
Quando a noite cai, Fernando desvia a sua trajetória de regresso a casa e pára no Chiado para tocar ao lado do poeta esculpido em bronze. Numa mão, um saco de plástico com pertences. Na outra, uma pequena bengala de madeira. E, no bolso do casaco, nunca falta a sua harmónica. Não é músico de rua. O que ele gosta mesmo é de tocar para a cidade do seu coração, sem pedir nada em troca. Dedicamos-lhe este episódio. (Por Catarina Reis)