
O debate sobre o eurocentrismo na ciência não é recente, ao rotular a ciência como eurocêntrica, corre-se o risco de negar as imensas contribuições de diversas civilizações ao longo da história. Desde as matemáticas e astronomia árabes até as inovações médicas chinesas e indianas, passando pelos conhecimentos ancestrais em agricultura e botânica de povos indígenas, a ciência se enriqueceu com diversas perspectivas e saberes.
A ciência moderna, por sua vez, é intrinsecamente globalizada. Pesquisadores do mundo inteiro colaboram em projetos, compartilham ideias e resultados, construindo pontes entre diferentes culturas e tradições de conhecimento. No entanto, persiste a percepção de que, em diversas situações, a fala ou um artigo de um pesquisador europeu pode parecer mais atrativo e confiável do que a de um pesquisador brasileiro. Mas por que isso acontece? Será que a ciência eurocêntrica ainda é uma realidade?
Para entender melhor sobre o assunto conversamos com:
Wasim Syed
Farmacêutico-bioquímico formado pela FCFRP-USP, é pesquisador e divulgador científico membro dos projetos UPVacina, Projeto Halo (ONU), Todos Pelas Vacinas, Vidya Academics e da Associação Brasileira de Biologia Sintética. Nesses projetos, desenvolve materiais de conscientização sobre as vacinas da COVID-19 e outras doenças, além de combate às fake news. Nosso convidado atualmente é aluno de doutorado no programa interunidades de biotecnologia do Instituto Butantan, Instituto de Ciências biomédicas da USP e Instituto de Pesquisas Tecnológicas, onde está desenvolvendo uma vacina contra coronavírus baseada em VLPs e mRNA.
(@wasimvacinas)
PRODUÇÃO E CONTATOS:
Podcast Sessão Marcada – sessaomarcadapodcast@gmail.com
Coordenação Geral: Rafael Mendes – mendespsi13@gmail.com
Coordenação de Pautas científicas: João Estevam – joaoestevampsi@gmail.com
Edição de som e imagem e suporte técnico: Victor Oliveira – victoroliveira.gd@gmail.com