
Ninguém duvida da importância nem do poder das palavras. Precisamos delas em cada omento, por mais quotidiano ou ímpar que seja. Os poetas reconhecem-lhe a sua magia, o seu peso. O decote que têm, que deixam antever algo sensual, que fica levemente escondido, velado. E este quinto episódio do Se as Palavras tivessem Decote recolhe alguns dos (muitos) poemas sobre a palavra. Seleção difícil, mas acabou por ser esta.
Leituras:
Mário Cesariny, You are Welcome to Elsinore
Eugénio de Andrade, As Palavras
Cecília Meireles, Não Digas Onde Acaba o Dia
José Saramago, Poema à Boca Fechada
Alexandre O’Neill, Há Palavras que nos Beijam
Júlio Pomar, Segunda Nota Explicativa
Manoel de Barros, O Apanhador de Desperdícios