O QUE O NOVO MUNDIAL DE CLUBES PODE MUDAR NO FUTEBOL BRASILEIRO?

No episódio 51 do Sports Market Makers, fizemos uma análise minuciosa da Copa do Mundo de Clubes, olhando principalmente para os aspectos financeiros da competição. Com um detalhe importante: o episódio foi gravado na quinta-feira (03/07), antes dos jogos das quartas de final.

Na primeira edição desse novo mundial, os representantes brasileiros foram: Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense. Com um bom desempenho na fase de grupos, os 4 clubes se classificaram para o mata-mata. Nas oitavas de final, Flamengo e Botafogo foram eliminados após perderem para Bayern de Munique e Palmeiras, respectivamente. Com isso, a dupla ganhou aproximadamente R$150 milhões de receita. Com o avanço para as quartas de final, Palmeiras e Fluminense arrecadaram cerca de R$219 milhões, que representa 17% do valor previsto no orçamento anual do Palmeiras, e 30% no orçamento anual do Fluminense.

O bom desempenho do quarteto brasileiro pode ser benéfico para o futebol brasileiro como um todo, chamando a atenção de investidores e podendo trazer mais dinheiro para os clubes no Brasil. E as altas premiações não favorecem somente os brasileiros. Times como Real Madrid, Bayern e PSG arrecadaram até as quartas de final de 6 a 7% da receita estimada para a temporada. E conseguir esse valor em apenas poucas semanas é extremamente relevante, até mesmo para esses gigantes europeus.

Além da parte financeira, também falamos sobre o surgimento dessa Copa do Mundo de Clubes, o engajamento do público, questões climáticas, transmissão e o saldo desse primeiro evento organizado pela FIFA.

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O IMPACTO FINANCEIRO DA COPA DO MUNDO DE CLUBES | Sports Market Makers #51

Apresentação: Thiago Salomão

Parceiro: Pedro Oliveira (co-fundador da OutField)

Edição: Bianca Barsotti