
NOVO EPISÓDIO no Spotify e Youtube! Link na Bio. “Parindo a realidade materna” define muito bem esse bate-papo delicioso com a querida mãe psicanalista Erika Solon ( IG @erikasolon ). A Erika teve seu primeiro filho aos 19 anos, hoje ele tem 23 anos e o segundo tem 11 anos. Antes de gravar tínhamos “estruturado” uma narrativa, mas o inconsciente não aceita pauta e nem roteiro, ele se apresenta quando encontra uma fresta. Nos perdemos, porque ser mãe é também esse “perder-se”, esse “anular-se” pra poder se descobrir.
A maternidade dói. Dói porque esperam de nós só amor, esquecendo que não é possível só amar quando se é humano. É um lugar onde a construção de um amor único é possível, mas nenhuma construção acontece sem sujeira e entulho. A maternidade é uma grande obra que nos fascina, mas que eventualmente também tem infiltrações, desníveis, rachaduras. Uma obra permanente onde colocaram as mães como mestres de obra, pedreiros, pintores, eletricistas e esqueceram da nossa humanidade.
A sociedade precisa parir com as mães pra que as mães possam ter força para sustentar sua grande obra, sua prole.
Obrigada Erika pela sua história, pela sua coragem e pelo seu exemplo. Uma história que nos mostra a importância dessa auto investigação que a psicanálise promove e o poder da fala e da escuta nesse processo.
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