Emaranhamento Quântico - Como realmente funciona?
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-------- ASSUNTOS DO EPISÓDIO -------
(0:00) Introdução
(1:02) Currículo de Bruna Shinohara
(4:00) Computadores Clássicos vs Computadores Quânticos
(8:23) O paralelismo quântico e a velocidade da Computação Quântica
(10:35) Usos da Computação Quântica: já é realidade?
(16:21) Objetivos e promessas
(21:28) Modelos de computadores quânticos
(25:56) O entrelaçamento de Qubits
(27:14) Desafios e fontes de erros na Computação Quântica
(30:21) Desenvolvimento tecnológico descentralizado
(32:15) O papel da programação e algorítmos na computação quânticos
(34:40) Entendendo e trabalhando com algorítimos quânticos
(38:27) Como começar na área de Computação Quântica?
(40:21) Algorítmos e softwares: iniciativas além das startups
(43:08) Computação Quântica poder ser inviável?
(48:57) O Futuro com a Computação Quântica
(56:34) Projeto mais promissor de Computação Quântica
1:00:22) Ignore Michio Kaku e dicas para entender Física Quântica
Ana Paula Andrade Gomes Quixadá Carneiro é doutora em Difusão do Conhecimento pela Universidade Federal da Bahia com período de doutorado-sanduíche no Hospital Spaulding, afiliado à Harvard Medical School. Mestre em Tecnologias em Saúde, Bacharel em Fisioterapia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Tem experiência como professora e pesquisadora nas áreas de Análise do Movimento Humano, Metodologia Científica, Biomecânica, Postura e Dor, atuando principalmente nos seguintes temas: complexidade do movimento humano e análise cinemática.
José Garcia Vivas Miranda possui graduação em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado em Física pela Universidade Federal da Bahia e doutorado em Ciencias Ambientais - Universidad de La Coruña. Atuou como pesquisador em regime de pós-doutoramento em duas ocasiões na universidade de La Coruña e uma vez na Universidade de Harvard. Atualmente é professor da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de sistemas complexos, com ênfase em modelos computacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: fractais, redes complexas, modelos computacionais, neurociência e biomecânica.
----------- REFERÊNCIAS DO EPISÓDIO ----------
Lattes - José Garcia Vivas Miranda
Livro de Introdução à Complexidade do Movimento Humano
Congresso Internacional de Sistemas Complexos
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-------- ASSUNTOS DO EPISÓDIO -------
(0:00) Introdução
Neste episódio, Caio Huck Spirandelli conversa com o biólogo Thyago Gonçalves Miranda sobre o bioma amazônico, a etnobotânica, sua atuação acadêmica e como consultor ambiental. Thyago Gonçalves Mirande é Graduado em Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), Mestrado em Ciências Ambientais pela UEPA. Doutor em Biodiversidade e Biotecnologia pela Rede Bionorte em parceria com a Universidade Federal do Pará. Membro do Laboratório de Monitoramento e Conservação Ambiental da UEPA. Membro do Conselho Regional de Biologia da 6ª região (CRbio), atua com pesquisas nas áreas de caracterização de ecossistemas e da biodiversidade amazônica, etnobotânica, diagnostico socioambiental e estudos com ensino de biologia. Experiência com consultoria técnica em análises de estudos de monitoramento de bioindicadores em áreas impactadas. Currículo Lattes - Thyago G. Miranda ********** Apoie o Canal ********** Apoio mensal: https://apoia.se/podcastuniversogeneralista PIX: universogeneralista@gmail.com
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Neste episódio, Caio Huck Spirandelli conversa com o psiquiatra Emílio G. Tazinaffo sobre os transtornos do jogo, suas definições, impactos e o aumento de casos devido às apostas online (bets) no Brasil. O diálogo abrange a evolução do perfil dos pacientes, a dinâmica das apostas, comorbidades associadas e a necessidade de prevenção e educação financeira. Tazinaffo destaca a importância de políticas públicas e a urgência de regulamentação para lidar com o crescente problema das apostas no Brasil. Emílio Giroldo Tazinaffo é psiquiatra colaborador do ambulatório PRO-AMITI do Departamento de Psiquiatra da USP (IPq-FMUSP) que trata pacientes com transtornos do impulso (como o das apostas). Emílio é Coordenador de Psiquiatria HMCG-DASA e Preceptor da Residência em Psiquiatria - SMS-SBC. Currículo Lattes - Emílio PRO-AMITI: o ambulatório responsável por desenvolver estudos e tratamentos para quem apresenta transtornos do controle dos Impulsos, desde os já classificados pelo DSM-5 até os que ainda estão em estudos. ********** Apoie o Canal ********** Apoio mensal: https://apoia.se/podcastuniversogeneralista PIX: universogeneralista@gmail.com
