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RBP 253: Short Friday — Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.
Minha mãe ia precisar resolver um problema no centro da cidade. Meu pai estava trabalhando e eles não tinham com quem me deixar, já que não tínhamos parentes que morassem próximo. Tínhamos amigos da família, mas nenhum tinha filhos da minha idade. Foi aí que eu disse que queria ir para a casa do Gutinho, meu amigo da escola. Ele se gabava de que os pais eram ricos, donos de confeitaria e de churrascaria. E a ideia era ir para lá, porque com certeza eles teriam comida gostosa, doce e salgada. Era isso, eu ia tirar minha barriga da miséria!
Minha mãe ligou para a casa de Gutinho e acertou tudo.
A casa era grande e o quarto de Gutinho tinha muitos brinquedos. Nos divertimos à beça, mas minhas expectativas eram para a hora do almoço. Já sabia o que iria escolher: um belo pedaço de carne mal-passada e uma fatia de bolo de chocolate na sobremesa.
Nos sentamos na mesa e quando a mãe dele me entregou o prato, que decepção!
Era arroz sem sal, feijão sem gosto e um ovo frito... Até casca encontrei no ovo. De sobremesa, só um docinho de banana, daqueles industrializados.
É como dizem: em casa de ferreiro o espeto é de pau.
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RBP 253: Short Friday — Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.
Minha mãe ia precisar resolver um problema no centro da cidade. Meu pai estava trabalhando e eles não tinham com quem me deixar, já que não tínhamos parentes que morassem próximo. Tínhamos amigos da família, mas nenhum tinha filhos da minha idade. Foi aí que eu disse que queria ir para a casa do Gutinho, meu amigo da escola. Ele se gabava de que os pais eram ricos, donos de confeitaria e de churrascaria. E a ideia era ir para lá, porque com certeza eles teriam comida gostosa, doce e salgada. Era isso, eu ia tirar minha barriga da miséria!
Minha mãe ligou para a casa de Gutinho e acertou tudo.
A casa era grande e o quarto de Gutinho tinha muitos brinquedos. Nos divertimos à beça, mas minhas expectativas eram para a hora do almoço. Já sabia o que iria escolher: um belo pedaço de carne mal-passada e uma fatia de bolo de chocolate na sobremesa.
Nos sentamos na mesa e quando a mãe dele me entregou o prato, que decepção!
Era arroz sem sal, feijão sem gosto e um ovo frito... Até casca encontrei no ovo. De sobremesa, só um docinho de banana, daqueles industrializados.
É como dizem: em casa de ferreiro o espeto é de pau.

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RBP 240: Easy News — Por que as casas brasileiras e americanas diferem tanto?
Você já se perguntou por que as casas americanas são tão diferentes das brasileiras? Essa diferença tem raízes históricas e culturais profundas. Nos Estados Unidos, a colonização começou nas áreas do norte, ricas em madeira. Isso influenciou o uso desse material nas construções. Além disso, após a Segunda Guerra Mundial, o uso de materiais pré-fabricados se tornou comum por lá. No Brasil, por outro lado, as construções sempre foram mais artesanais devido à colonização pelo litoral.
As casas americanas utilizam técnicas como o uso de drywall e sistemas de ar-condicionado central. Esses métodos ajudam a controlar a umidade e a preservar os materiais usados nas construções. No entanto, no Brasil, ainda há uma limitação na oferta de madeira de reflorestamento e o custo elevado do ar-condicionado limita seu uso. Além disso, os brasileiros têm uma preferência por construções mais robustas, feitas de concreto e tijolo. Essa escolha cultural está ligada à sensação de segurança que esses materiais transmitem.
Mas será que um dia o Brasil adotará técnicas semelhantes às dos Estados Unidos? As tendências de construção estão sempre evoluindo, talvez com o tempo vejamos mais casas brasileiras adotando elementos das construções americanas. A inovação poderia trazer benefícios em termos de tempo e custo de construção. Contudo, cada país tem sua identidade única na arquitetura, moldada por sua cultura e história. E você, gostaria de ver casas brasileiras mais parecidas com as americanas?