
No momento em que o Amazonas completa um ano da explosão de mortes na segunda onda da covid-19, parte do gatilho que causou o caos e colapso do sistema de saúde volta a ser ativado. Desta vez, contra os direitos das crianças e adolescentes. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem sigilo de 100 anos sobre sua carteira de vacina e todos os demais membros da família vacinados, puxou mais uma vez o bonde. No dia 6 de janeiro, logo após a Anvisa autorizar a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos criticou a medida, levantou dúvidas sobre a vacina e exortou pais a não seguirem a recomendação. Ao contrário do que defendem os bolsonaristas, o debate sobre os "direitos dos pais" e sobre a vacinação não ser obrigatória não encontra amparo no texto constitucional e nas legislações vigentes no País. Para esclarecer o tema, o podcast Exclusiva recebe o Defensor Público Helon Nunes e o advogado Yuri Dantas.