
Em mais de um milênio de existência, a cosmovisão iorubá desenvolveu abordagens filosóficas e terapêuticas que oferecem possibilidades extraordinárias para a autoconsciência e a saúde emocional. Porém, fora do continente africano e para além de contextos religiosos, ainda se conhece pouco a respeito dessas práticas em comparação a culturas ancestrais mais secularizadas, como as orientais. É essa lacuna que a pesquisadora e artista multidisciplinar Juliana Luna busca preencher com seu Método Aluna (alunamethod.com), que combina africanismo, ciência lunar e disciplinas orientais para promover autoconhecimento, descolonização e uma reconexão com a própria ancestralidade e inteireza.