
Sara Maia (PT, 1974) desenha desde que se lembra. Formou-se, entre 1991 e 1997, na Ar.Co (Centro de Arte e Comunicação Visual), em Lisboa, contudo, desde a primeira adolescência que revelava um talento acima da média, já na sua linguagem figurativa, altamente narrativa e por vezes de temática grotesca, que a aproxima do neoexpressionismo inglês das décadas de 1950 e 60 e, nomeadamente, de Paula Rego. Expõe, coletivamente, desde 1992 e, individualmente, desde 1995, tendo no seu currículo presenças em diversas instituições nacionais e internacionais, onde se incluem importantes prémios. O percurso de Sara Maia não é linear e vive de urgências, da vontade de fazer. Recentemente mudou-se para os Açores e é a partir da ilha que continua a encantar o mundo com as suas obras de Arte. Nesta conversa, falou-nos dos três meses que passou no México e do que essa estadia trouxe à sua obra. Uma mulher extraordinário, uma artista plena.