Neste episódio recebo pela segunda vez no canal o pesquisador e escrito, Ulysses Albuquerque, onde debatemos temas abordados em seu mais novo livro 'Errados São os Outros: Ceticismo, Pseudoceticismo e Ciência'. Ulysses explica as motivações que o levaram a escrever o livro durante a pandemia, abordando temas como desinformação científica e os erros nos processos de comunicação da ciência. A conversa se aprofunda em como o ensino de ciências poderia focar mais no desenvolvimento do pensamento crítico e menos em pequenos experimentos. Ulysses destaca também a importância do ceticismo saudável e expõe a diferença entre ceticismo e pseudoceticismo. Trazendo reflexões com base em filmes como 'Não Olhe Para Cima', 'O Homem da Terra' e 'Os Outros,' ele analisa a relação entre ciência, ceticismo e a necessidade de repensar a forma como a ciência é comunicada e ensinada. Ulysses Paulino de Albuquerque concluiu o doutorado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco, com realização de estágio no laboratório de etnobotânica da Universidade Nacional Autonoma do Mexico. Foi professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco até abril de 2017, tendo fundado e coordenado o Laboratório de Ecologia e Evolução de Sistemas Socioecológicos (LEA). Atualmente é professor titular do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco. Conselheiro (2024-2028) e sócio fundador da Associação Latino-americana de Ciências Evolucionistas do Comportamento Humano. Atua na área de psicologia evolucionista, ecologia humana e etnobiologia. Em 2023, em uma pesquisa publicada por cientistas da Universidade de Stanford, integrou a lista dos 100 mil pesquisadores mais influentes do mundo. Atualmente ocupa a cadeira 46 da Academia Pernambucana de Ciência (ACP). (Livro Gratuito) Errados são os Outros! Ceticismo, Pseudoceticismo e Ciência Livros Gratuitos de Temáticas Científicas ********** Apoie o Canal ********** Apoio mensal: https://apoia.se/podcastuniversogeneralista PIX: universogeneralista@gmail.com
Neste episódio, converso com Iago Pereira da Silva sobre psiquiatria evolucionista, uma abordagem que explora as possíveis origens evolutivas de transtornos mentais. Iago compartilha sua trajetória acadêmica e critica a psiquiatria tradicional por muitas vezes patologizar comportamentos normais, como a tristeza e a ansiedade, sem considerar suas funções adaptativas ao longo da evolução humana. A discussão aborda as diferenças entre a psiquiatria tradicional e a evolucionista, o impacto do desarranjo evolutivo em nossa saúde mental na sociedade moderna, e como a solidão urbana e as redes sociais contribuem para o aumento de transtornos mentais, além de tocar em temas como a falta de bases científicas sólidas na construção do Manual de Diagnósticos (DSM). Iago Pereira da Silva atualmente é doutorando em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde trabalha a relação entre Psiquiatria, Evolução e Filosofia. É membro do Brazilian Evolution and Health Study na Faculdade de Medicina da USP. Licenciado e mestre em Filosofia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atualmente suas principais áreas de pesquisa incluem Filosofia da Psiquiatria, Psiquiatria Evolucionista e Psicologia Evolucionista. Instagram - O Evolucionista: ********** Referências do Episódio ********** Nesse, Randolph M. “Evolutionary Psychiatry: Foundations, Progress and Challenges”. World Psychiatry 22, nº 2 (junho de 2023): 177–202.
Boorse C. "Health as a Theoretical Concept." Philosophy of Science. 1977;44(4):542-573.
(Livro) A Geração Ansiosa - Jonathan Haidt(Livro) Defining Mental Disorder: Jerome Wakefield and His Critics
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