
Narra uma lenda chinesa que, às margens de um imenso rio, vivia um pescador muito pobre.
Mal começava o dia, e bem cedo, o pescador se levantava e seguia para o rio.
Na beleza da manhã, as aves voavam alegres pelos ramos das árvores, em gorjeios maviosos. Mas nada disso animava Vicente, o pescador.
Ele andava lento, depois de se levantar com preguiça. Tomava o café matinal sem prestar atenção ao pão que lhe fora servido, com carinho.
Com má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas redes de pesca, os apetrechos necessários e foi para o barco.
O dia prometia ser maravilhoso. A mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que o dia fosse melhor do que o dia anterior.
Mas Vicente nada via de belo naquele harmonioso dia. Foi resmungando para o barco. Sentou-se meio a contragosto, sempre reclamando e sentiu alguma coisa no chão. Sem olhar, apalpou com a mão direita. Encontrou...