
A pequenez e a grandeza. Nossa e dos outros. Os disfarces de todos os dias para esconder uma e aumentar outra. São poucos os que hoje usam sandálias de vento e permitem a quem os vê, sentados, julgar o que quiser.
Este episódio, em que tomámos emprestadas as palavras de Ruy Belo para o título, tem um pequeno conjunto de poemas que sempre me fez refletir sobre esta grandeza tão pobre que queremos exibir e também, no seu reverso, uma pureza tão singela que todos tentamos esconder.
Leituras:
Grandeza do Homem, Ruy Belo
Poema em Linha Reta, Álvaro de Campos
Da Observação, Mário Quintana
Meu Pai Tinha Sandálias de Vento, Fernando Namora