Continuando o assunto dessa semana la do meu perfil (@bookswelove_livrosqueamamos), que rendeu muito pano pra manga, eu convidei a maravilhosa Juliana Pádua (@julianapadua81) pra bater um papo comigo e com a Natália sobre o humor na literatura infantil. Partimos do livro “Adele a terrível” que falei em um post essa semana no Instagram, mas a Juliana deu uma aula sobre literatura infantil, foi demais! Falamos sobre os limites do humor, sobre mediação de leitura, sobre nosso papel de pais (e professores) como facilitadores de leitura, sobre leitura crítica, e muito mais.
Nesse episódio Denise, do @bookswelove_livrosqueamamos, e Natalia, do @oquelemoshoje, vão levantar uma reflexão sobre essas questões. 🎙 **** Siga a gente no Instagram: https://instagram.com/semeandohistoriaspodcast
Nesse primeiro episódio da segunda temporada nós falamos sobre leitura mediada com crianças mais velhas (6-7 anos pra cima). É possível ainda ler livros ilustrados pros mais velhos? E livros de capítulos - é possível sugerir livros pra essa faixa etária ou eles escolhem sozinhos? E a pergunta que todo mundo costuma fazer: como manter o hábito de leitura com crianças maiores?
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Livros indicados nesse episódio:
Pela Natália (@oquelemoshoje):
- Diário de Pilar, de Flávia Lima e Silva (@companhiadasletrinhas);
- A extraordinária jornada de Edward Tulane + Flora & Ulisses, de Kate Di Camillo (@editorawmfmartinsfontes);
- História de Mix Max Mex, do Luís Sepulveda (@companhiadasletrinhas);
- Maybe maybe Marisol Rainey, da Erin Entrada Kelly;
- A série Ivy + Bean, da Annie Barrows.
Pela Denise (@bookswelove_livrosqueamamos):
- Pippi Meialonga, da Astrid Lindgren (@companhiadasletrinhas);
- Pax, de Sara Pennypacker (@intrinsica);
- A Fantástica Fábrica de Chocolate, do Roald Dahl (@editorawmfmartinsfontes);
- A Surda Absurda, de Cece Bell (@geektopiaoficial);
- Capitão Mimo, de Alexandre Boide (@vreditorabr);
- Fergus Voador, de Chris Hoy e Joanna Nadin (@editorarocco);
- Em inglês: Grimwood, e os autores Michael Morpurgo e Kate Di Camillo.
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No episódio de hoje falamos sobre poesia. Por que ler poesia desde que as crianças são bebês? A poesia tem elementos muito próximos da música, que é algo que quase toda criança gosta: cadência, pausa, ritmo, rima, repetição, melodia. Poemas também são ricos em elementos de linguagem: aliteração, metáforas, associação de palavras, rima (de novo!!). Vendo os poemas escritos, há uma percepção que a forma tem tanto a dizer quanto o conteúdo. Poesia cria repertório, ajuda a desenvolver sensibilidade estética e ... vem escutar o episódio pra saber mais! Além dos benefícios de se ler poesia, falamos sobre como encaixar poemas no dia a dia e sobre nossas expectativas com relação as crianças curtirem (ou não) esse genero literário.
Livros indicados nesse episódio:
Pela Natália (@oquelemoshoje):
- “Poeminha em língua de brincar”, de Manoel de Barros (@companhiadasletrinhas);
- “Eu sou a monstra”, de Hilda Hilst (@companhiadasletrinhas);
- “Menino Drummond”, de Carlos Drummond de Andrade (@companhiadasletrinhas);
- “Balada da estrela e outros poemas”, de Gabriela Mistral (@edicoesolhodevrido);
- “Poemas que escolhi para as crianças”, antologia de poemas selecionados pela Ruth Rocha (#editorasalamandra);
- “A vida não me assusta”, de Maya Angelou (@darksidebooks);
- “Versos para os pais lerem aos filhos em noites de luar”, de José Jorge Letria (@peiropolis).
Pela Denise (@bookswelove_livrosqueamamos):
- “A arca de Noé”, de Vinicius de Moraes (@companhiadasletrinhas);
- “O batalhão das letras”, de Mário Quintana (@companhiadasletrinhas);
- “Ou isto ou aquilo”, de Cecilia Meireles (@globaleditora);
- “Uma letra puxa a outra”, de José Paulo Paes (@companhiadasletrinhas);
- “Brasileirinhos”, de Lalau (@companhiadasletrinhas);
- “A menina que sabe chover”, de Paula Belmino (@editorainverso);
- “Era uma vez uma estrela” + “O grande infinito”, de James Carter (#editoralittletigerpress)
- “And the people stayed home”, de Kitty O’Meara.
Sugerimos ainda cds com poemas musicados lindamente (todos disponíveis no Spotify):
- “Crianceira” (poemas de Mário Quintana), de Márcio De Camillo;
- “Arca de Noé” (poemas de Vinícius de Moraes), de vários cantores;
- “Brasileirinhos” (poemas de Lalau), de Paulo Bira.
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Nesse episódio vamos continuar o debate do episódio anterior e falar sobre livros com vocabuário rico, algumas vezes rebuscados, e que trazem estruturas gramaticais mais densas. Devemos simplificar esses livros para as crianças? Ou simplesmente não le-los por receio da criança não compreender? E na leitura em capítulos, quando falamos em leitores autônomos: os livros densos afastam o interesse pela leitura? Vem ouvir o episódio pra descobrir a resposta a essas e outras perguntas!
