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Sozinha de si

Mayra Abbondanza - Ghostwriter
38 episodes
23 hours ago
Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com
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Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com
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#35 - Do 2° grau ao divórcio 
Sozinha de si

11 minutes 42 seconds
2 months ago
#35 - Do 2° grau ao divórcio 

Nossa história começou em 1989, quando fizemos o antigo segundo grau juntos - éramos amigos, muito amigos, daquele tipo que um guardava o lugar para o outro na sala.

Naquele tempo, era feio a menina mostrar interesse pelo rapaz, ou melhor, se declarar apaixonada. Então eu fiquei esperando a iniciativa dele!

Acabamos o colégio e nada aconteceu - achei que, por eu ser muito levada, gostava de fazer bagunça, isso o afastava de mim.. Ah! Lembrando que eu tinha um namorado e ele uma namorada (eu não gostava desse namorado).

E fomos viver nossas vidas. Nos anos 90 não tinha Internet como hoje, nem celular, facebook e insta nem se fala. Sem nenhuma rede social!

Quando o Orkut surgiu, nos encontramos aleatoriamente. Ele estava casado e eu namorando; ele gordo e barrigudo e eu muito linda!! kkkkkkk

Tinha meus 36 anos. Demos um oi e só.

Aos 42 encontrei um amigo que estudou com a gente e ele teve a ideia de juntar a turma, fazer um encontro. Cada um tinha uma pessoa da turma como amigo e fomos nos juntando num grupo no WhatsApp. 

Formamos 12 pessoas, organizamos um jantar de reencontro e foi tudo muito legal. Lembramos da nossa época de estudantes, nossos professores, histórias engraçadas - até as 2 horas da madrugada.

Mas antes do dia do jantar é que tudo mudou pra mim. Ele me chamou no privado e disse: “sabia que eu era apaixonado por você na escola?” Rapidamente respondi: “eu também”.

E começou um grande desenrolar de paixão. Minha vida mudou por completo - antes, eu estava solteira, morava com meu filho, dedicava muito tempo ao trabalho. Meus dias nunca mais foram os mesmos, ficávamos até uma, duas horas da manhã conversando.

Foi um grande aquecimento para o dia do jantar. Quando esse dia chegou, nosso encontro foi avassalador - uma paixão, um amor, um grude, uma sensação de muita alegria, tudo brilhava - pra mim e pra ele.

Nosso ritmo continuou acelerado e em 4 meses estávamos morando juntos na minha casa.

Ele me levava até o metrô e me buscava todos os dias. Me protegia, cuidava de mim como nunca fui cuidada por um homem.

Tomou tudo pra ele, não só meu coração mas também tudo que eu tinha em casa para pagar - eu já não pagava nada, só o que era do meu filho.

Ele muito bem empregado, me ofereceu muitas coisas boas, viagens, conforto - não que eu não tivesse, mas eu não podia fazer tantas coisas ao mesmo tempo sem um planejamento. Eu tinha, enfim, a vida que eu queria ter - tudo do bom e do melhor sem pagar nada, meu dinheiro era só meu e para o meu filho.

Tudo ia muito bem até que aconteceu algo que eu não esperava - ele não queria casar. Foi um balde de água fria. Isso me deixou triste e me abalou bastante - por muita força ele casou, mas não foi só por minha causa. Ele decidiu pedir transferência para o interior de São Paulo e eu disse que só iria casada. Nos casamos em 2017!

Chegamos dia 4 de fevereiro de 2019 no interior. Esse também foi o ano em que o meu casamento começou a ruir - foi quando ele começou um relacionamento extraconjugal. 

Tudo caiu pra mim, eu não acreditava no que estava acontecendo - ele chegava em casa todo arranhado, com marcas pelo corpo e DIZIA QUE ERA O PINGENTE DO CORDÃO QUE ARRANHAVA.

Um dia que não estava nem muito frio ele colocou uma meia. Achei estranho porque ele tem 140 kg. Pra ele sentir frio tem que estar muito frio. Bem, passou um tempo e ele achou que eu ia esquecer - olhei o pé dele e tinha uma marca roxa enorme.

Eu perguntei o que era e ele me respondeu: “Ué, marca de nascença”.

É pra matar qualquer uma.

Eu respondi: “Eu conheci você com 14 anos, fazia natação com você e nunca vi essa marca. Durmo com você há anos e nunca vi essa marca” 


...[por conta do limite de 4000 caracteres o restante da história está apenas no áudio]

Lembrando que o Podcast Sozinha de si é um projeto de acolhimento através de histórias anônimas, para cuidar de todas de uma vez! Manda a sua história pra mim: ⁠⁠ghostwriter@maabbondanza.com⁠⁠





Sozinha de si

Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com