
Está começando o uakani, o podcast que tem muito a dizer. Eu sou Lino Gabriel e estou hoje com: Laís Zkaya e Karol Reis.
Hoje é um dia muito especial pra mim. Por dois motivos. O primeiro é a pessoa convidada que já já eu vou contar pra vocês. A segunda é a oportunidade de conversar sobre um tema como este que vem a seguir.
A gente, pessoas pretas, sabemos que há uma coisa chamada colorismo. Já discutimos esse tema por aqui. Discutimos também o lugar ou o não lugar da pessoa parda. Ainda discutimos como a colorimetria é diferente a depender de que região estamos. Em Salvador, talvez uma pessoa não seja reconhecida como negra, enquanto em Santa Catarina ela com muita probabilidade não será vista jamais como branca.
Uma coisa que ainda me marca é quando eu tava fazendo a minha dissertação que chama “"Não tinha espaço pra mim nessa história": moda, raça e resistência no espaço escolar’, foi que em alguns lugares de Santa Catarina também há colorismo entre as branquitudes, ou seja, branquitudes que se acham e se fazem mais legítimas e legitimadas do que outras. Nossa convidada de alguns capítulos atrás, a Furcifer Scher chama esse tipo de branquitude ‘exacerbada’, diríamos assim de brancos retintos. Os brancos retintos seriam aquelas pessoas loiras, de olhos claros, bem brancas mesmo. Juro, gente, uma pessoa de olhos verdes e cabelos loiros escuros me disse uma vez que o seu apelido, também no interior de Santa Catarina era ‘pretinha’.
Pois bem, pra falar sobre as branquitudes eu tenho o imenso prazer de trazer aqui, Lia Vainer Schucman! Liaaaa, maravilhosa, se apresente pra nós, quem é você na fila do pão?
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