
Vira e mexe nós recebemos uma mensagem no Instagram assim: “vc poderia me indicar livros pra ajudar no desfralde? Ou, meu filho é tímido, vc me indica livros para ensinar a socializar?” Também já vimos pedidos de indicação pra criança comer mais legumes, dar abraços nas pessoas, falar mais baixo... Será que vale a pena investir nesse tipo de livro? Literatura é lição de moral? O que a pessoa quer com esse livro? Ensinar/reforçar um valor (irc), um comportamento, o que/como sentir? Ou é pra identificar situações/conflitos/emoções? É iniciar uma conversa? Existe conexão com a criança pra isso? Estamos preparados e dispostos pra responder o que pode sair dali? Isso está “a serviço” de quem? Do adulto ou da criança? Existem bons livros que podem sim trazer “ensinamentos”, mas não porque esse seja seu propósito. Como saber a diferenca dos livros de qualidade pros duvidosos? Livros sobre emoções: necessários ou acabam caindo nas questões acima dos livros que querem “ensinar” algo? Tem como falar de emoções nos livros sem cair nessa licao de moral?
**** Livros indicados nesse episódio:
Pela Natália:
- “A sombra do elefante”, de Nadine Robert;
- “Leve”, de Sandra Dieckmann;
- “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque;
- “Clara e o homem na janela”, de Maria Teresa Andruetto”;
- “Ernesto”, de Blandina Franco;
- “A alma perdida”, de Olga Tokarczuk;
- “Lá e Aqui”, de Carolina Moreyra;
- “Lina e o Balão”, de Sakai Komako;
- “O menino que queria virar vento”, de Pedro Kalil Auad;
- “Selvagem”, de Emily Hughes;
- “Flicts”, de Ziraldo;
- “O coração e a garrafa”, de Oliver Jeffers;
- “Sábado”, de Oge Mora;
- “Pequena Coisa Gigantesca”, de Beatrice Alemagna. Pela Denise:
- “O Coelho Escutou”, de Cori Doerrfeld;
- “Red, red red”, de Poly Dunbar;
- “Grumpy Monkey”, de Suzanne Lang;
- “A Raiva”, de Blandina Franco;
- “Um mar de lagrimas”, de Alejo Valdearena;
- “Pedro Vira Porco Espinho”, de Janaina Tokitaka;
- “O leao da neve”, de Jim Helmore;
- “Ninguem vai ficar bravo”, de Toom Tellegen;
- “Vazio”, de Anna Llenas;
- “O casaco de Pupa”, de Elena Ferrandiz;
- “Eu não tenho (muito) medo do escuro”, de Anna Milbourne;
- “Hoje eu me sinto” (abecedario), de Madalena Moniz;
- Pros maiores: “Joana e Lia” (ciúmes, rivalidade), “Eu fico em silencio” (inadequação, depressão).
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