Quer saber como é o trabalho de inteligência da Diretoria de Fiscalização (DIFIS) da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP)? Então, fique ligado neste 21º episódio do Sefaz Conecta com o auditor fiscal Márcio Rodrigues da Costa Araujo, da Assistência Fiscal de Monitoramento e Inteligência (AFMI). “O nosso desafio principal é o combate à fraude fiscal estruturada e que por si só não tem uma receita de bolo. Hoje a gente tem diversas infrações, não só de sonegação fiscal, evasão fiscal mas também temos grandes grupos que se reúnem de forma indevida para fraudar o tributo", explica.
Ele diz também que nem todo trabalho da Inteligência resulta em operações de fiscalização externa, até mesmo porque a AFMI também faz o monitoramento dos contribuintes. “Quando você trabalha num setor de manutenção, você tem uma manutenção preventiva e uma manutenção corretiva. E a área de monitoramento trabalha, vamos dizer assim, mais próxima ao fato gerador de uma irregularidade, de uma fraude, te diria que é um grande escudo, para evitar que ocorram a fraude e caso ela ocorra, você identifique logo no primeiro momento, sem a necessidades de desencadear uma operação na rua".
Além de detalhar todo o processo de organização de uma operação de combate à fraudes fiscais, Márcio conta como feita a escolha do nome da ação, quando é necessária a participação de outros órgãos do Estado – como as Polícias Civil e Militar - e também explica o trabalho conjunto com o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos no Estado de São Paulo (CIRA/SP).
Natural do Rio de Janeiro e torcedor do Vasco da Gama, ele é engenheiro de Produção e boa parte da sua trajetória profissional foi na Petróleo Ipiranga, onde trabalhava na área de lubrificantes com foco em marketing, novos produtos e aplicação.
Márcio descobriu recentemente um hobbie do qual já está apaixonado: “Tenho um VW/Fusca 86 placa preta, que é um excelente passatempo e que ganhei da minha filha"". Inclusive, ele já se programa participar de um Encontro Nacional de Fusca, no interior paulista. “Transmiti isso para minha filha e hoje ela só quer andar no fusca".
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