
SOCIOLOGIA E SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS
É importante compreender que o "fazer científico" é um processo de constituição de uma esfera de saber (devemos nos lembrar de que existem outros espaços de conhecimento para além da ciência) que não se desvincula da quele que o faz. Ou seja, o ser humano.
A ciência é fruto de um tempo e de um espaço e, por mais que possa nos dar pistas de elementos que a olhos nus não apareçam evidentes, a ciência caminha de acordo com as dinâmicas temporais e espaciais que envolvem os sujeitos que a elaboram.
A Sociologia, como saber científico, não é diferente. E suas origens remonta o processo de transformações sociais que a própria sociedade percebe, sobre si mesma, à medida que a contemporaneidade (em termos histórico-filosóficos) passa ser uma realidade que abraça todas as esferas das relações sociais.
Em outras palavras: a Sociologia nasce para responder aos anseios de uma sociedade que está se refazendo e não se reconhece no espelho. Nasce de uma necessidade antes não sentida, mas agora inadiável.
É a contemporaneidade que exige a formulação de métodos próprios de interpretação que, contudo, não surgem de um hora para outra.
Por isso, compreender a Sociologia (seus métodos e objetos) demanda uma tarefa dupla que é a de compreender, também, a própria sociedade em reorganização, que será o foco de estudos desta nova ciência.
É isso que a gente vai discutir, de modo bem leve, no episódio de hoje!
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Vamos nessa!