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Sozinha de si

Mayra Abbondanza - Ghostwriter
38 episodes
3 days ago
Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com
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Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com
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#20 - Amor demais ou obsessão? 
Sozinha de si

5 minutes 39 seconds
1 year ago
#20 - Amor demais ou obsessão? 

Tem dias que eu me sinto como uma usuária de drogas. Mas o que consumo não é nem cocaína, nem crack. É o olhar, o toque, as migalhas de atenção que ele me dá. Quando não nos vemos, vem a crise de abstinência, o choro, a solidão.

Na infância, minha família vivia dificuldades financeiras: meu pai era omisso em casa e minha mãe ao mesmo tempo autoritária e ausente. Éramos cinco filhos, sendo as duas mais velhas, numa diferença de 10, 12 anos, e nós, os 3 mais novos, em idades próximas.

Aos 16 anos comecei a namorar aquele que seria meu primeiro marido. O primeiro homem que me bateu e me traiu diversas vezes. Mas a casa era organizada e não passávamos fome, o que me fazia viver uma confusão em relação a isso, por não entender essa contradição. Fico ou vou embora? Tive dois filhos com ele e me libertei aos 27 anos, quando me divorciei - ele tinha engravidado uma amante. Até me casar pela segunda vez, passei fome e humilhação com esses dois filhos. Ainda bem que no segundo casamento foram 12 anos tranquilos. Mas ele, infelizmente, faleceu.

A vida então seguiu seu curso e por isso mesmo as coisas foram mudando. Os filhos foram conquistando sua autonomia, eu tinha mais tempo e mais espaço na vida, só não tinha habilidade em lidar com isso. O dia parecia ter horas demais, a casa estava sempre tão bem cuidada, parecia que nem ela precisava mais de mim. Veio então a pandemia e tudo piorou: a solidão e o sentimento de que não tinha mais função nem lugar.

Foi mais ou menos por aí que eu percebi ainda mais a presença do vizinho. Já o achava prestativo, simpático… Charmoso. Ele fazia pequenos serviços de manutenção lá em casa, com muita gentileza. Uma vez ele me surpreendeu: eu tinha ficado doente e ido ao médico. Logo depois recebi uma mensagem dele, bem atenciosa, perguntando como eu estava. E duas horas depois, quase a mesma pergunta: e aí, melhorou? Dessa vez ficamos até as 23h conversando.

Éramos vizinhos desde jovens e tínhamos muito o que trocar. Não demorou muito e eu estava apaixonada. Ele parecia estar também, mas… Era casado. Prometeu se separar e de fato isso aconteceu, seis meses depois que nos tornamos mais próximos. Saí com ele pela primeira vez depois de separado. 

Enfim ficamos juntos e foi maravilhoso. Os momentos me preenchiam e não me importava que ele não tivesse dinheiro. Que no Dia dos Namorados fosse eu a comprar o jantar. Que eu sempre estivesse querendo agradar dando presentes, sapato, roupa, até eletrodomésticos para a nova casa dele, sem receber nada em troca.. Quer dizer… Dava aflição, sim, mas estar com ele devolvia toda a minha crença de que aquilo tudo era possível e era meu.

Mas essa falta de recursos virou minha vida do avesso. E um dia ele me disse que voltaria a morar com a ex pois estava em dificuldade financeira, pagando 2 aluguéis: o dele e o dela. Como disse a Maysa, a cantora, meu mundo caiu, e terminamos. 

A saudade e a ausência operaram em mim um desespero que meses depois, quando ele me procurou, eu voltei feliz, mesmo que esse amor agora fosse clandestino. Dessa vez não teve como a religião me segurar, a obsessão era mais forte. E potencializada pela situação, toda controlada: os encontros, as mensagens pelo celular… Eu fiquei em segundo lugar em sua vida. 

... [por conta do limite de 4000 caracteres o restante da história está apenas no áudio]

Lembrando que o Podcast Sozinha de si é um projeto de acolhimento através de histórias anônimas, para cuidar de todas de uma vez! Manda a sua história pra mim: ⁠⁠ghostwriter@maabbondanza.com⁠⁠





Sozinha de si

Histórias silenciadas de mulheres despedaçadas, contadas anonimamente, para cuidar de todas de uma vez. Quantas histórias são silenciadas porque não há coragem para contar? Quantas mulheres poderiam estar se apoiando, se soubessem o que estão vivendo? Escrever sobre traumas dá a chance de resignificá-los, dando à história um outro final. Mas como poder contar histórias sem cortes, para construir uma rede de apoio, sem precisar expor nenhuma mulher ou suas famílias? ANONIMAMENTE! O processo é blindado e ninguém saberá quem você é. Mande sua história para mim 📥 ghostwriter@maabbondanza.com