
Criado pelo artista de Hong Kong, Kasing Lung, e produzido pela Pop Mart, o Labubu virou símbolo de desejo, investimento e até status. Mais que um boneco fofo, ele representa como a cultura dos fandoms e a economia do colecionável estão redesenhando o consumo.
E aí entra algo central: o culto à fofura. Na Ásia, a estética do “kawaii” não é só infantil, é também política e cultural. O Labubu captura isso e leva além, transformando um monstrinho de olhos arregalados em ícone fashion, acessório de bolsa e até peça de leilão.
O que podemos aprender com isso para o Brasil? A estética afetiva, o brincar, a nostalgia… tudo isso tem espaço na moda nacional. Nós temos personagens, folclores e símbolos que poderiam virar colecionáveis, cruzando moda, design e cultura popular.
O Labubu não é só um boneco. Ele é um case de branding, de construção de desejo, de como se cria comunidade em torno de um objeto. Isso é aprendizado para moda, varejo e até gastronomia no Brasil.