**** Livros indicados nesse episódio:
Pela Natalia:
- “O lagarto”, de José Saramago;
- “A alma perdida”, de Olga Tokarczuk;
- “Uma noite na praia”, de Elena Ferrante;
- “A guerra”, de José Jorge Aletria;
- “Obrigado”, de André Neves;
- “O rato e a montanha”, de Antonio Gramsci;
- “Se os tubaroes fossem homens”, de Bertolt Brecht;
- “Uma criança única”, de Guojing;
- “O que é a liberdade?”, de Renata Bueno.
Pela Denise:
- “Na Terra dos livros”, de Quint Buchholz
- Os livros da Julia Donalson, em inglês, muitos tem vocabulário rico, como o “Room in the Broom”
- “Lost in translation: Um compêndio ilustrado de palavras intraduzíveis de todas as partes do mundo”, de Ella Frances Sanders
- “Achimpa” e “A greve”, da Catarina Sobral
- “A guerra do pão com manteiga”, do Dr. Seuss
- Livros de capítulos mais simples (como “Casa da Árvore Mágica”) X livros com vocabulário mais rico, como os do Roald Dahl, “A teia de Charlote”, “Cronicas de Nárnia”, “Harry Potter”.
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No episódio de hoje vamos falar sobre a necessidade (ou não) de se ler “temas difíceis” com as crianças. São muitos os temas considerados “difíceis”: morte, velhice, solidão, abuso, pobreza, homofobia, racismo, religião, política, capacitismo, etc. Hoje vamos focar em morte, depressão, refugiados e tristeza. Esses temas são difíceis pra quem? Pro adulto moderador ou pra criança? Por que ler esses temas? Há algum cuidado especial que se possa ter ao ler um livro assim?
**** Livros indicados nesse episódio:
Pela Denise:
1. Sobre morte
- “A ilha do vovô”, de Benji Davies;
- “A árvore das lembranças”, de Britta Teckentrup;
- “Pra onde vamos onde desaparecemos”, de Isabel Minhós Martins.
2. Sobre depressão/velhice/tristeza
- “Blue”, da Britta Teckentrup (em português no podcast Livros que amamos);
- “Eu fico em silêncio”, de David Quimet;
- “Guilherme Augusto Araujo Fernandes”, de Mem Fox.
3. Sobre refugiados
- “Um outro país para Azzi”, de Sarah Garland (formato HQ);
- “Migrantes”, de Issa Watanabe (livro-imagem);
- “A viagem”, de Francesca Sana.
Pela Natália:
1. Sobre velhice
- “Mari e as coisas da vida”, de Tine Mortier;
- “Jubilo”, de Andrea Pizarro.
2. Sobre morte e depressão
- “O coração e a garrafa”, de Oliver Jeffers;
- “Pode chorar, coração, mas fique inteiro”, de Glenn Ringtved;
- “Vazio”, de Anna Llenas.
3. Sobre guerra e tragédias
- “A guerra”, de José Jorge Letria;
- “Diário de Blumka”, de Iwona Chmielewska;
- “Um dia um rio”, de Leo Cunha;
- “Tio Flores: Uma história às margens do rio São Francisco”, de Eymard Toledo.
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Vira e mexe nós recebemos uma mensagem no Instagram assim: “vc poderia me indicar livros pra ajudar no desfralde? Ou, meu filho é tímido, vc me indica livros para ensinar a socializar?” Também já vimos pedidos de indicação pra criança comer mais legumes, dar abraços nas pessoas, falar mais baixo... Será que vale a pena investir nesse tipo de livro? Literatura é lição de moral? O que a pessoa quer com esse livro? Ensinar/reforçar um valor (irc), um comportamento, o que/como sentir? Ou é pra identificar situações/conflitos/emoções? É iniciar uma conversa? Existe conexão com a criança pra isso? Estamos preparados e dispostos pra responder o que pode sair dali? Isso está “a serviço” de quem? Do adulto ou da criança? Existem bons livros que podem sim trazer “ensinamentos”, mas não porque esse seja seu propósito. Como saber a diferenca dos livros de qualidade pros duvidosos? Livros sobre emoções: necessários ou acabam caindo nas questões acima dos livros que querem “ensinar” algo? Tem como falar de emoções nos livros sem cair nessa licao de moral?
**** Livros indicados nesse episódio:
Pela Natália:
- “A sombra do elefante”, de Nadine Robert;
- “Leve”, de Sandra Dieckmann;
- “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque;
- “Clara e o homem na janela”, de Maria Teresa Andruetto”;
- “Ernesto”, de Blandina Franco;
- “A alma perdida”, de Olga Tokarczuk;
- “Lá e Aqui”, de Carolina Moreyra;
- “Lina e o Balão”, de Sakai Komako;
- “O menino que queria virar vento”, de Pedro Kalil Auad;
- “Selvagem”, de Emily Hughes;
- “Flicts”, de Ziraldo;
- “O coração e a garrafa”, de Oliver Jeffers;
- “Sábado”, de Oge Mora;
- “Pequena Coisa Gigantesca”, de Beatrice Alemagna. Pela Denise:
- “O Coelho Escutou”, de Cori Doerrfeld;
- “Red, red red”, de Poly Dunbar;
- “Grumpy Monkey”, de Suzanne Lang;
- “A Raiva”, de Blandina Franco;
- “Um mar de lagrimas”, de Alejo Valdearena;
- “Pedro Vira Porco Espinho”, de Janaina Tokitaka;
- “O leao da neve”, de Jim Helmore;
- “Ninguem vai ficar bravo”, de Toom Tellegen;
- “Vazio”, de Anna Llenas;
- “O casaco de Pupa”, de Elena Ferrandiz;
- “Eu não tenho (muito) medo do escuro”, de Anna Milbourne;
- “Hoje eu me sinto” (abecedario), de Madalena Moniz;
- Pros maiores: “Joana e Lia” (ciúmes, rivalidade), “Eu fico em silencio” (inadequação, depressão).
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